Qual é o forno ideal para sua padaria?

Escolher o forno ideal é uma decisão crítica para qualquer padaria que busca garantir a excelência dos seus produtos. Durante a FIPAN 2024, o Chef Marcos Pikina, embaixador da Ramalhos no Brasil, destacou os principais pontos para a escolha do forno e como a escolha deve ser alinhada com as necessidades específicas de sua produção. Afinal, diferentes produtos exigem características distintas de assamento para atingirem a perfeição.

Compreenda as necessidades da produção

O primeiro passo na escolha do forno ideal é identificar o tipo de produto que sua padaria mais produz. Segundo o Chef Pickina, se a especialidade da casa são pães com casca, o forno de lastro é uma excelente opção. Este tipo é conhecido por manter uma temperatura estável e por assar o pão diretamente na pedra, resultando em uma casca crocante e um miolo macio, preservando a umidade essencial para a qualidade e durabilidade do pão.

Por outro lado, se a sua produção inclui itens que exigem crocância extra, como croissants e massas folhadas, o forno de convecção é mais indicado. Esse tipo utiliza circulação de ar quente para proporcionar a leveza e a crocância desejadas nesses produtos.

Mas, quais são os tipos de fornos e suas aplicações?

Para ajudar na escolha, o Chef Pickina detalhou os principais tipos de fornos e suas aplicações na panificação:

  • Forno de Lastro: ideal para pães com casca que requerem crocância, mantém a umidade do pão e oferece uma casca crocante. É perfeito para padarias que priorizam qualidade e consistência.
  • Forno de Convecção: ótimo para produtos que requerem crocância, como croissants. Sua rápida circulação de ar quente ajuda a criar texturas leves e crocantes.
  • Forno Rotativo: indicado para padarias de alta produção, permite assar grandes quantidades de uma só vez, sendo ideal para itens como pães de hambúrguer e panetones em larga escala.

Além de escolher o adequado ao tipo de produto, Pickina ressalta a importância de considerar a eficiência energética. Os fornos Ramalhos são projetados para manter temperaturas constantes com baixo consumo de energia, o que pode resultar em economias significativas, especialmente para padarias que operam com grandes volumes.

O forno ideal depende das suas necessidades

A escolha deve ser baseada nas características dos produtos que você mais produz e no volume da sua produção. Avalie sua rotina e determine qual é a sua real necessidade. Enquanto o forno de lastro pode ser a melhor escolha para pães artesanais, o forno de convecção é ideal para itens crocantes. Já para produções em larga escala, o forno rotativo oferece a eficiência necessária.

Confira a palestra completa:

FIPAN 2024: descubra a maior feira de panificação e confeitaria da América Latina

Na próxima semana, as ruas de São Paulo vão se encher do aroma tentador de pães, com a chegada da FIPAN 2024. Este evento, o maior da indústria de panificação e confeitaria da América Latina, acontecerá de 23 a 26 de julho no Expo Center Norte, na capital paulista. Com uma agenda diversificada e repleta de novidades, o espaço de 68 mil m² será um ponto de encontro crucial para profissionais do setor. 

Espera-se a visita de mais de 60 mil pessoas e a participação de mais de 450 expositores. A feira é reconhecida como um catalisador de negócios, proporcionando a panificadores, confeiteiros, chefs e empresários a oportunidade de descobrir novos produtos, tecnologias e alternativas ecologicamente corretas que estão redefinindo os padrões da indústria. 

Inovações na FIPAN

Este ano, inovação e sustentabilidade são as palavras-chave na FIPAN 2024. O evento enfatizará a importância de práticas ecológicas na indústria alimentícia, com expositores apresentando produtos e métodos que minimizam o impacto ambiental das operações de panificação e confeitaria. 

Os participantes terão acesso a uma série de workshops, palestras e demonstrações práticas lideradas por renomados profissionais do setor. Estas sessões são projetadas para inspirar e educar sobre as últimas tendências em gastronomia e gestão de negócios, abrangendo desde o aprimoramento de técnicas tradicionais de panificação até o uso de tecnologias emergentes, como automação e inteligência artificial. 

Confira os destaques da FIPAN

Dentre os eventos paralelos deste ano, destacam-se as arenas especializadas como a Arena do Pão, Arena do Confeiteiro e FIPAN Pizza, além de novidades como o Espaço Fermentação Natural e a Arena Gelato. A tradicional Estação Café também estará presente, prometendo ricas discussões e networking sobre as tendências e inovações na indústria do café. 

Na Arena do Pão, a terceira edição do Campeonato Nacional de Panificação será uma das grandes atrações, com competições que envolvem desde baguettes até pães brasileiros com ingredientes nativos. A Arena do Confeiteiro, o maior espaço deste ano, sediará o elogiado Concurso de Bolos, apresentando obras incríveis de cake design e esculturas de chocolate. 

A FIPAN Pizza promete ser um centro de atividade vibrante, com a organização do Campeonato Internacional de Pizza que selecionará um finalista para a competição mundial na Itália em 2025. Já o Espaço Fermentação Natural trará uma nova luz sobre as tradições de panificação artesanal e o uso de Levain, explorando combinações de sabores e técnicas avançadas. 

Com uma programação repleta de inovações, aprendizado e oportunidades de networking, este evento promete não apenas orientar os profissionais sobre como se adaptar às novas demandas do mercado, mas também inspirá-los a liderar com criatividade e responsabilidade. Não perca a chance de fazer parte deste evento

Cotação de trigo: como afeta a fabricação de pães? Veja!

O mercado agrícola brasileiro é, sem sombra de dúvidas, o maior produtor mundial. Só no ano de 2019, o país bateu o recorde, com mais de 240 milhões de toneladas. Seguindo essa premissa, é fatídico o impacto que esse setor gera no segmento na cotação do trigo e a produção derivada dele.

Para os brasileiros que atuam nesse setor, um grande desafio: manter os custos de produção sem impactar no produto final. Com a pandemia, o cuidado dos empresários desse segmento é ainda maior.

Mesmo que o Brasil seja um dos mais fortes na produção — 5,5 milhões de toneladas para ser mais exato, segundo o Conab — há uma certa movimentação que pode deixar os consumidores e produtores do derivado desse insumo em alerta. Entretanto, apesar disso, ainda são grandes as oportunidades do mercado.

A priori, o principal passo é saber como está a atual cotação da safra e assim, acompanhar quais são os rumos que o setor de panificação, por exemplo, pode tomar. Você acompanha e entende quais são os impactos na fabricação de pães? Caso seja um empreendedor do segmento, confira a leitura deste artigo!

Por que a cotação de trigo varia?

Existem diversas razões que podem ocasionar a variação do trigo, uma delas é a quantidade de produção atrelada às alterações climáticas. Em seguida, a demanda altamente aquecida e o dólar valorizado encabeçam as causas do impacto no setor.

O estado do Paraná, por exemplo, o maior produtor do país, elevou a saca comercializada a um pico de R$ 77 em maio de 2020. Essa mudança foi fundamental para este estado, que durante muitos anos, viu o preço do seu produto atingir marcas amargas.

Entretanto, outros importantes fatores elevaram o preço do insumo, o que gerou impacto nas panificadoras brasileiras. Com a desvalorização do real frente ao dólar brasileiro, o país vizinho, Argentina, estremeceu suas vendas, deixando o Brasil sem espaço para importação.

Esse cenário atípico foi fator fundamental para saltar o preço do cereal entre US $190 a US$ 240 em apenas dois meses. Com isso, surgiu a necessidade de importar de outros países, como Estados Unidos e Rússia.

Com a moeda nacional desvalorizada, a cotação do trigo aumentou, gerando altos custos para o empreendedor brasileiro que depende desse tipo de matéria-prima.

Na medida que esse cenário acontece, por ser uma cascata, é inevitável que o consumidor final de produtos derivados de trigo sintam a diferença no bolso. Isso faz com que a receita de empreendedores diminua. E é justamente por essa razão que é tão importante conhecer e se adaptar frente a cotação do trigo.

Qual o histórico de cotação de trigo?

Esse tipo de insumo está presente nas produções alimentícias há muito tempo. Entretanto, no lado ocidental, o surgimento dele demorou um pouco. Em nosso país, somente no período colonial que estão os primeiros registros. Entretanto, o clima de temperatura elevada dificultou a expansão do cereal.

Na região do sul do Brasil que ele se destacou, apesar dos altos em baixos. No século XVIII, por exemplo, o trigo quase desapareceu em decorrência de ferrugem nas folhas. Somente após a chegada de alemães e italianos no século XIX que o mercado reaqueceu. Destaque especial para o Paraná e Rio Grande do Sul.

Novamente, já no século XX, a produção novamente foi quase devastada, dessa vez pela qualidade das sementes adquiridas. Com isso, o governo brasileiro estimulou diversos centros de pesquisas que compreendessem a valorização do insumo.

A política nacional é outro fator que influencia nos níveis de produção e, consequentemente, na sua cotação. Com o período da Segunda Guerra Mundial, diversas políticas foram desenvolvidas, o que tornou o Brasil mais auto suficiente para consumir o trigo.

Apesar de existir produção brasileira, não há como atender toda a necessidade do país e é justamente por esse motivo que leva a indústria alimentícia, em principal, a importar da Argentina.

Além disso, o país precisa produzir quantidade suficiente para exportação e assim, completar o ciclo do mercado agrícola e não somente atender a demanda interna. Dessa forma, a Argentina sempre foi um grande dependente do Brasil para a venda dos seus insumos.

Acontece que no último ano, o governo argentino decidiu expandir seus horizontes — em especial, o mercado asiático — o que levou o maior país da América do Sul a buscar outras fontes.

Com isso, o setor de panificação, o maior utilizador do cereal, viu a expansão da matéria-prima. Mesmo com muita reflexão sobre os custos, é inegável o impacto proporcionado. Com isso, o consumidor final de pães e massas passa a diminuir o consumo, uma vez que encarece o preço dos produtos.

E a demanda menor pode levar a diversos prejuízos ao empresário, sendo uma cascata monetária que impacta diretamente em diversas áreas, como a mão de obra e até mesmo na qualidade do produto final.

Qual a expectativa para a variação da cotação de trigo?

Quem se preocupa com a gestão de qualidade da sua produção, sabe que os insumos estão diretamente ligados a esse ponto. Não basta cuidar apenas do sistema, máquinas, mão-de-obra se é utilizado qualquer tipo de cereal. Com o trigo não é diferente e, por isso, a preocupação com a cotação do trigo.

Sabendo disso, o mercado brasileiro que utiliza esse material deve estar atento não somente ao preço, mas em qual tipo de trigo vem sendo adquirido. Nessa empreitada, é necessário destacar quais são as expectativas para a cotação do trigo.

Com o cenário caótico da pandemia do novo coronavírus, COVID-19, alguns novos olhares foram tomados dentro deste setor. Derivados do trigo se tornaram itens mais consumidos e para isso, a demanda do material cresce cada vez mais e com a alta do dólar, estimula a produção brasileira, mesmo que seja dificultada pelo clima.

À medida que essa necessidade dilata, encontramos agricultores sulistas focados em otimizar seus sistemas de produção. Já em outro campo, empresas que utilizam o derivado devem estar cada vez mais atentos ao mercado.

Saber como evitar o desperdício na produção não é mais apenas uma importante preocupação e sim, uma regra que deverá ditar toda a cadeia produtiva. É fundamental construir medidas que otimizem toda a indústria.

Esses tipos de práticas são fatores precisos para otimizar a indústria e dessa forma, sem impactar no preço final da panificação e, consequentemente, afastando os consumidores responsáveis por manter o giro do negócio.

Seja por meio de máquinas que estimulem a produtividade e eliminem gargalos ou até mesmo, treinar sua equipe de chão de fábrica. É preciso entender quais são as formas de tornar a produção mais eficiente e com menor quantidade de desperdícios que geram custos.

Além disso, é preciso direcionar gestores a entender quais são as atividades que agregam e não agregam os processos de fábrica. Infelizmente, empresas que não entendem isso, além de tornar menos efetiva, faz com que a produção se torne mais cara.

E em tempos pandêmicos, quanto melhor for a saúde financeira do negócio, melhores são as chances de se manter forte no mercado. Mas afinal, o que podemos fazer para acompanhar as cotações e evitar que sejamos tão impactados por diversos fatores, que, até mesmo, não estão nas suas mãos?

Como acompanhar as variações de preços com a cotação de trigo?

O primeiro passo é, sem dúvida nenhuma, entender como vem sendo a variação do dólar e se há supervalorização do mesmo em relação ao real. Isso faz com que a demanda brasileira necessite importar os insumos fora do país e consequentemente, elevar o preço do cereal.

Todavia, outro cenário muito importante que deve estar ligado a preocupação dos empreendedores brasileiros que utilizam o insumo é o clima. Mesmo que exista necessidade de importar, também existem a produção de trigo nacional.

O nosso país é mundialmente conhecido pela sua força agrícola. Tal imagem é refletida no desenvolvimento de pesquisas e até mesmo, inovações no segmento que são pautadas em promover a agricultura brasileira. Não sendo diferente, o trigo se beneficia disso.

Como o trigo, para ser plantado e colhido, é preciso que seja feito em locais onde a temperatura é mais baixa — o que é ocasionalmente feito na região do país. Com o avanço da tecnologia, a produção do cereal utiliza diversas ferramentas e soluções que promovem o plantio.

Dessa forma, outra responsabilidade que o empreendedor deve ter é acompanhar quais são as tendências da agricultura. Afinal, ele será o principal comprador do bem que é incluído na sua linha de produção. Além disso, quanto melhor for o cuidado da agricultura brasileira voltada para o trigo, melhor será a qualidade do cereal, o que, consequentemente, afeta em seu produto.

Como saber as épocas das safras de trigo?

Como adiantamos, o trigo brasileiro depende muito da temperatura. É justamente por essa razão que a produção não é feita em qualquer lugar. Todavia, hoje existem diversas empresas especialistas que suportam os compradores do material a entender melhor sobre as tendências do mercado.

Obviamente, o período de alta safra do trigo brasileiro é no inverno, ou seja, durante os meses de julho a setembro. É nessa época do ano que a cotação diminui e assim, o empreendedor brasileiro consegue adquirir esse insumo como um preço mais acessível, sem impactar tanto em seus custos.

Como acompanhar os fatores climáticos para a colheita de trigo?

Uma excelente forma de fazer esse acompanhamento é por meio do calendário agrícola. O planejamento é a base de tudo para qualquer segmento e, assim, no segmento da panificação não é diferente.

Existem diversos fatores que levam às mudanças climáticas e adotar essa ferramenta suporta evitar qualquer tipo de surpresa e mudanças repentinas na compra da matéria-prima. Com maior conhecimento sobre isso, é possível prever até mesmo aumentos nos custos e tomar as melhores decisões que não impacte seu negócio diretamente.

Com o calendário, diversas informações ligadas ao plantio do trigo são fornecidas, como: precipitação anual, ciclos chuvosos, velocidade do vento, variação de temperatura, umidade do ar, épocas corretas de plantio e colheita das principais culturas produzidas em cada região e zoneamento agrícola.

Lembrando que, a cada região brasileira os climas são extremamente diferentes e no caso do trigo, é preciso que estejamos focados na região sul brasileira. O norte e o nordeste, por exemplo, representam pouquíssima influência na cotação do trigo.

No caso desse cereal, geralmente em maio é realizado o plantio e somente em setembro a dezembro que conseguimos colher. Outro ponto de atenção sobre ele é que a agricultura ocorre em solos que não são compactados e que demandam pouca fertilidade.

Qual a importância da panificação ter ferramentas de acompanhamento?

Assim como qualquer setor, existem fatores externos que influenciam no desempenho do negócio. Surpresas vão surgir, mas é preciso entender quais são os mecanismos corretores para não sair prejudicado por algo que não está em nossas mãos.

O calendário de plantio é uma ferramenta chave para o segmento que entende a importância de um bom planejamento de gestão. Afinal, nada adianta se preocupar com questões internas, se existe uma forte dependência de matéria-prima que norteia toda a produção.

No último ano entendemos de maneira geral a importância de buscar maneiras alternativas de fugir desses tipos de situações — ou ao menos, reduzir o impacto. O plantio do cereal brasileiro é um claro exemplo de uma realidade que pode levar à falência do segmento.

Um bom empreendedor deve reconhecer isso e colocar dados e informações ao seu lado. Isto é, fatores climáticos, políticos e até mesmo, sanitários. Já pensou o impacto que a soma desses três parâmetros pode trazer para a sua panificadora?

A cotação do trigo tem uma responsabilidade muito grande no setor de panificação. É tão grande a influência que uma simples variação climática torna elevado de maneira expressiva o valor da saca do cereal. Sendo assim, um empreendedor desse setor deve estar atento e se planejar para não prejudicar na venda de produtos de grande saída, como pães, roscas e congelados.

É muito importante que você empreendedor entenda e acompanhe as movimentações e tendências do mercado de panificação. Como fazer isso? Curta a nossa página no Facebook e veja mais conteúdos exclusivos que serão fundamentais para agregar na gestão do seu negócio. Até mais!

Veja as principais tendências para a indústria de panificação para 2022!

2020 (e este ano de 2021!) foram atípicos nos quatro cantos do mundo e na indústria de panificação não foi diferente. A pandemia da Covid-19 pegou, em especial, o comércio de surpresa. Apesar de as padarias serem consideradas negócios essenciais e não precisarem passar pelo fechamento, elas sentiram o movimento diminuir.

Essa queda no movimento e na receita foi reflexo dos decretos de isolamento social, que reduziu a circulação de pessoas nas ruas e proibiu os atendimentos presenciais. Um balanço da Indústria de Panificação e Confeitaria (ABIP), o setor apresentou queda de 3,3% no faturamento.

Ainda assim, o cenário não foi tão negativo quanto poderia ter sido. Mesmo com a retração de 3.3%, a indústria da panificação faturou R$91,94 bilhões, sendo que a produção própria foi um dos maiores impulsionadores das padarias.

E em 2022? Quais são as tendências e perspectivas para o setor? Quais tecnologias e ações os empresários não podem deixar passar? Para entender isso e muito mais, acompanhe este guia.

Como está a indústria da panificação atualmente?

Apesar de a pandemia do novo coronavírus ter freado o comércio e provocado queda no faturamento e crescimento, a indústria da panificação já vem se mostrando resiliente e se recuperando da crise. Com a utilização de novas estratégias e com a produção própria, as padarias vêm segurando as demissões e tentando evitar novos problemas.

Com inovação e adequação às novas tendências, a própria ABIP acredita que a queda no faturamento de 2020, com recuperação em 2021. Além disso, como dito, a fabricação própria foi um dos destaques. Esses produtos representaram 61,65% do faturamento, seguido dos produtos de revenda com 38,35% do faturamento.

Outro cenário é o ticket médio por cliente. Apesar da queda na movimentação e fluxo de clientes, o ticket médio aumentou, mas isso é reflexo da elevação de preços dos produtos do setor.

Quanto ao tradicional tipo de pão francês, ele ainda é o principal produto de saída das padarias, mesmo com o aumento do mix de produtos do setor. Além disso, as pessoas vêm parando de demonizar o pão nas dietas. Esse é o produto que vem compondo a mesa por ser um alimento fonte de fibras e energia. O consumo ficou em -3,40%. Porém, mesmo com o resultado negativo, esse número representa crescimento em relação a 2018 e 2019.

Por que estar atento às tendências da indústria de panificação?

Mesmo com os resultados negativos, a indústria da panificação conseguiu se manter durante a pandemia. Especialistas do setor, como o presidente da ABIP, acreditam que em 2021 o setor conseguirá se reerguer e superar os resultados. No entanto, é preciso que o empreendedor se atualize.

Esse crescimento somente será possível se as padarias inovarem em seus produtos e serviços e atenderem às novas expectativas e tendências dos consumidores. O otimismo para o ano também requer que os estabelecimentos atuem na integração de processos, para que todo o processo, desde o atendimento até a produção, sejam mais eficientes, econômicos e de qualidade.

Essa integração também vem se mostrando importante entre o setor da panificação e o da confeitaria. Quando você oferece esses dois mercados na sua padaria, tende a aumentar o seu mix de produtos e o ticket médio dos seus clientes.

Diante desse novo cenário, por mais que as padarias sejam negócios antigos e fortemente tradicionais, é preciso inovar e se modernizar diante das novas tendências do setor. Caso contrário, os novos modelos de empreendimentos tomam o espaço daqueles que não se adéquam às novidades.

Além disso, é importante que os empreendedores do setor entendam a diferença entre manter as essências dos produtos e das padarias tradicionais, ao mesmo tempo que se modernizam e inovam. Afinal, a inovação e melhorias não são sinônimos de parar no tempo.

Quais são as principais tendências para a indústria da panificação em 2022?

Agora que já temos um panorama da indústria de panificação em 2020 e uma dose de otimismo em 2021, vamos conhecer as tendências para o setor. Você perceberá que todas as inovações e experiências voltadas aos clientes estão relacionadas à tecnologia. São soluções que buscam aprimorar e inovar em serviços e produtos tradicionais. Como dissemos, se manter tradicional não quer dizer parar no tempo.

Com isso em mente, confira quais são as principais tendências de produtos e serviços para a panificação em 2022 e para os próximos anos.

Boa aparência

“Primeiro comemos com os olhos”. Certamente você já ouviu essa frase. A aparência dos alimentos e do estabelecimento é o primeiro pilar da decisão de compra do consumidor, principalmente se tratando da indústria de alimentos.

A boa aparência do seu estabelecimento e dos seus produtos também está relacionada à higienização do local. Espaços amontoados e produtos nada atraentes visualmente estão cada vez mais prejudicando os comércios. Nesse sentido, também é preciso ter atenção quanto ao uniforme dos colaboradores, desde aqueles responsáveis pelo atendimento até os padeiros.

A dica aqui é pensar nos mínimos detalhes, desde a iluminação até a disposição dos produtos. Afinal, a sua padaria não é somente um ambiente, ou um ponto comercial, onde o consumidor entra, compra e vai embora. O seu espaço precisa ser confortável, agradável e, principalmente, com uma boa aparência. Caso contrário, algum cliente em potencial nem mesmo se dará ao trabalho de entrar.

Então, lembre-se que antes comemos com os olhos. Por isso, a limpeza, a organização, uma decoração coerente, confortável e uma boa disposição de produtos tem o poder de atrair o nosso paladar e a fidelização dos consumidores.

Outro ponto que merece a sua atenção e é capaz de “puxar” os clientes para dentro da sua padaria é a vitrine. Uma boa disposição de produtos na sua fachada pode ser mais atrativa do que cartazes de promoções e luzes piscando o tempo todo.

Se a sua padaria é artesanal, por exemplo, exponha alguns dos seus melhores produtos de maneira atrativa, indicando o tipo de produto — afinal, sabe-se que os artesanais e gourmet tendem a ser mais procurados.

O mesmo vale para a confeitaria. Se você atua com a venda de bolos e doces mais trabalhados, torne-os a cara da sua padaria. É preciso se diferenciar e captar aquele cliente que está passando na porta da sua padaria, seja pelo visual, seja pelo aroma.

Segurança alimentar na produção

A segurança alimentar é assunto sério, pois está interligada à saúde dos seus clientes e aos órgãos fiscalizadores, como a Anvisa. Esse termo se refere a um conjunto de práticas que vão desde o plantio até a venda. São ações que buscam a preservação de condições seguras para consumo dos alimentos e do seu valor nutricional.

No setor da panificação há muitos alimentos e matérias-primas com propriedades particulares e que precisam de atenção. Alguns processos e cuidados que se precisa ter em toda a rotina de uma padaria são:

  • controle e eliminação de roedores, insetos e outras pragas nas cozinhas;
  •  limpeza de todos os ambientes e das gôndolas;
  • resfriamento, congelamento e descongelamento em temperaturas e condições adequadas;
  • proteções contra contaminação em produtos secos e molhados;
  • higienização diária de utensílios, fornos e outros equipamentos essenciais para a cozinha da sua padaria.

Esses são alguns exemplos de boas práticas que promovem a segurança alimentar e que os consumidores e os mercados estão de olho e tendem a ficar ainda mais nos próximos anos. Desde o balcão de atendimento, os clientes estão cada vez mais observadores e críticos em relação à segurança na produção dos alimentos.

Falando em segurança na produção, também é imprescindível cuidar dos seus colaboradores. Eles precisam ter acesso a todos os EPIs necessários e estarem em condições para trabalho. Caso contrário, os padeiros podem se machucar e sofrerem acidentes de trabalho recorrentes, afetando a sua produção, a sua imagem e até mesmo aumentando os custos.

Alimentos funcionais

Os alimentos funcionais estão caindo no gosto dos consumidores e essa é uma tendência da indústria de panificação que se fortalecerá. Esse tipo de alimento é aquele que tem ingredientes benéficos à saúde e às funções básicas do nosso organismo.

Com a preocupação crescente em manter uma dieta balanceada e nutritiva, a busca desses alimentos vem aumentando, inclusive nas padarias. Os alimentos funcionais são capazes de atuar até mesmo na prevenção e controle de doenças e condições, como a diabetes, o câncer e a hipertensão.

Alguns compostos dos alimentos funcionais são:

  • isoflavonas: encontrado na soja e derivados;
  • ácidos graxos: encontrado em peixes, como o salmão, sardinha e atum;
  • ômega 3: também encontrado em alguns tipos de peixes;
  • licopeno: encontrado em alimentos de cor vermelha, como o tomate, goiaba vermelha e pimentão vermelho;
  • luteína: derivado de folhas verdes;
  • prebióticos: encontrados, por exemplo, em leites, banana e cereais integrais;
  • fibras: facilmente encontradas em ótimas concentrações em cereais integrais (aveia, farinha de trigo e centeio, por exemplo), em leguminosas e casca de frutas.

Então, uma das tendências é que as padarias passem não somente a priorizar esses produtos, como divulgar mais essas informações. Sendo assim, promova os seus produtos com alimentos funcionais e eduque os seus consumidores sobre a importância deles na dieta.

Uma dica para inovar e se diferenciar da concorrência é a posta nos doces funcionais. Esses são produtos da confeitaria que equilibram ingredientes-base com outros que possam inibir ou minimizar os seus efeitos. Por exemplo, o açúcar em uma torta de abóbora com vitamina C é considerado um alimento funcional.

Responsabilidade social

O que o seu negócio tem feito para a sociedade onde atua? A responsabilidade social engloba ações sociais para beneficiar as pessoas, como por meio de práticas que promovem a igualdade social. Esse é termo que vem crescendo na mídia, pois os consumidores estão mais atentos às boas ações praticadas pelas empresas onde consomem.

Os principais exemplos de responsabilidade social são:

  • Responsabilidade Social Corporativa;
  • Responsabilidade Social Empresarial;
  • Responsabilidade Socioambiental.

A Responsabilidade Social Corporativa está ligada ao compromisso ético e social da sua padaria e com o crescimento econômico da sociedade onde você atua. Algumas ações voltadas para esse exemplo são a melhoria da qualidade de vida dos seus colaboradores e de suas famílias, como distribuição de auxílios não obrigatórios, cestas básicas e estratégias de crescimento profissional.

A Responsabilidade Social Empresarial abrange a sua atuação de melhorias na qualidade de vida, incluindo não somente colaboradores e suas famílias, mas também estratégias de ações benéficas para os seus parceiros, como os fornecedores.

Já a Responsabilidade Social Ambiental, ou socioambiental, busca beneficiar tanto o meio ambiente quanto as pessoas que vivem nele. São ações com o objetivo de reduzir os impactos da degradação no ambiente, como o uso de embalagens sustentáveis inteligentes e do correto descarte de lixo e resíduos.

Inovação de produtos

Inovar em produtos novos e tradicionais não é perder a essência da sua padaria, como alguns empreendedores acreditam. A inovação é sobre usar novos meios e tecnologias para melhorar os seus produtos.

A inovação tem se mostrado um dos pilares da decisão de compra e da fidelização dos clientes. Além de mais exigentes, os consumidores querem algo diferente e com maior valor agregado. Pense que com a tecnologia e o massivo uso das redes sociais, os clientes têm acesso às novidades dos quatro cantos do mundo. Com isso, eles passam a priorizar negócios que estão antenados a essas tendências.

As padarias artesanais também devem ter atenção quanto à inovação dos equipamentos utilizados, como as estufas de fermentação, para resultar em pães padronizados e com qualidade controlada. Além disso, os pães sem glúten, sem lactose e com baixo teor de açúcares, sódio e gordura tendem a ser mais procurados.

Essa é uma forma de inovar em produtos que são tradicionais e carro-chefe das padarias, como é com pães e bolos, porém com ingredientes novos, funcionais e que são cada vez mais buscados pelos consumidores. A inovação da sua produção também deve vir dos seus equipamentos e do seu atendimento, como balanças mais precisas, fornos eficientes e sistemas de atendimento para agilizar e aperfeiçoar o relacionamento com os consumidores.

Rótulos limpos

Os rótulos limpos, ou clean label, são as etiquetas e legendas nutricionais curtas e com uma linguagem clara, utilizando somente ingredientes popularmente conhecidos. Essa é uma forma de facilitar a interpretação dos consumidores, de forma que eles entendam o que estão consumindo.

Por exemplo, alguns ingredientes com termos científicos são reduzidos a “contém aditivos químicos”, ou “produto com aromatizante industrial”. Alinhado ao conceito de rótulo limpo, os clientes e o comércio estão priorizando os ingredientes e produtos naturais.

De uns anos para cá, os consumidores estão se atentando aos fatores nutricionais e reservando um tempo para a leitura do rótulo. Com isso, eles preferem aqueles sem aditivos químicos, sem gorduras trans e com ingredientes funcionais. Então, quando for montar as suas receitas e os seus rótulos e buscar por produtos de revenda, considere essa nova preocupação dos consumidores e dê preferência para os alimentos mais “limpos”.

Dicas saudáveis

Não é de hoje que as empresas vêm apostando no conteúdo educativo para instruir o seu público-alvo e captar clientes cada vez mais fiéis. Uma das maneiras de fazer isso é por meio de dicas e receitas saudáveis em um blog e nas suas redes sociais.

O marketing de conteúdo é uma estratégia para isso. Por meio de conteúdos relevantes para o seu público, você consegue gerar mais autoridade e ainda educa os consumidores para melhores escolhas. Nesse sentido, a nossa dica é que tenha um blog e faça postagens frequentes nas redes sociais do seu negócio.

Alguns conteúdos que você pode trabalhar são:

  • dicas saudáveis de produtos, ingredientes e receitas;
  • como fazer boas escolhas para a sua rotina alimentar;
  • substituições inteligentes entre alimentos ultraprocessados e os naturais, ou menos processados.

Afinal, por que essa é uma tendência na indústria de panificação? Os consumidores estão mais conectados e buscando informações confiáveis. Então, oferecer essas dicas e informações coloca o seu negócio em uma posição de autoridade.

Delivery

Com a pandemia, o serviço de delivery, que já vinha crescendo exponencialmente, se tornou mais rentável e procurado pelos consumidores durante a pandemia. Antes, as entregas eram voltadas somente para restaurantes e bares, mas o mercado se expandiu e até mesmo padarias e mercados estão adotando esse serviço.

Além de atender clientes que estão preferindo fazer pedidos para comer em casa, você consegue ampliar as suas vendas para bairros mais distantes. Para isso, você tem duas opções: implementar a sua plataforma ou site próprio para pedidos, ou se cadastrar em uma plataforma de pedidos.

Entretanto, para adotar o serviço de entregas, é preciso organizar a sua produção e as suas embalagens. O serviço de delivery é a opção de quem quer conforto e praticidade, então é preciso adequar a sua produção para que as entregas não demorem demais. Outro fator importante é a maneira como serão entregues.

As embalagens precisam conservar as características do produto (seja ele frito, assado ou congelado). Caso contrário, os consumidores terão uma experiência ruim e a sua padaria terá avaliações negativas. Ou seja, esse é um serviço que pode atrair mais clientes e aumentar as suas vendas, mas se for mal planejado pode prejudicar o seu negócio na mesma intensidade.

Como aproveitar essas tendências para melhorar os resultados?

Por se tratar de um mercado tradicional e muito antigo, muitos empreendedores têm resistência de inovar e mudar, principalmente pelo receio de perderem o tradicionalismo que é a panificação — a famosa combinação de “cheirinho de café e pão saindo do forno”.

No entanto, novas gerações de consumidores surgem, as necessidades e os hábitos de consumo mudam, além das tecnologias e facilidades por elas geradas. Diante dessas transformações, as padarias precisam adequar os seus processos e produtos para se manterem vivas no mercado e competitivas. Por outro lado, isso não significa que perderão o seu tradicionalismo.

Para aproveitar as novidades e novas maneiras de consumo na indústria de panificação, é preciso planejamento. As mudanças e inovação não são aderidas do dia para a noite. Com isso em mente, é preciso começar conhecendo a fundo o seu público-alvo. Isso porque nem todas as inovações do setor trarão resultados para o seu negócio.

Você precisa entender o que os seus consumidores esperam e separar o joio do trigo, ou seja, as tendências que são condizentes com a sua padaria e com as suas condições de implementar essas estratégias.

Sendo assim, comece se atualizando sobre o seu público-alvo e entenda quais são as necessidades não atendidas e como o seu estabelecimento pode suprir isso. Depois, você precisa contar com as ferramentas certas.

Para inovar na sua produção, você precisa contar com equipamentos eficientes, modernos e que ofereçam funcionalidades para otimizar a sua produção. Já nas questões relacionadas ao atendimento, é imprescindível que a sua padaria adote a automação. Sistemas para auxiliar no caixa e no controle de estoque, por exemplo.

Além disso, caso vá mudar alguma receita ou integrar um novo processo de produção, é necessário que toda a sua equipe responsável passe por um treinamento. Esse será, na verdade, um alinhamento sobre as mudanças. O mesmo vale para utilização de novos equipamentos e utensílios na cozinha e para a implementação de soluções no atendimento. Lembre-se: as mudanças somente serão benéficas se houver planejamento e comprometimento entre todos.

Como uma empresa especializada pode ajudar com isso?

De nada adiantará ter o melhor planejamento e investir nas tendências para o seu setor se não tem parceiros, fornecedores e equipamentos de qualidade. Desde a sua matéria-prima até a escolha dos seus fornos, congeladores e estufas, busque por parcerias e empresas especializadas no assunto. Além de garantir produtos de qualidade, você otimiza a sua produção e ainda economiza com problemas e manutenções.

Inclusive, esse pode ser um diferencial em relação a sua concorrência. Você pode ter a melhor receita pão, mas se o seu forno está desregulado, não há controle de fermentação ou umidade, o seu produto não sairá como o planejado. Então, se você tem equipamentos modernos e a sua concorrência não, além de mais qualidade nos produtos, você melhora a sua capacidade produtiva e a sua capacidade de planejamento.

A indústria da panificação vem passando por transformações e modernizações. Estabelecimentos que antes atuavam somente com pães tradicionais e derivados, estão aprimorando o seu mix de produtos e implementando novas tecnologias, desde a cozinha até o balcão de atendimento. Então, se mantenha atualizado sobre as tendências para o setor, conheça o seu público e se planeje para implementar as mudanças.

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Você sabe o que é markup? Veja como aplicar na sua padaria!

Saber o que é markup pode ser a diferença entre a sobrevivência a longo prazo de uma padaria ou o seu lento declínio. Muitos empreendimentos desse tipo não percebem, mas podem ser duramente afetados por uma precificação incorreta de seus produtos. Tanto dos itens produzidos “dentro de casa” quanto aqueles adquiridos para posterior revenda.

Neste artigo você encontrará o auxílio que precisa para saber exatamente qual preço cobrar pelos produtos que vende em seu estabelecimento. Você verá qual é o conceito de markup e qual é a importância de conhecê-lo. Saberá também quais são as variáveis que o compõem e como ele deve ser calculado. Confira!

Qual é a importância de precificar corretamente os produtos de uma padaria?

Qualquer produto que seja vendido dentro de uma padaria tem custos associados. Seja aqueles itens que foram produzidos internamente ou alguma mercadoria que foi adquirida para revenda. Dessa forma, faz parte da lógica de um empreendimento que o preço de venda corresponda a um valor que cubra todos os gastos efetivados e que ainda seja capaz de proporcionar lucro.

Dessa forma, variáveis intrínsecas ao negócio devem ser consideradas. Estamos falando de gastos com energia para movimentar todas as máquinas necessárias, folha de pagamento referente ao pagamento de funcionários e custos de insumos, entre tantos outros.

Outro ponto essencial que muitas vezes é negligenciado por muitos gestores é o valor intangível que compõe o preço. Trata-se da percepção que um cliente tem de determinado produto ou serviço. Ele não é quantificável, mas está presente na relação da empresa com seu público. Quanto mais valor for percebido, maior a disposição em pagar mais por uma aquisição.

Assim, para que um preço maior possa ser cobrado convém conhecer bem o volume de vendas, fatia de mercado e público consumidor. Precificar baixo demais, por sua vez, pode trazer prejuízos para a padaria. Para resolver todo esse impasse, uma ótima técnica de precificação pode ser utilizada. Ela é conhecida como markup.

O que é markup?

O markup é um índice que serve como referência para a precificação de um produto ou serviço. No caso das panificadoras, ele tem a serventia de ser uma base para a definição de preços dos itens de produção própria e das mercadorias que funcionam em modo de revenda. O markup não deve ser tomado de forma isolada, mas é um bom ponto de partida já que considera o custo envolvido na pessoa jurídica como um todo.

Como o markup funciona?

A princípio, o custo de produção deveria ser a referência pela qual se guia a precificação de um produto. No entanto, existem variáveis não consideradas nessa metodologia, como os custos indiretos, por exemplo. O índice de markup corrige essa distorção acrescentando ao preço da mercadoria outros custos incluídos de forma não direta. Isso traz muito mais segurança e previsibilidade para a atividade da padaria.

Quais são os componentes de um markup?

Para que um markup seja definido de forma correta, todos os seus componentes devem estar inseridos na formação do preço. Dessa forma, as despesas e margem de lucro obrigatoriamente farão parte dessa conta a fim de que seja encontrado o valor a ser cobrado pelas mercadorias de uma padaria. Vejamos com mais detalhes a seguir.

Despesa fixa

Para que uma padaria possa continuar sempre funcionando, existem custos associados de forma perene. Ou seja, independentemente do volume de vendas ou valor faturado, essas contas deverão ser pagas. São exemplos de custo fixo, portanto, o eventual aluguel de uma edificação e a folha de pagamentos de funcionários. Essas despesas devem ser rateadas para entrar na precificação de cada produto.

Despesa variável

Já esta categoria de despesa tem um comportamento diferente frente ao negócio. Como seu próprio nome diz, ela sofre variações ao longo do tempo. Ou seja, de acordo com alguma variável pertencente à padaria, ela pode ser maior ou menor. Geralmente, elas estão associadas ao processo produtivo, pois quanto mais se produz, mais elas aumentarão. A energia elétrica e aquisição de insumos podem ser incluídas aqui.

Margem de lucro

Por fim, o objetivo da empresa privada deve ser satisfeito com a inclusão da margem de lucro. É isso que justifica a existência da padaria. Portanto, após serem encontradas a contribuição das despesas fixas e variáveis, deve haver acréscimo da margem de lucro ao preço de um produto. Dessa forma, o markup mínimo está composto e o valor final pode ser definido de modo que reflita racionalmente as necessidades da padaria e seu objetivo de lucro.

Como deve ser feito o cálculo de markup?

As variáveis descritas no tópico anterior devem ser expressas de forma percentual para que a composição do preço de um produto possa ser alcançada. A partir daí deve-se conhecer o índice de markup, pois será ele quem norteará a precificação de todos os produtos vendidos pela padaria. A fórmula para chegar ao índice é descrita da seguinte forma: 100 / [100 – (DF + DV + ML)].

Tomemos um exemplo para entender melhor a sistemática. Suponha que um dado produto tenha um custo de produção de R$ 5,00. Se as despesas fixas forem de 5%, as despesas variáveis de 10% e a margem de lucro definida como 25%, o índice seria conhecido pelo resultado da seguinte expressão: 100 / [100 – (5 + 10 + 25)]. O índice de markup seria, portanto, igual a 1,67.

O valor de markup encontrado deve ser aplicado ao preço do produto em questão (e também dos demais). Como usamos um exemplo definido para ilustrar a situação, pode-se então fazer a multiplicação de R$ 5,00 x 1,67. Assim, para que a precificação obedeça à metodologia explicada, o valor de venda do produto em questão deve ser de R$ 8,35.

Definitivamente, saber o que é markup e aplicar o conceito a uma padaria faz total diferença na condução desse tipo de empreendimento. Comumente se vê padarias menores sem um conhecimento adequado para a correta precificação de seus produtos. No entanto, profissionalizar o negócio traz muito mais vantagens, além de aumentar as probabilidades de sucesso no longo prazo. Aplique o markup em sua padaria e os resultados serão muito satisfatórios.

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O que é uma câmara de fermentação e como escolher a melhor?

Há quem considere a panificação uma arte, enquanto outros preferem associá-la a uma ciência exata, em que cada elemento precisa ser cuidadosamente calculado e trabalhado para apresentar um resultado perfeito.

Porém, muito mais do que um dom artístico e de técnicas apuradas, a confecção de pães depende também de bons equipamentos para padaria e de processos certeiros. Entre eles, o crescimento da massa, que pode se tornar mais otimizado a partir de um maquinário específico: uma câmara de fermentação.

Se você quer abrir uma padaria ou dar um upgrade no seu estabelecimento, saiba, aqui, como escolher a câmara de fermentação ideal e o que ela faz na prática em um negócio. Vamos conferir?

Em primeiro lugar, o que é uma câmara de fermentação?

Já destacamos no início a associação da panificação como um tipo de arte ou até mesmo de uma ciência exata. Mas, cá entre nós, a produção de pães está quase para uma alquimia, concorda?

De fato, confeccionar pães depende de uma certa magia, na qual há vida e organismos invisíveis trabalhando para um resultado impecável no final. Esse processo é a fermentação, em que a levedura realiza o crescimento natural da massa, a partir de quantidade, temperatura e do tempo de sovagem.

Esse “trabalho” ganha ainda mais perfeição e capacidade com um câmara de fermentação, um equipamento profissional desenvolvido exclusivamente para a fermentação ideal de cada tipo de massa, levando em consideração temperaturas exatas, espaços de separação e armazenagem, além, é claro, da aceleração do processo para estabelecimentos comerciais.

Na prática, a câmara de fermentação lembra um pouco um armário, no qual as diversas prateleiras armazenam a massa ainda crua para descansarem e crescerem até o ponto de serem assadas.

Qual a função prática desse equipamento?

Ao preparar um pão em casa, você pode deixar a massa descansar e crescer naturalmente em uma bacia coberta com um pano ou toalha. No entanto, quando se trata de uma panificadora, onde a quantidade de produção é alta, fica inviável realizar um procedimento manual, seja por questões da demora, seja por questões de padronização, já que cada massa pode crescer de formas diferentes sem uma câmara de fermentação.

Sendo assim, o equipamento serve para otimizar e aumentar a capacidade de produção da massa, garantindo uma padronização melhor de seus pães.

Além disso, uma câmara de fermentação pode operar com diferentes funcionalidades, como controle de temperatura e umidade, armazenamento de grandes quantidades de pães e melhora na organização de seus espaços.

Ou seja, isso permite, por exemplo, fermentar diferentes tipos de pães, encontrar pontos perfeitos de fermentação e armazenar massas com segurança e qualidade por tempos mais longos, como horas ou até pernoites.

Como funciona uma câmara no dia a dia?

Já deu para entender um pouco quais são as principais funções de uma câmara de fermentação, não é mesmo? Porém, para complementar, destacamos algumas vantagens práticas que o equipamento pode agregar ao seu estabelecimento.

O primeiro deles é o comumente chamado “padeiro noturno”. Em outras palavras, é o processo de fermentação de massas durante a noite, enquanto a sua panificadora provavelmente estará fechada. Ao chegar, seu padeiro já encontrará os pães prontos a serem assados no primeiro horário, no ponto exato e sem riscos para o produto.

Além disso, a câmara de fermentação opera com diferentes níveis de temperaturas e de umidade, possibilitando, assim, trabalhar de formas distintas para cada receita ou tipo de pão a ser produzido.

E como escolher a melhor câmara de fermentação de pães?

Quem já tem uma panificadora, certamente sabe que há diversas opções de câmaras de fermentação e outros equipamentos profissionais no mercado. No entanto, a questão não é essa! Muito além da variedade de produtos, é imprescindível levar em consideração um ponto crucial: o custo-benefício.

Ou seja, é fundamental que o equipamento para a sua panificadora seja, ao mesmo tempo, de excelente qualidade e que ofereça resultados eficientes ao longo de sua vida útil. Caso contrário, você pode estar jogando dinheiro fora!

Para exemplificar melhor, sugerimos alguns cuidados essenciais na hora de escolher uma boa câmara de fermentação para a sua padaria. Confira e tome nota!

Leve em consideração o tamanho do equipamento

Uma das vantagens dos equipamentos profissionais para panificadores é a variedade de modelos e tamanhos disponíveis para cada necessidade. No entanto, é fundamental que a sua padaria saiba, ao certo, os volumes e as demandas necessárias para o negócio, sempre trabalhando com margens de crescimento.

Ou seja, estude o espaço físico disponível na sua producão e defina o modelo que melhor atenderia a sua produção diária, estimando possíveis altas de vendas futuras, justamente para que o equipamento seja suficiente para atender esses momentos, sem precisar realizar um novo investimento.

Avalie a robustez e qualidade do material

Câmaras de fermentação são equipamentos de uso diário e, portanto, precisam apresentar resistência e robustez em sua estrutura.

Como dica, confira a estabilidade do produto ao chão, verifique sistemas de aberturas e fechamento das portas, assim como a dinâmica de deslizamento das prateleiras.

Não arrisque comprando equipamentos mais baratos, caso não apresentem essa qualidade necessária, pois, no futuro, pode sair mais caro que o pensado.

Confira o consumo do equipamento

Uma câmara de fermentação é um equipamento elétrico e, portanto, requer o consumo constante de energia. Em geral, esses maquinários consomem pouca carga diária, desde que estejam com a manutenção em dia e sejam de fabricantes confiáveis.

Por isso, antes de escolher o produto, confira o consumo médio, a composição do sistema e prefira sempre marcas comprometidas com a eficiência prolongada do equipamento.

Verifique todas as funcionalidades

Fabricantes de câmaras de fermentação modernas prezam também pela inovação de seus equipamentos e, por isso, é cada vez mais comum produtos novos e diferenciados no mercado. Como dica para acertar na escolha, confira sempre todas as funcionalidades propostas e compare com outras marcas, no intuito de se chegar ao melhor custo-benefício.

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis de como escolher uma boa câmara de fermentação para a sua padaria. Além de tudo o que citamos como conselho, é fundamental também sempre prezar pela credibilidade e experiência do fabricante, a fim de garantir um investimento mais efetivo e com resultados inigualáveis.

Gostou? Quer descobrir mais sobre as melhores câmaras de fermentação? Clique aqui.

Neurovendas: saiba tudo sobre o assunto e se destaque!

Neurovendas é uma estratégia que mescla a neurociência ao marketing de vendas. O objetivo é tanto aumentar as vendas quanto gerar mais valor ao seu negócio — no final das contas, isso é o mais relevante para um empreendimento consiguir se manter firme no mercado. O nosso cérebro é constantemente influenciado por fatores externos, principalmente a parte do cérebro chamada de instintivo.

Exatamente por isso que tudo na sua padaria pode interferir nas decisões de compra e de fidelização dos seus clientes, desde o cheiro até como os produtos de padaria estão organizados. No entanto, apesar de gerar excelentes resultados, a neurovendas precisa ser estruturada e aplicada conforme as técnicas adequadas para estimular o consumidor. Caso contrário, pode ter os resultados contrários.

Neste artigo, mostraremos o que são as neurovendas, as vantagens para o seu negócio, como aplicar essa estratégia e como utilizar os sentidos ao seu favor. Acompanhe e conheça essa tendência para padarias.

O que é neurovendas?

Neurovendas é um conjunto de técnicas e métodos baseados na neurociência para vender mais e criar aproximação de valor com os seus clientes. A neurociência é o estudo do nosso cérebro, que visa compreender como ele e os agentes externos influenciam o comportamento humano.

Também conhecido pelo termo neurosales, a neurovendas é uma estratégia que, basicamente, une o marketing à neurociência. Com as ações adequadas e planejadas é possível influenciar e até mesmo impulsionar as decisões dos consumidores.

Porém, essa não é uma estratégia mágica que chega a hipnotizar o seu público. A intenção é estimular a decisão de compra e de escolha dos consumidores por meio da geração de valor, e de influências ao cérebro.

Como funciona a neurovendas?

As estratégias de neurovendas funcionam baseadas em gatilhos mentais. Eles são estímulos cerebrais que levam o consumidor a tomar certas decisões. Por exemplo, o gatilho para você tomar água é a sede. No comércio, o gatilho de novidade pode levar à decisão de compra por ser algo novo, diferente que poucas pessoas têm acesso.

As técnicas de neurovendas buscam utilizar esses gatilhos para influenciar as decisões de compra do cliente na sua padaria. Para que você tenha uma ideia, cerca de 80% das nossas decisões são executadas inconscientemente.

Para isso, essa é uma estratégia que foca no cérebro reptiliano, ou cérebro instintivo. Essa é a parte responsável por tomar decisões e por prezar pela nossa sobrevivência. Para aumentar as vendas e gerar mais valor ao seu negócio, a neurovenda tem três principais objetivos tidos como os pilares dessa estratégia:

  • motivar;
  • convencer;
  • despertar.

Para isso, é necessário conhecer os comportamentos e as preferências dos seus consumidores, além de garantir um bom treinamento dos seus colaboradores. Toda a equipe precisa estar alinhada sobre os métodos e pilares dessa estratégia. Afinal, até mesmo a maneira como o cliente é atendido influência nas suas decisões e na reputação da sua padaria.

Quais são as vantagens da neurovendas?

Afinal, quais são os reais ganhos e vantagens das neurovendas? Como dito, essa não é uma fórmula mágica. O objetivo dessa estratégia é influenciar os comportamentos dos seus clientes e entender o seu público-alvo.

Acompanhe quais são os benefícios e ganhos que a sua padaria tem ao aplicar as técnicas do marketing de vendas mescladas com a neurociência.

Aproximação com o público

Ao aplicar as técnicas da neurovenda, você entenderá as necessidades, preferências e fatores de estímulo do seu público-alvo. Ou seja, você identificará o que o consumidor precisa e busca nas padarias, desde o atendimento até o mix de produtos.

Ao entender esses aspectos, você consegue estabelecer proximidade com o seu público. Afinal, o seu negócio disponibilizará exatamente o que ele precisa e procura. A linguagem adequada também é um dos fatores que garante esse elo entre público e negócio, pois ter bons produtos é tão importante quanto saber divulgá-los e atrair o consumidor.

Conforme explicado, as estratégias de neurovendas unem a neurociência ao marketing de vendas. Portanto, ao mesmo tempo que estuda e identifica gatilhos mentais, é preciso aplicar boas ações de venda e de publicidade. O resultado dessa união, quando feita adequadamente, é a maior aproximação e interação com o público, fator pilar na satisfação e fidelização dos seus clientes.

Fidelização dos clientes

Certamente, você já deve ter ouvido ou ldio que manter e fidelizar clientes é mais barato que conquistar novos. A técnica de neurovendas estuda os consumidores como indivíduos únicos, e não somente como representantes de um público, ou meros compradores.

Essa abordagem gera uma experiência de valor e mais positiva ao seu cliente. Isso faz com que o consumidor enxergue que, na sua padaria, você não se preocupa somente em vender, mas também com o bem-estar, com a satisfação e com a opinião dos consumidores. Esse valor e a experiência positiva são os principais responsáveis pela fidelização.

Além disso, da mesma maneira que os gatilhos mentais são utilizados para influenciar o comportamento e as decisões de compra, eles são usados como recursos para fidelizar. Isso inclui desde as cores utilizadas na padaria até a abordagem utilizada pelos atendentes, por exemplo.

Ganho de autoridade

O foco no cliente e na experiência deve ser priorizada com as estratégias de neurovendas, assim, tende a aumentar a autoridade da sua marca — ao contrário dos negócios que priorizam somente a venda em si. Com certeza, você já deve ter percebido uma grande mudança na exigência e nas preferências dos consumidores.

Um fato inegável é que os clientes estão buscando por uma troca e não somente em uma relação de compra, e de venda com as empresas. Ou seja, eles estão em busca de valor. Para a entrega desse valor de mercado, é importante ter diferenciais competitivos. É exatamente aí que entra a autoridade de mercado.

Por exemplo, nos últimos seis anos, o número de vegetarianos praticamente dobrou no Brasil. Isso representa uma média de 29 milhões de brasileiros que se declaram vegetarianos. É uma parcela considerável da população, certo?

Se você não disponibiliza produtos com essa especificidade na sua padaria, perderá boas oportunidades de fidelização e de vendas. O mesmo vale para produtos para o público celíaco, ou que prefere evitar o glúten.

Quando o seu negócio tem esses diferenciais, aplicando as estratégias de divulgação e atração adequadas, se torna autoridade no segmento de atuação. Mesmo sendo uma padaria tradicional, a marca ainda pode ser referência em outros tipos de mercado, como o vegetariano, que já citamos.

Afinal, o que é essa autoridade? Autoridade de mercado é ter uma boa e positiva visibilidade no seu setor de atuação, ao mesmo tempo, em que tem um bom relacionamento com os seus clientes. Uma das consequências dessa visibilidade é a credibilidade. O seu público passa a enxergar a sua marca como referência de produto.

Melhores resultados

Quando adotada corretamente, a neurovendas é uma estratégia que leva a uma melhoria considerável dos seus resultados. Na verdade, os bons índices e indicadores positivos são uma consequência de ações e processos positivos, e adequados para o seu público.

Com a fidelização de clientes e ganho de autoridade de mercado, você perceberá aumento nas vendas e, até mesmo, redução de custos com perdas e desperdícios de produtos perecíveis que não eram vendidos.

Apesar de o faturamento ser um dos fatores mais importantes de uma empresa, você também terá bons resultados de outras maneiras, como aumento do ROI (Retorno sobre Investimento).

Como aplicar a neurovendas em uma padaria?

Para alcançar os benefícios e vantagens que a neurovendas proporciona, é necessário entender os seus pilares e ter um processo de implementação. Afinal, você precisa preparar a sua equipe, conhecer os seus consumidores, saber como e por onde começar a aplicar as técnicas dessa ciência. Vamos começar?

Conheça a sua persona

O primeiro passo para aplicar a neurovendas no seu negócio é conhecer o seu público. Você precisa identificar as preferências dos seus consumidores, linguagem, abordagem adequada e outras características, e necessidades importantes para as suas campanhas.

Para traçar esse perfil, utiliza-se uma persona. Em alguns negócios, é necessário segmentar o público, sendo que, nesse caso, é preciso construir mais de uma persona. Esse termo se refere a um personagem fictício para representar o seu público-alvo.

A construção da sua persona deve seguir dados coletados sobre os seus clientes, como idade, gênero, classe social, escolaridade, se usa as redes sociais, hábitos de compra e o que busca na relação entre as empresas, por exemplo.

Quanto mais informações e dados coletar, mais alinhada será a sua persona do seu público ideal. Por isso, o ideal é que esse levantamento seja feito em diferentes canais, como nas suas redes sociais, formulários enviados para aqueles que concordam em passar o contato para o seu cadastro de clientes e pesquisas feitas no próprio estabelecimento.

Busque atingir o emocional

Cheirinho de pão fresquinho saindo do forno, aroma do café recém-passado e receitas com segredo de avó: esses são alguns exemplos de gatilhos emocionais frequentemente utilizados por padarias e negócios do setor alimentício. As técnicas e os pilares da neurovendas giram em torno de alcançar o lado emocional dos consumidores.

Por que é importante atingir a emoção antes da razão? As decisões de compra tomadas de maneira emocional tendem a ser mais rápidas que aquelas racionais. Não é à toa que muitas pessoas se endividam por comprar coisas que não precisam e, muitas vezes, não podem.

No entanto, o fator emocional não deve ser utilizado por muito tempo, pois, uma hora ou outra, o cliente procurará por valor e algo a mais para ele continuar comprando no seu negócio. Ou seja, depois da decisão emocional, vem a racional. Por isso, apesar de ser fundamental atingir o lado emocional, é preciso que, depois dessa etapa, você tenha algum diferencial para que ele continue priorizando a sua padaria.

Utilize a técnica da escassez

O gatilho da escassez é utilizado para proporcionar uma sensação de possível perda de oportunidade. Na televisão, vemos isso o tempo todo por meio de campanhas com abordagens do tipo: “corra, é por tempo limitado”, “promoção até durarem os estoques”, ou “desconto válido somente para os primeiros clientes”.

O ser humano tem um certo desafio ao enfrentar perdas e o sentimento de frustração. Além disso, temos a predisposição de associar a escassez ao valor, ou seja, aquilo que é escasso é mais raro e, portanto, mais valioso. No gatilho de escassez, esse medo é utilizado para o cliente sintir que está perdendo um ótimo desconto, promoção ou produto caso não vá até a sua padaria.

No entanto, esses exemplos que citamos precisam ser utilizados adequadamente, pois muitos deles já são velhos conhecidos dos consumidores e podem provocar o efeito reverso. Por isso, o ideal é que o cliente não perceba esse estímulo.

No seu negócio, você pode utilizar a escassez de tempo e bônus. A modalidade de tempo é normalmente associada a um cronômetro, como “somente até amanhã”. Já a de bônus precisa ter um valor agregado na compra. Por exemplo: “vantagem para os 10 primeiros clientes”.

Transmita valores que sejam próprios da sua marca

Ao aplicar as técnicas de neurovendas, é preciso que todas elas estejam alinhadas aos valores e posicionamento da sua marca. Tudo precisa se encaixar, fazer sentido. De nada adianta utilizar o gatilho de “receitas da vovó” se o seu negócio tem um branding mais formal ou jovem, por exemplo.

Uma marca forte no mercado vai muito além de uma logo bonita e com cores estratégicas. Os valores e princípios do seu negócio são os aspectos que fazem os clientes se identificarem com a sua empresa. Para transmitir esses valores, todos os seus conteúdos e ações precisam ser bem-estruturados e baseados nesse posicionamento. Então, a cada decisão tomada, reflita sobre a missão do seu negócio e busque usar a sua história nos conteúdos.

Tenha empatia cognitiva

Para ter sucesso em qualquer estratégia, técnica ou ciência na sua padaria, é inevitável se colocar no lugar do outro, ou seja, ter empatia. Se trata de encarar o consumidor da maneira como você gostaria de ser tratado quando está na posição de cliente.

A empatia cognitiva está relacionada à habilidade de identificar e de entender a emoção dos outros. Essa capacidade permite que você estabeleça uma melhor comunicação com o seu público. Isso acontece porque, ao compreender as emoções e percepções dos outros, você consegue transmitir informações de forma mais clara e eficiente.

Quais sentidos podem ser utilizados na padaria para vender mais?

O marketing sensorial é a vertente responsável por estudar e utilizar os cinco sentidos nas suas estratégias e que também faz parte das técnicas de neurovendas. Sabia que você pode utilizar todos os cinco na sua padaria, e não somente o olfato e a visão? Entenda.

Olfato

Quem nunca parou em uma padaria para comprar algo somente ao sentir o cheirinho de pão e café fresquinho? Em um negócio do setor alimentício, o olfato e a visão são os sentidos que mais influenciam na decisão de compra, ao remeterem às lembranças e emoções.

A parte do cérebro que processa os aromas é a mesma associada às emoções que sentimos. Os cheiros não só podem levar o cliente a comprar, como podem alterar o humor. Portanto, busque organizar a sua padaria de maneiras que os aromas característicos do seu negócio sejam percebidos e se tornem a marca do seu negócio.

Visão

“Comer com os olhos” é uma expressão que prova que a visão também tem grande importância para a sua padaria. Esse é um sentido valioso de ser trabalhado tanto para o reconhecimento de marca quanto para o estímulo da decisão de compra.

Você sabe que o refrigerante da marca vermelha é a Coca-Cola, mesmo que somente o logotipo esteja claro. Ou seja, você não precisa ler o nome para reconhecer a marca. Na outra vertente da visão, você não ficaria com vontade de comer um bolo se ele estivesse em destaque e com uma boa apresentação em uma vitrine? Então, capriche na apresentação dos seus produtos e em toda a organização das suas mercadorias, desde as gôndolas até as vitrines.

Audição

Uma boa estratégia de audição que utiliza, por exemplo, playlists adequadas para o seu tipo de negócio e para os seus clientes também pode gerar bons resultados. Apesar de poder agregar muito às estratégias de neurovendas, é preciso utilizar esse sentido com cautela.

Cuidado para não poluir sonoramente a sua padaria e incomodar os clientes em vez de deixá-los mais confortáveis. Portanto, sempre considere as características do seu público-alvo e do seu negócio.

Tato

Apesar de ser um dos sentidos mais difíceis de aplicar no marketing sensorial, ele pode ajudar muito a aumentar as vendas. Para fazer parte do planejamento de padarias nas estratégias de neurovendas, uma dica é colocar amostras de alguns produtos para os clientes podere degustar. Normalmente, isso é feito com produtos recentemente lançados ou aqueles que têm pouca saída.

Quais são as técnicas utilizadas na neurovendas?

Basicamente, há cinco técnicas para implementar e gerir a estratégia neurovendas nas empresas: valor dos produtos, recompensa, promoção, portfólio enxuto e prospecto. Essas são as ações que precisam basear todas as suas estratégias e decisões de abordagem associadas à união da neurociência e do marketing de vendas. A seguir, entenda cada uma dessas técnicas.

Valor dos produtos

Como dissemos ao longo deste guia, você precisa entregar valor nos seus produtos, e não somente uma mera mercadoria ou preço. Principalmente nos primeiros momentos na sua padaria, em que o cliente precisa enxergar os itens com maior valor agregado. Essa é uma estratégia para os consumidores priorizarem os produtos que mais geram lucro ao seu negócio.

Exatamente por esse motivo que nos supermercados, por exemplo, os produtos mais caros ficam no meio das prateleiras e não na parte mais alta ou na mais baixa. Isso é feito para que as mercadorias de maior valor agregado fiquem na altura dos olhos dos clientes.

Recompensa

Em geral, o ser humano tende a priorizar aquilo que ele recebe algo em troca, como um bônus, uma recompensa. Por isso que promoções de “compre um, leve dois”, por exemplo, tendem a ser benéficas. Aliás, essa é uma técnica muito utilizada em produtos de alto valor, pois o cliente pensa “pode ser caro, mas estou tendo uma recompensa em troca”.

Para gerar esse valor e bônus, primeiramente, é necessário trabalhar o valor agregado dos seus produtos e da sua marca. Depois, você precisa deixar claro quais são as vantagens em adquirir os seus produtos e de comprar na sua padaria.

Promoção

A técnica da promoção é utilizada para a compra agregada, ou seja, para que o consumidor leve mais de um item. Para isso, é necessário que ele perceba que está fazendo um ótimo negócio. Um exemplo disso é a promoção “tenha 50% de desconto na compra segundo bolo, ou produtos de mesma categoria”.

Portfólio enxuto

Nem sempre a quantidade é sinônimo de lucratividade. Pense que quanto mais opções, mais demorada tende a ser a decisão dos clientes e mais difícil será a sua gestão de qualidade.

Um exemplo disso são as padarias da atualidade que vendem até mesmo produtos de limpeza. Diante disso, a técnica do portfólio enxuto prioriza produtos selecionados e estratégicos para serem comercializados.

Prospecto

A técnica de prospecto está relacionada à divulgação do seu negócio, principalmente por meio de panfletos e outros tipos de materiais impressos, como um catálogo semanal ou mensal de promoções e um cardápio de padaria com os seus produtos.

De acordo com a neurociência, ter algo físico sobre um negócio tende a passar a imagem de uma empresa concreta, estável no mercado e até mesmo de autoridade. Além de materiais sobre os seus produtos, use divulgações da sua marca, como algo que conte a história da sua padaria.

As estratégias de neurovendas já são implementadas no varejo há algum tempo. Muitas vezes, essas técnicas até mesmo passam despercebidas. Apesar de serem muito vantajosas e importantes para o seu negócio, não se esqueça que elas devem entregar valor. Então, comece a implementar essas dicas na sua padaria e veja como a neurovendas pode gerar ótimos retornos.

Conseguiu compreender o que é e como a neurovendas pode ajudar o seu negócio? Aproveite para compartilhar esse conteúdo nas suas redes sociais.

Quando contratar um serviço de dedetização para a padaria?

Assim como todo estabelecimento comercial, sua panificadora precisa contratar um serviço de dedetização de tempos em tempos. Afinal, ambientes onde há manipulação de alimentos sempre são mais passíveis de atrair roedores, insetos e outras pragas. 

No entanto, para garantir uma maior eficiência desse serviço, é fundamental estar atento a alguns detalhes, como a periodicidade adequada, os locais indispensáveis a serem dedetizados e informações gerais sobre como funciona essa prática. 

Se você quer saber tudo isso e conhecer algumas dicas de como dedetizar sua padaria ou confeitaria, fique conosco até o fim do post e tome nota dos conselhos a seguir. Podemos começar? 

Afinal, pra que serve o serviço de dedetização em padarias? 

Certamente você já ouviu ou viu propaganda sobre serviços de dedetização de ambientes. Porém, você sabe de onde vem esse termo “dedetizar” e como funciona esse tipo de trabalho na prática? Pois bem! Em geral, a dedetização consiste em um procedimento profissional para eliminar ou evitar pragas em locais diversos, sejam residenciais, sejam comerciais, como as padarias. 

Essas pragas seriam insetos e roedores de todos os tipos, como baratas, cupim, formiga, ratos, entre outros, além claro, de seus ovos e larvas. A origem do termo se dá a partir dos anos 60, quando o pesticida mais eficiente para a dedetização dos locais se chamava DDT e ficou mundialmente conhecido como a solução perfeita para o serviço. 

Com o passar dos anos, novos produtos surgiram, assim como técnicas e especializações, mas o nome se manteve para a prática. Hoje, é também possível encontrar termos ainda mais específicos, de acordo com cada colônia a ser tratada, como descupinização, desratização etc. 

E como o serviço funciona na prática? 

Na prática, a dedetização é considerada uma prática profissional e especializada, sendo então realizada por empresas capacitadas e com mão de obra qualificada. Em outras palavras, paliativos como o uso de sprays aerossóis, armadilhas, venenos e outras técnicas não devem se encaixar no mesmo tipo de serviço ou solução. 

Inclusive, a eficácia e eficiência dessas alternativas não são comparáveis a um serviço profissional de dedetização em sua padaria. 

Em relação ao funcionamento da prática, em geral, a empresa contratada deve fazer uma inspeção prévia do local, identificar se há colônias de pragas já instaladas ou riscos, e por fim, indicar as melhores técnicas e produtos a serem aplicados. 

Vale ressaltar que há diferentes produtos e técnicas específicas para cada tipo de colônia. Além disso, o serviço de dedetização não elimina de imediato essas pragas. Normalmente, os insetos e roedores se alimentam desses pesticidas e retornam aos seus esconderijos, contaminando todos os demais. 

E como fazer a dedetização em padarias? 

Por se tratar de um estabelecimento comercial, em que há manipulação de alimentos e grande circulação de pessoas, recomenda-se contratar serviços de dedetização especializados e de confiança. Pesquise em sua região se há algum prestador específico para padarias, restaurantes, lanchonetes etc. 

Em geral, após a aplicação dos pesticidas, indica-se não lavar ou limpar a superfície dedetizada por, pelo menos, uma semana, para não remover ou influenciar na eficácia do produto. Ou seja, no caso de padarias, esse procedimento precisa ser estratégico e muito cauteloso, para que não haja contato ou contaminação dos alimentos. 

Além disso, empresas especializadas em serviço de dedetização costumam orientar os estabelecimentos a aplicarem o chamado CIP (Controle Integrado de Pragas), que é uma série de medidas preventivas para evitar a proliferação e infestação dessas pragas após o procedimento. 

E quando dedetizar a sua padaria? 

Não existe uma regra para isso, porém, indica-se a realização do serviço de dedetização de tempos em tempos. Além disso, pode haver a necessidade de soluções emergenciais, das quais a periodicidade também pode variar de caso a caso. 

Há uma resolução da Anvisa (RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004), que orienta sobre procedimentos e boas práticas para higienização e controle de pragas em estabelecimentos alimentícios, mas não indica uma periodicidade obrigatória para a contratação do serviço. 

Sendo assim, cabe a cada proprietário ou gestor estabelecer o período ideal, conforme as necessidades de seus negócios. E lembre-se também de que cada estado ou município pode ter regras e normas específicas por região, sendo recomendado assim uma pesquisa e orientação diretamente nos órgãos regionais.

No entanto, como dicas para manter os ambientes longe dessas pragas e para manter o estabelecimento em dia com as normas e boas práticas de controle e higiene, sugerimos o seguinte: 

  • procure saber em sua prefeitura se há normas e leis regionais para a dedetização comercial; 
  • crie um calendário fixo e periódico para a implementação do procedimento (mensal, trimestral, a cada estação etc.); 
  • na identificação de pragas, solicite um serviço de dedetização emergencial;
  • realize inspeções constantes para averiguar a presença de pragas ou vestígios como ovos, embalagens rasgadas, larvas, fezes etc.; 
  • crie políticas de armazenamento dos produtos e ingredientes na cozinha e nos estoques;
  • invista em treinamentos e na capacitação de sua equipe em relação a esses cuidados diários; 
  • aplique avisos ou distribua cartilhas aos funcionários sobre boas práticas e procedimentos de prevenção; 
  • cuide da arrumação, limpeza e organização de seus ambientes; 
  • esteja em dia com as obrigatoriedades da Vigilância Sanitária; 
  • evite lixos abertos, restos de alimentos espalhados, embalagens abertas e outros chamarizes de pragas; 
  • evite alternativas menos profissionais de combate e controle de pragas, como armadilhas, produtos químicos e perigosos para o consumo humano. 

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre a necessidade de contratação de um serviço de dedetização de sua padaria. Conforme vimos, refere-se a um procedimento profissional, que requer conhecimento e responsabilidade, especialmente tratando-se de panificadoras ou estabelecimentos alimentícios. Portanto, preze pela seriedade e qualidade do prestador e leve em consideração todos os conselhos e detalhes que abordamos ao longo do artigo. 

Gostou das dicas? Quer ficar por dentro de outros cuidados e estratégias específicas para sua padaria ou confeitaria? Então, siga nosso Instagram que sempre compartilhamos novidades e outros artigos sobre o setor. Até a próxima! 

Checklist: 5 equipamentos para padaria essenciais para ter no seu negócio

A panificação pode ser considerada uma arte exata, na qual cada elemento dessa “alquimia” precisa ser impecavelmente realizado com perfeição, como a quantidade de farinha, o fermento, o tempo e técnica de sovagem, a temperatura, etc. 

No entanto, muito, além disso, contar com equipamentos para padaria realmente profissionais facilita ainda mais esses resultados e, claro, possibilita aumentar a produtividade, a eficiência e a experiência final do público. 

Pensando justamente nisso, nós preparamos um post exclusivo para destacar os equipamentos para padaria indispensáveis hoje em dia e ajudar seu estabelecimento a produzir mais quantidade e com mais qualidade. 

Quer conhecer melhor os principais maquinários e equipamentos de panificadoras? Então, segue aí até o final e tome nota das dicas. Vamos lá! 

1. Forno de padaria 

Óbvio que começaríamos nossa lista de equipamentos para padaria com o carro-chefe da panificação: o forno. Porém, não pense que todos esses maquinários são iguais, mudando apenas a capacidade e modelos no mercado. 

Pelo contrário! O tipo de forno escolhido pode trazer diferentes resultados e, portanto, é muito importante você ter em mente os estilos de pães que quer produzir, assim como o volume e a frequência da produção. 

Hoje, há diferentes opções para escolher o forno de padaria mais adequado ao seu estabelecimento, sendo os industriais os mais comuns e utilizados pela maior parte das panificadoras. No entanto, até fornos a lenha e de pedra são possíveis de serem encontrados. 

O diferencial dos fornos industriais está na capacidade de produção e nas funcionalidades do equipamento, como grelhas e formas diversas, termômetro e até vapor d’água, o que é essencial à produção de pães profissionais. 

Abaixo, destacamos alguns dos principais modelos de fornos para padaria:

  • Forno de convecção: tipo elétrico, opera com turbinas e ventiladores que permitem o ar quente circular no interior; 
  • Forno rotativo: pode ser elétrico ou a gás e costuma ter uma única câmara, na qual as assadeiras giram no interior sob o calor do forno; 
  • Forno de lastro: considerado o forno ideal para padarias profissionais, por operam com grandes quantidades e muita agilidade. 

2. Amassadeira 

Sovar pães faz parte da vida do panificador, porém, quando a produção atinge uma proporção muito grande, a alternativa é recorrer para uma amassadeira profissional. 

Esse equipamento de padaria possibilita sovar massas de todos os tipos e tamanhos, garantindo muito mais rapidez e menos trabalho para os padeiros. Vale destacar que tal maquinário é desenvolvido para esse fim e, portanto, conta com resistência e eficiência muito superiores a alternativas como batedeiras ou liquidificadores. 

A seguir, destacamos alguns tipos de amassadeira para padaria que podem ser utilizadas em seu estabelecimento:

  • Amassadeira espiral: semelhante a uma batedeira, esse equipamento conta apenas com um braço de desenho espiral, que gira constantemente, movimentando, sovando e esticando a massa até o ponto exato; 
  • Amassadeira basculante: outro modelo de assadeira, essa já trabalha com dois braços mecânicos, permitindo uma sovagem ainda mais rápida e, se necessário, em diferentes sentidos. É ideal para confeitarias e padarias profissionais

3. Estufa de fermentação 

Após o processo de sovagem, muitos tipos de pães precisam de tempo para crescerem e se desenvolverem. Na prática, esse trabalho é feito pela reação química do fermento na massa, que, em geral, precisa de temperaturas exatas para apresentar resultados melhores. 

Excesso de calor mata os organismos e, consequentemente, interrompe esse processo de crescimento. O frio, por sua vez, também interfere e desacelera o procedimento, apresentando riscos para o funcionamento da levedura. 

Por isso, as padarias profissionais recorrem às estufas de fermentação que armazenam a massa em temperatura controlada e adequada para o desenvolvimento, até a ida para o forno. 

4. Câmara Fria

Outro equipamento indispensável para padaria é a câmara fria. Enquanto a estufa de fermentação mantém a massa aquecida para agilizar as ações da levedura, o objetivo da câmara fria é justamente o contrário. 

A ideia é esfriar a massa e desacelerar o trabalho do fermento, permitindo assim um crescimento mais lento e elaborado. A câmara fria para padaria lembra a estrutura de um armário, no qual os pães são alocados em suas diferentes prateleiras e descansam ali até o ponto certo. Sua utilização serve para qualquer tipo de produção, porém, é ainda mais indicada para pães de fermentação natural ou para produtos que requerem pernoitar para crescerem mais bonitos. 

5. Ultracongeladores

Estudos indicam que a faixa de temperatura de maior envelhecimento do pão é de 10C a 4C. E aí está o porquê de não se conservar pão em geladeira(!). Esta é a chamada zona de temperatura crítica. E também por isso que os ultracongeladores ganharam tanto espaço no mercado, por conta da sua eficácia em fazer com que os produtos (no caso, pães) passem pela zona de temperatura crítica o mais rápido possível.

Em resumo, esses são alguns dos equipamentos para padaria que realmente fazem a diferença em uma produção profissional e de maior qualidade. Evidentemente, ainda há outros tipos de maquinários que podem complementar e tornar seu estabelecimento ainda mais capacitado. No entanto, apenas com essa lista de sugestões, sua panificadora poderá ganhar muito mais eficiência, aumentar a produtividade e, principalmente, oferecer experiências muito superiores ao seu público! 

Gostou das dicas? Está procurando mais informações para sua padaria e quer saber onde encontrar tais equipamentos profissionais? Então, converse agora com um de nossos especialistas e conte-nos um pouco de seu projeto! 

Networking profissional na área gastronômica: confira esse mini guia!

O networking profissional é a uma rede de contatos para a troca de indicações, atualizações sobre o seu mercado de atuação, oportunidades de negócio e até mesmo de parceria. O setor da panificação é bastante tradicional, mas isso não quer dizer que o seu negócio precisa ficar parado no tempo.

Um padeiro que constrói um bom networking pode ter acesso a oportunidades importantes de melhorias na padaria e de atualização sobre as tecnologias na panificação. Além disso, esse é um importante caminho para a troca de experiências e contatos profissionais.

Porém, para desenvolver essa rede é importante cuidar da sua imagem pessoal e saber como manter uma comunicação que seja, ao mesmo tempo, amigável e profissional. Exatamente sobre isso que trataremos neste post. Continue a leitura e entenda como construir uma rede de contatos rica e que agregue ao seu negócio.

Aborde profissionais e empresas

O networking profissional pode acontecer tanto entre outros profissionais quanto com empresas. Por exemplo, se você tem um bom relacionamento com os seus fornecedores, há troca de informações e oportunidades, você pode dizer que essa é uma rede de contato.

Essa abordagem pode ser feita em diferentes locais, mas deve acontecer de maneira natural, então cuidado para não forçar a aproximação. Feiras e eventos de panificação são ambientes propícios para fazer negócios e construir o seu networking.

Nos estandes, você terá contato com outras empresas do setor, fornecedores e, muitas vezes, clientes. Você pode puxar uma conversa despretensiosa, ajudar alguém com alguma dúvida, fazer elogios e demonstrar interesse nos negócios de outras pessoas.

No entanto, também tome o cuidado para que consiga identificar quando um profissional não está muito aberto para conversar naquele momento.

Cuide do seu branding pessoal

O branding pessoal, ou personal branding, é a sua marca pessoal. Em linhas gerais, é a sua imagem e maneira como é enxergado e lembrado por outras pessoas. Esse é um dos primeiros aspectos que você precisa trabalhar para construir o networking pessoal. Entretanto, cuidado para não confundir branding pessoal com marketing pessoal e autopromoção.

O branding é um conceito relacionado à construção de um conceito positivo sobre você. A sua marca pessoal pode, por exemplo, passar confiança ou não a outras pessoas. Para cuidar da sua imagem a dica principal é: seja você, seja autêntico.

Tentar forçar uma personalidade que não é sua é uma escolha errada e que provocará o efeito contrário ao esperado. Além disso, lembre-se que é melhor influenciar pessoas do que focar somente em popularidade.

Utilize o LinkedIn

O LinkedIn é uma rede social para fins profissionais e uma ferramenta importante para o seu networking profissional. Esse é um recurso que, quando utilizado adequadamente, pode ser a sua ponte para outros profissionais e empresas.

Para passar uma boa imagem no seu LinkedIn, mantenha as suas informações atualizadas, incluindo certificações e experiências profissionais. Coloque as suas qualificações, mas nunca minta sobre essas informações.

Também capriche na foto, sempre optando por aquelas que transparecem profissionalismo. Além disso, evite postar assuntos e fotos muito pessoais nessa rede, como opiniões políticas e religiosas.

Outra orientação importante é ser ativo. Comece e compartilhe conteúdos relevantes para estreitar os laços com outros profissionais e empresas e sempre verifique a sua caixa de mensagens.

Entenda como deve ser a comunicação

Apesar de se tratar de networking profissional, não quer dizer que a comunicação precisa ser 100% formal. Isso pode até mesmo dificultar o relacionamento. No entanto, também é importante saber o limite da informalidade.

Para adotar a comunicação adequada, observe como o outro profissional se comporta quando conversa com você e siga a mesma linha. Assim você evita estar desalinhado ao seu contato e ter uma abordagem muito formal ou informal.

Adote estratégias para manter um bom relacionamento

Além da comunicação adequada, é importante ter algumas estratégias para que esses contatos realmente agreguem algo e você sempre os mantenha por perto. Para isso, é importante que você conheça bem os seus contatos.

Além disso, é importante você focar na qualidade e não na quantidade de pessoas com quem mantém contatos profissionais. Como dissemos é melhor influenciar pessoas e ser positivamente influenciado do que somente se preocupar com popularidade e em ser muito social.

Então, procure estreitar o relacionamento e cuidar dos seus contatos. Assim conseguirá manter uma rede valiosa por muito tempo e isso pode render muitas oportunidades para o seu negócio.

Mantenha contato constante

Procurar os seus contatos do networking profissional somente quando precisa pode prejudicar a sua imagem e o relacionamento com outros profissionais e empresas. O mais indicado é que você mantenha contato constante e frequente com essas pessoas.

Isso não significa que precise puxar conversa todos os dias. Quando ver alguma notícia ou dica que possa interessar aos outros, envie e compartilhe ideias, pergunte se eles precisam de algo e sempre que souber de oportunidades que possam ser de interesse dos seus contatos, compartilhe.

Construa um relacionamento com troca de valores

Como dissemos, não é interessante que somente procure as pessoas quando precisa de ajuda. Troque atualizações sobre o mercado e informações, pois a partir de conversas sem intenção podem surgir oportunidades e grandes ideias.

Seja prestativo quando souber que as pessoas precisam de algo e não fuja quando pedirem a sua ajuda. Essas são algumas atitudes que podem interferir positiva e negativamente no seu branding pessoal.

As pessoas percebem quando você está disposto ou não a ajudar e a agregar, ou que somente buscam se beneficiar de outros contatos. Então, entregue valor aos seus contatos, pois, a partir deles, podem surgir parcerias, negócios e, por que não, amizades.

Para construir o seu networking profissional é importante cuidar da sua imagem e ter intenções de parceria, e não somente de usufruir dos contatos de outras pessoas. Então, coloque a nossas dicas em prática atualizando as suas redes sociais e mantendo contato constante com outros profissionais. Assim, verá como os benefícios são duradouros e ricos em oportunidades.

Essas dicas ajudaram você? Aproveite para assinar a nossa newsletter e fique por dentro de mais dicas, notícias e novidades da panificação!  

6 dicas para organização de estoque que podem ser aplicadas

A organização de estoque em padarias é assunto sério. Você está lidando com produtos perecíveis, que podem causar danos à saúde dos seus clientes se não forem devidamente armazenados e monitorados quanto à data de validade. As farinhas, por exemplo, se não forem bem guardadas, podem proliferar até mesmo fungos.

Além de seguir as normas da Vigilância Sanitária, é importante ter uma gestão de estoque organizado e sempre atualizado. Esse é um processo que pode reduzir custos por se evitar perdas, desperdício e prejuízos, melhora a sua gestão de compras, relacionamento com os fornecedores e até mesmo a sua imagem perante os clientes. Afinal, ao se organizar, não terá problemas com a falta de produtos ou insumos no seu estoque.

Se você tem dúvidas sobre o tema, ou não sabe por onde começar a sua organização de estoque, acompanhe este artigo. Nele, listamos 6 dicas para fazer a gestão da sua reserva de matéria-prima e de produtos. Acompanhe.

1. Use unidades de armazenamento corretas

A sua unidade de armazenamento — local onde é o estoque — precisa ser adequado ao tipo de produtos que você utiliza. Principalmente se tratando de uma padaria, onde a maior quantidade dos produtos são perecíveis, a refrigeração adequada e a limpeza do local são os dois aspectos mais importantes.

Esses locais precisam ser estruturados com equipamentos especializados, como os freezers e prateleiras sem defeitos ou cupins. Além das unidades adequadas e estruturadas corretamente, é imprescindível manter os produtos organizados. Evite empilhar os itens sem uma ordem e nunca deixe outros tipos de produtos nas unidades, como os de limpeza.

2. Conte com um inventário de estoque

O inventário de estoque é um documento onde você lista todas as mercadorias que estão na sua reserva, especificando quantidade e tipo. Essa é uma relação para que controle os produtos disponíveis e aqueles que estão em falta. Isso evita tanto o excesso quanto a ausência de insumos.

Dessa forma, você evita ficar sem produtos porque não tem matéria-prima para produzi-los e evita prejuízos com a perda de materiais em excesso. Para que o inventário funcione e o ajude, você precisa mantê-lo atualizado e deixar uma pessoa responsável por isso. Se não há um único responsável, pode haver descontrole por uma pessoa achar que a outra já deu baixa em algum item, ou pode ocorrer uma despadronização na organização do estoque.

Para fazer o inventário, você precisa, primeiro, classificar os seus produtos conforme o tipo, por exemplo, farinha, fermento, sal e outros. Depois de categorizar, é preciso que defina um modelo ou método eficiente para a contagem dos produtos e baixa quando eles saírem do estoque.

O processo de contagem pode ser feito sempre que as mercadorias chegarem e, para manter sempre a organização e atualização, a qualquer movimentação no estoque, ela deve ser registrada.

3. Faça promoções com itens antigos

Uma prática muito comum e que evita perdas e prejuízos são as promoções dos produtos mais antigos. Na padaria, além das mercadorias prontas para venda, você pode utilizar as matérias-primas mais antigas e que estão paradas no estoque para produzir os produtos.

O objetivo é oferecer esses itens a preços mais baixos para que sejam vendidos mais rápido. Os supermercados utilizam muito essa estratégia. Assim, você evitar perder os insumos e ainda consegue valorizar as mercadorias que não estão paradas.

4. Controle a temperatura

Algumas matérias-primas da panificação e mercadorias da padaria precisam ficar refrigeradas. Para isso, é importante ficar de olho nos rótulos e indicações do fabricante. Eles fornecem informações sobre a temperatura que os produtos precisam ficar.

Além de controlar a temperatura, é essencial cuidar da limpeza e organização dos refrigeradores. Jamais desligue esses aparelhos aos finais de semana ou ao final do expediente. Isso pode estragar os seus produtos e causar danos à saúde dos seus clientes.

Defina rotinas de higienização e organização dos refrigeradores, para que, além da limpeza, os responsáveis possam verificar todas as datas de validade e se estão adequados para consumo. Também é importante ficar atento quanto à temperatura do refrigerador. Caso você perceba alguma alteração, é importante fazer a manutenção, pois essas oscilações também podem estragar os produtos perecíveis.

5. Conheça os produtos que vendem mais

Conhecer os produtos que vendem mais é importante para que consiga planejar os seus pedidos junto ao fornecedor. Essa é uma forma de ter um melhor relacionamento com os seus parceiros e de evitar ficar sem mercadorias de alta rotatividade.

Para identificar esses produtos, basta utilizar uma fórmula simples: o giro de estoque. Esse cálculo revela o desempenho dos seus produtos, ou seja, a rotatividade dos itens do seu estoque. A fórmula é:

giro de estoque = total de vendas/ volume médio de estoque. O volume médio é a quantidade que você costuma comprar de determinada mercadoria.

6. Invista em tecnologia

A tecnologia é a sua maior aliada em praticamente todos os processos de gerenciamento. Na organização do estoque ela é essencial, principalmente se tratando de negócios com alta movimentação e fluxo de informações. Tentar fazer esse controle no papel e caneta é um erro, além do descontrole, levará mais tempo e estará mais propenso a erros.

As planilhas podem ser uma alternativa para o inventário, porém elas são ferramentas com funcionalidades limitadas. O ideal é contar com softwares de gestão. Você pode investir em modelos especialmente desenvolvidos para a organização de estoque.

Essas tecnologias automatizam todo o controle, de forma que você não perca tempo nem cometa erros nas baixas ou registro de mercadorias. Para que tenha uma ideia, há sistemas que dão baixa no seu inventário automaticamente após a venda. Isso acontece quando há integração entre o sistema de vendas, que utiliza o código de barra dos produtos.

Dica bônus: como estocar farinha

A farinha é um dos principais insumos das padarias, mas também é altamente perecível e precisa de armazenamento correto. O ambiente precisa ser arejado, mas sem exposição ao sol ou baixas temperaturas. Também é importante deixar esse produto longe da umidade, pois pode proliferar fungos e bactérias. Além disso, também é importante que seja armazenado em temperatura controlada, de preferência fresco e arejado abaixo dos 25ºC. Mantenha afastado do piso e das paredes e deixe nas embalagens originais, pois na embalagem original a farinha “respira” (para não condensar umidade).

A organização de estoque é um processo que evita muitas perdas e prejuízo e até mesmo que os seus clientes passem mal. Então, invista no correto armazenamento, fique de olho nas datas de validade, ou shelf life e sempre mantenha as unidades organizadas e limpas. Para isso, sempre conte com tecnologias para automatizar o controle e padronizar todo esse processo.

Para receber mais dicas como essa, assine a nossa newsletter e receba atualizações e informações sobre a panificação e gestão da sua padaria!

Intolerância ao glúten e alimentação sem glúten: como vender para esse nicho? 

Um dos caminhos para driblar a concorrência é oferecer produtos diferenciados que atendam às necessidades de públicos específicos. Você já considerou que disponibilizar itens para pessoas com intolerância ao glúten pode ser uma excelente oportunidade? É importante ressaltar que não apenas os intolerantes consomem alimentos livres dessa proteína; a adoção de dietas que restringem o glúten tem crescido, abrangendo um público cada vez maior que busca uma alimentação mais saudável. 

Entenda o mercado de alimentos sem glúten

Os produtos glúten free estão inseridos no setor de alimentos saudáveis, um nicho em constante evolução. De acordo com dados recentes, o mercado relacionado ao bem-estar cresceu nada menos que 98% entre 2009 e 2014. Essa tendência reflete a crescente busca por dietas balanceadas. Estima-se que 1% da população mundial e cerca de 2 milhões de brasileiros tenham intolerância ao glúten. Muitos não sabem que possuem essa condição. Além disso, pessoas que optam por uma alimentação saudável também tendem a consumir produtos glúten free, ampliando o número de potenciais consumidores. 

Identificando as necessidades do público-alvo

Para uma empresa conquistar autoridade no mercado, é crucial entender as dores e necessidades de seu público. Isso permite a oferta de soluções efetivas e a diferenciação em um cenário competitivo. Os diferentes tipos de restrição ao glúten, como a intolerância e a doença celíaca, exigem que as empresas ofereçam produtos adequados e seguras. 

As dietas sem glúten também atraem indivíduos que consideram a proteína inflamatória, mesmo sem diagnósticos clínicos. Assim, é essencial ter conhecimento sobre as necessidades de ambos os públicos e garantir a oferta de produtos seguros. 

A importância da consultoria profissional

Para atender o público que não consome glúten devido a condições de saúde, é vital garantir a segurança alimentar no ambiente de trabalho. Contaminação cruzada, como o uso de utensílios que tiveram contato com trigo, pode comprometer a saúde desses indivíduos. Consultar um nutricionista é fundamental, pois eles auxiliarão na adequação do seu estabelecimento, no desenvolvimento de receitas e na capacitação da equipe para garantir a segurança dos produtos. 

Diversifique sua oferta de produtos sem glúten

A principal dificuldade para quem evita o glúten é a limitação em pratos tradicionais que costumam contê-lo. Para se destacar no mercado glúten free, considere oferecer uma ampla gama de produtos, como: 

  • Pães doces e salgados; 
  • Biscoitos; 
  • Tortas; 
  • Muffins e cupcakes; 
  • Brownies; 
  • Cookies; 
  • Broas; 
  • Pizzas; 
  • Bolos recheados e simples. 

Invista em divulgação estratégica

Dispor de uma variedade impressionante de produtos que não contenham glúten não é suficiente. A divulgação é um componente essencial das vendas. Invista em mídias sociais, que hoje são um importante canal de comunicação e que proporciona ótimo retorno financeiro. Utilize a consultoria de nutricionistas como um diferencial para atrair e engajar seu público-alvo. 

Crie um setor exclusivo para produtos glúten free

Minimizar o contato entre produtos glúten free e convencionais é crucial para prevenir contaminação cruzada. Um setor exclusivo para esses itens não apenas evita problemas, como também valoriza e destaca a sua oferta de alimentos naturais. 

Conheça os ingredientes sem glúten

Diante da restrição ao uso da farinha de trigo, é fundamental conhecer as alternativas. Aqui estão alguns ingredientes que podem ser utilizados na produção de produtos glúten free: 

  • Fubá; 
  • Farinha de milho; 
  • Farinha de arroz; 
  • Polvilhos (doce e azedo); 
  • Farinha de tapioca; 
  • Farinha de grão-de-bico; 
  • Amido de milho; 
  • Farinha de coco; 
  • Farinhas de oleaginosas (castanhas e amêndoas); 
  • Amido de batata; 
  • Farinha de batata; 
  • Farinha de aveia (certifique-se de que seja não contenha glúten para evitar contaminação); 
  • Psyllium: uma fibra que dá elasticidade e maciez a pães e bolos sem glúten. 

Oferecer produtos voltados para o público que possui intolerância ao glúten ou que opta por dietas que restringem essa proteína uma excelente oportunidade de negócio e, além disso, um passo importante em direção ao crescimento no setor de alimentação saudável, que continua a expandir rapidamente. 

Serviço de delivery: tudo o que você precisa saber para implementar!

Nos últimos tempos, vimos o quanto o serviço de delivery é fundamental para o negócio. As empresas que ainda não tinham o sistema, correram para implementá-lo como uma alternativa à crise econômica. Sabendo disso, você já pensou em implantar a entrega em seu estabelecimento?

Entenda que essa é uma maneira efetiva de manter o faturamento e conquistar novos clientes. Se você ainda não sabe por onde começar um delivery, não se preocupe. Neste post, trazemos tudo o que precisa saber sobre o sistema e ter ainda mais sucesso. Continue a leitura e confira!

Qual é a importância de implantar um delivery?

O delivery é uma forma prática e cômoda em que o cliente tem de fazer a sua compra sem precisar sair de casa. Para muitas pessoas, ele faz parte do estilo de vida, sendo usado diariamente. Para o empreendedor é uma ótima oportunidade de aumentar o faturamento sem precisar expandir o espaço físico do salão.

Dessa maneira, é uma maneira mais em conta de ampliar o negócio e, até mesmo, de conquistar mais consumidores. Isso porque, muitas vezes, as pessoas não vão até o local por falta de tempo ou outro impedimento, mas podem fazer o pedido e receber em casa ou no trabalho.

Independentemente de qual seja a situação socioeconômica do seu público-alvo, oferecer o serviço de entrega em domicílio pode ser uma ideia muito viável e lucrativa. Como os dados não mentem, vale a pena dizer que o mercado delivery movimenta cerca de 1 bilhão de reais por mês e quase 11 bilhões por ano!

Grande parte desse sucesso se deve ao fato de que muitos consumidores brasileiros dão preferência aos estabelecimentos que oferecem o serviço de delivery. A modalidade é tão importante que muitos restaurantes e lanchonetes operam somente com entrega, sem espaço físico para consumo.

No sistema de entrega, o cliente faz o pedido por aplicativo, site, telefone ou WhatsApp e recebe o produto no endereço desejado. A partir daí, a responsabilidade do estabelecimento é preparar o alimento e levar até o consumidor de maneira rápida e com qualidade, o que pode ser um grande desafio.

Por isso, antes de implementar modelo de delivery, é importante estar por dentro do assunto para oferecer o melhor serviço. Afinal, esse tipo de atendimento pode trazer visibilidade para empresa e atrair muitos clientes.

Quais são os benefícios de um sistema de delivery?

Como você pode ver, o serviço de delivery é uma tendência cada vez maior e que ajuda os estabelecimentos a enfrentarem à crise. A seguir, confira os benefícios de se render à modalidade de venda.

Oferece comodidade

Um pão fresquinho no lanche da tarde é uma delícia, não é mesmo? O seu cliente pensa o mesmo. No entanto, nem sempre ele vai ter disponibilidade de ir até o seu estabelecimento comprar o produto. Com o delivery, você proporciona ao consumidor esse prazer de uma maneira muito prática e cômoda, o que faz com que ele gosta ainda mais do seu negócio.

Amplia a clientela

A captação de clientes por meio do sistema de delivery é uma realidade. Como dissemos, aquele cliente que não tem oportunidade de ir até sua loja, pode ter a chance de conhecer os seus produtos. Tendo um bom atendimento de entrega, você fideliza esse consumidor.

Ajuda no atingimento de metas

Sabemos que nem sempre é fácil atingir as metas de vendas para fechar o mês no azul e expandir o negócio. Mas você sabia que o serviço de delivery pode ajudar nessa missão? Ele pode alavancar as vendas e aumentar o faturamento possibilitando atingir os objetivos.

Aumenta o faturamento

Para aumentar o faturamento é preciso expandir o negócio, mas isso não significa ampliar o espaço físico de atendimento presencial. Dá para fazer isso com o serviço de delivery, e o melhor: com pouco investimento. Se você acha que essa não é a melhor hora para fazer grandes investimentos, o delivery é uma ótima opção.

Melhora o atendimento

Já parou para pensar quantos dos seus clientes preferem receber os produtos em casa do que ter que ir até o estabelecimento comprar? Como vimos pelos dados, boa parte deles, não é mesmo? Dessa maneira, você consegue “desafogar” a loja, reduzindo filas e podendo prestar um melhor atendimento presencial.

Como saber se o sistema de delivery é ideal para a empresa?

Antes de dar o pontapé para o serviço de delivery em seu estabelecimento é preciso analisar se a modalidade é, de fato, ideal para a sua empresa. Por mais que o sistema de entrega tenha muitos benefícios, pode acontecer de ele não ser necessário para o seu negócio. Para ter ideia, se faça as seguintes perguntas.

  • Meus clientes gostariam de ter os produtos recebidos em casa?
  • O serviço de delivery é um diferencial frente aos concorrentes?
  • A região é propícia a esse serviço ou encontrarei muitas dificuldades em oferecer um produto de qualidade para entrega?

Para responder às questões, você pode analisar o perfil do seu negócio e fazer uma pesquisa de mercado com os próprios clientes. Além disso, é importantíssimo verificar se a cozinha tem capacidade para atender a demanda extra.

De nada vai adiantar disponibilizar delivery se o serviço não tiver qualidade ou, ainda, se deixar o atendimento presencial cair. Se for necessário, adquira os equipamentos e aumente a equipe para melhor atender os seus consumidores.

Quais são os custos de um delivery?

Qualquer passo dado em uma empresa deve ter seus custos calculados antes. Para implementar o delivery é preciso considerar quais serão os investimentos necessários e os gastos mensais. Assim, você consegue ter a noção da viabilidade da implantação do serviço e como colocar preço nele.

Dos fatores a considerar, veja a necessidade de contratação de funcionários ou a restruturação das funções dos colaboradores e as mudanças no layout da cozinha, como equipamentos ou ampliação do espaço da cozinha e de montagem dos pedidos.

Além disso, é preciso verificar a aquisição de veículos, local para carga e descarga, software de cadastro de clientes, equipamentos eletrônicos para fazer os pedidos, treinamento do pessoal etc. Os gastos recorrentes também devem ser colocados no papel, como a manutenção dos veículos, o combustível e o pagamento dos entregadores.

Como planejar as entregas?

Bom, agora que você já sabe o que precisa considerar antes de implementar o serviço de delivery, chegou a hora de entender como fazer um bom planejamento. A seguir, confira um passo a passo para montar um plano de entregas.

Tenha um sistema de cadastro dos clientes

Ter um cadastro de cada cliente é imprescindível para evitar erros e agilizar os futuros atendimentos para os cadastrados, poupando tempo e desgastes desnecessários. Esqueça caderno e caneta, pois não são nada práticos. Conte comum software de delivery que apresente essa funcionalidade.

Assim, você consegue manter os dados dos clientes em sigilo, o que é superimportante para a credibilidade da sua empresa. Dados como nome, telefone de contato, endereço e ponto de referência são fundamentais tanto para a entrega quanto para contabilizar programas de fidelidade, caso o estabelecimento tenha um.

Planeje os roteiros de entrega

Planejar os roteiros de entrega é muito importante para evitar atrasos, agilizar as entregas, prevenir problemas, como buracos e trânsito, e otimizar o gasto de combustível. Fazer isso manualmente pode ser um tanto quanto dispendioso e demorado, principalmente, em um fluxo grande de entregas.

Por isso, informatizar o sistema usando um software de delivery para fazer essa gestão também é uma ótima solução. O programa consegue montar um roteiro de entregas de forma automática, sendo que alguns permitem o acompanhamento das atividades ao vivo.

Verifique as melhores embalagens para os seus produtos

Antes de sair entregando os seus produtos por aí, é preciso testar as embalagens para os seus produtos. Nada é mais desagradável que receber um alimento amassado, quebrado ou com aparência ruim. Sendo assim, busque por recipientes que permitam transportar seus produtos sem modificar as suas características.

Aposte em vários meios de comunicação

Se antigamente o delivery era feito por telefone, hoje temos outros tantos canais que facilitam a comunicação. Dessa maneira, os clientes têm maiores possibilidades de fazerem os seus pedidos. Para não perder vendas, ofereça vários meios, como WhatsApp, aplicativos de delivery (como iFood e Rappy), aplicativo próprio, redes sociais e site.

Veja a possibilidade de terceirização

Antes de comprar veículos e contratar entregadores, já colocou na ponta do lápis se terceirizar a entrega não seria mais vantagem? Muitas vezes, vale a pena ter uma frota própria, mas em outras é mais vantajoso contratar o serviço de entrega.

Monte uma boa equipe de entrega

Se você optar por montar uma equipe de entrega, saiba que os primeiros meses são de ajustes. A rotina do delivery pode ser dinâmica conforme a demanda. Em alguns dias o movimento é maior precisando de mais entregadores, em outros a quantidade de pedidos é menor, o que diminui a necessidade de colaboradores.

Ter um bom número de pessoas na entrega evita os atrasos e, consequentemente, a insatisfação dos clientes relacionada ao delivery.

Quais são os principais aplicativos que podem ser utilizados?

Há alguns anos foram lançados os aplicativos de delivery, que são sucesso até hoje. Eles são como uma vitrine na palma da mão, onde o cliente consegue “passear” pelos restaurantes, olhar os cardápios, fazer o pedido e, até mesmo, o pagamento.

Dessa forma, eles são ótimos aliados para conquistar novos clientes, já que o estabelecimento fica exposto junto aos outros. Para aderir a esse serviço é preciso pagar taxas e comissões, além de seguir alguns protocolos. A seguir, confira os aplicativos de delivery mais populares do país.

iFood

o iFood é um dos responsáveis por tornar esse tipo de aplicativo mais famoso por terras brasileiras. Nele, vários tipos de estabelecimentos do ramo alimentícios podem se cadastrar, como padarias, hortifrutis, supermercados, lanchonetes, docerias e outros.

Ao aderir a esse serviço, é preciso que você saiba que os usuários podem avaliar o atendimento e a comida. Boas notas sempre são referência para outros clientes, portanto, é importante manter uma boa avaliação. Para cadastrar a empresa no iFood, você deve acessar o site, preencher os dados e assinar o contrato digital.

Logo após, a plataforma orienta sobre as configurações do restaurante dentro do aplicativo e você pode escolher a data para dar início ao serviço pelo iFood. Existem dois tipos de plano, sendo que ambos têm mensalidade gratuita no primeiro mês.

No plano básico, o empreendedor atua com os próprios entregadores e paga uma mensalidade de 100 reais, caso ultrapasse os 1,8 mil reais em vendas por mês. Há ainda uma taxa sobre o valor de cada pedido, que é de 12%, e outra de 3,5% sobre os pedidos pagos com cartões, que é referente à transação.

No plano entrega, que está disponível em apenas algumas regiões, o entregador é disponibilizado pelo iFood. A mensalidade é de 130 reais para estabelecimentos que vendem mais de 1,8 mil reais por mês e a taxa é de 27% sobre o valor de cada pedido. Os valores dos pedidos feitos pelo aplicativo são pagos à sua empresa por transferência bancária em até 30 dias.

Uber Eats

O Uber Eats não trabalha com entregadores próprios, mas ajuda os estabelecimentos a encontrarem esses profissionais autônomos. Para se cadastrar no aplicativo, é preciso preencher os dados online. Há uma taxa de ativação que corresponde a um kit de boas-vindas, que contém software de restaurante, sessão de fotos e um tablet.

Uma ótima vantagem é que você não precisa montar uma equipe de entrega se não quiser, já que o aplicativo conta com vários entregadores parceiros. Porém, se você quiser um time de entregadores próprios, não há problema em utilizá-lo.

Rappi

O Rappu é um aplicativo de delivery um pouco diferente dos anteriores, pois não foca apenas em produtos alimentícios. O cliente pode solicitar entrega de vários outros tipos de estabelecimentos, como farmácias e supermercados.

Se você quiser se cadastrar, precisa mandar um e-mail (sejaparceiro@rappi.com) para o setor responsável e esperar a equipe do Rappi entrar em contato. Feito isso, você precisa fazer um download do aplicativo de empreendedores, o RappiAliado. No programa, você consegue cadastrar e configurar os produtos e entregas.

Como cobrar a taxa de entrega?

Uma das maiores dúvidas de quem quer começar um sistema de delivery é como cobrar a taxa de entrega. Primeiramente, é preciso considerar a região que será atendida. Lembre-se que lugares muito longe podem ter um custo alto e que os clientes podem não aderir ao serviço por conta disso.

Por isso, é interessante iniciar o delivery em bairros mais próximos e de fácil acesso para que você consiga oferecer um bom atendimento com valor acessível. Para ter a noção do quanto cobrar, inclua nos cálculos as despesas com manutenção dos veículos, as embalagens especiais de entrega e, obviamente, o pagamento dos entregadores.

Uma dica é não embutir a taxa de entrega nos produtos. Essa prática, embora usual, pode fazer com que o cliente ache os itens muito caros. Portanto, o ideal é descrever o valor da taxa de entrega no momento em que o consumidor fizer o pedido.

Como fazer o marketing do delivery?

Não há dúvidas de que o marketing é algo fundamental para o bom andamento do negócio. Afinal, é por meio dela que as pessoas ficam sabendo sobre os produtos vendidos e os serviços oferecidos. Por esse motivo, é essencial que você divulgue a entrega, o que pode atrair mais clientes. A seguir, confira algumas dicas importantes:

  • aposte no Whatsapp Business como meio de comunicação e de divulgação;
  • inclua o serviço no site da empresa de uma forma visível, de preferência, que redirecione para algum canal de comunicação;
  • utilize material gráfico, como folders, cardápios e folhetos, tanto na panfletagem quanto nas embalagens de entrega, assim, os clientes ficam por dentro de todas as opções de produtos que você oferece;
  • ofereça uniforme aos entregadores e personalize os veículos. Eles rodam toda a cidade e pode ajudar a levar o nome da empresa a quem ainda não conhece;
  • faça postagens nas redes sociais sobre o novo serviço. Essas mídias são muito acessadas pelos brasileiros e é um canal de baixo custo para divulgação;
  • crie um programa de fidelidade para incentivar os clientes a fazerem novos pedidos. Um exemplo desse tipo de plano é oferecer um produto grátis para o consumidor que atingir um número determinado de pedidos;
  • invista em fotos profissionais, pois valorizam os produtos e atraem os clientes;
  • interaja com os seguidores nas redes sociais para ganhar engajamento e, consequentemente, maior alcance;
  • ofereça cupons de desconto, se possível.

Quais são os cuidados ao oferecer o serviço de delivery?

Alguns cuidados são imprescindíveis na hora de oferecer um serviço delivery para assegurar a saúde dos clientes que consumirão os produtos. Por isso, tudo começa na manipulação dos alimentos seguindo à risca o manual de boas práticas e as técnicas de higienização de padaria para não ter problemas com a vigilância sanitária.

Já na entrega, é preciso prestar atenção em alguns hábitos para garantir a segurança dos alimentos. Primeiramente, disponibilize álcool em gel 70° para os entregadores higienizarem as mãos e desinfetar objetos utilizados no serviço de delivery, como máquina de cartão de crédito, capacete, guidão e volante. Além disso, é preciso que:

  • as embalagens se mantenham intactas, limpas, lacradas e bem-acondicionadas;
  • os entregadores evitam o contato direto com os clientes;
  • as caixas de entrega e os veículos estejam limpos;
  • os cuidados no manuseio dos alimentos e na entrega sejam redobrados.

Cuidados para os clientes

É importante também orientar os clientes quanto aos cuidados ao receber um produto delivery. Essas orientações podem ser passadas pelo site, rede social ou atendente no momento da tiragem do pedido. Incentive o pagamento online para evitar o contato com a máquina de cartão e com o dinheiro na entrega. Além disso, é importante que ele confira a integridade das embalagens para evitar mal-entendidos.

Como fazer um bom serviço de delivery?

Não basta apenas oferecer o serviço de delivery, ele deve ser eficiente e agradar aos clientes. Para o cliente, de nada adianta receber o produto em casa, porém em más condições ou com demora na entrega. Por isso, é importante ficar atento a algumas boas maneiras. Veja.

Preze pelo bom atendimento

Um bom atendimento faz toda a diferença, principalmente, na hora de fidelizar clientes. Nem sempre o estabelecimento é melhor entre os concorrentes, mas só de prestar um atendimento atencioso e agradável, as pessoas tendem a preferi-lo.

Se você ainda não tem o costume de treinar os funcionários periodicamente em relação a essa questão, é interessante começar a ter. A seguir, conheça alguns requisitos para atender bem o público:

  • falar de maneira simples e objetiva a fim de não deixar o cliente com dúvidas;
  • saber ouvir e entender o consumidor;
  • conhecer o perfil do público da empresa para dar o tratamento adequado;
  • ser cordial e respeitoso;
  • entender as necessidades dos clientes para tentar solucioná-las.

Cumpra os prazos

Se tem algo que irrita um consumidor que pediu delivery é a demora na entrega. As pessoas estão contando com o produto para o horário estabelecido pela empresa e ficam frustradas quando ultrapassa o limite.

Uma entrega com rapidez e qualidade é muito valorizada pelos consumidores. Determine um horário que possa cumprir. Isso passa confiança no trabalho da sua empresa e ajuda a fidelizar os clientes.

Tenha vários meios de pagamento

A questão do pagamento é algo muito importante. Ultimamente, as pessoas têm evitado andar com dinheiro em espécie e usam os cartões de crédito/débito e de benefícios de alimentação e refeição. Por isso é importante que você ofereça mais de uma forma de recebimento.

Além das maquininhas de cartão, é interessante oferecer o meio de pagamento online. Algumas pessoas se sentem mais seguras em colocar os seus dados diretamente em sites confiáveis.

Disponibilize horários alternativos

Uma forma de driblar a concorrência é ampliando o horário de atendimento. Se o delivery das padarias concorrentes se encerra às 18h, que tal terminar o expediente da sua às 20h? Essas duas horas a mais podem ser o suficiente para aumentar as suas vendas, já que os consumidores terão a sua empresa como referência na hora de fazer o pedido.

Só coloque na ponta do lápis se essa alternativa é viável, pois o custo operacional pode ser maior que o faturamento, não compensando.

Como você pode conferir, o serviço de delivery é algo cada vez mais necessário para as empresas. Os consumidores têm uma rotina muito agitada que os dificulta ir até o estabelecimento. Por isso, muitos deles preferem fazer o pedido e receber em casa. Dessa maneira, é interessante que você estude a ideia como uma forma de alavancar as vendas, ampliar o negócio e aumentar o faturamento.

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Dicas para melhorar as publicações da sua padaria nas redes sociais

As redes sociais já são muito mais do que meros sites de socialização. Essas plataformas e aplicativos se tornaram vitrines e um meio importante de fazer negócios. Por isso, melhorar publicações nas redes sociais é uma estratégia para aumentar o lucro e que pode aumentar a sua visibilidade no mercado e o engajamento do seu público.

Porém, não basta abrir a sua conta e postar conteúdos sem planejamento estratégico. Para ter bons resultados e autoridade no seu mercado, é imprescindível saber tirar o melhor das redes sociais e ter uma estratégia.

Confira o artigo e anote nossas dicas de como melhorar as suas publicações nas redes sociais para atrair, reter e fidelizar clientes na panificação. Acompanhe.

Utilize as funcionalidades do Instagram

O Instagram tem cerca de 72 milhões de usuários brasileiros e foi comprado pelo Facebook. Ficar de fora dessa rede pode fazer com que deixe de aproveitar muitas oportunidades de engajamento e de seguidores.

Esse é um aplicativo predominantemente visual. Por mais que seja possível colocar textos nas suas legendas, são as fotos e os vídeos que chamam mais a atenção. Além das fotos, você pode utilizar as outras funcionalidades para melhorar as publicações nessa rede.

O Stories, por exemplo, permite publicar vídeos curtos com até 15 segundos de duração, ou fotos. O diferencial é que esse conteúdo fica disponível somente por 24 horas. Então, pode ser um bom recurso para divulgar promoções, responder dúvidas frequentes dos seus clientes, ou promover algum novo produto.

Caso queira salvar esse conteúdo, é possível colocá-lo nos destaques. Outra funcionalidade interessante e que pode atrair muitos seguidores é IGTV. Essa é uma plataforma de vídeo dentro do próprio Instagram.

Nela, você pode publicar vídeos mais longos e pode ser utilizado para dar dicas de panificação e promover os seus produtos.

Aposte em outros aplicativos de conteúdo visual

Além do Instagram, existem outros aplicativos de conteúdo visual que você pode utilizar para melhorar publicações nas redes sociais. Essa é uma estratégia para sair do comum e conquistar outros públicos.

O Twitter também é uma rede de poucas palavras, mas que você pode caprichar nas imagens. Você pode aumentar o seu engajamento retweetando publicações de notícias sobre o seu mercado, publicar fotos sobre os seus produtos, serviços e promoções.

O Snapchat não é uma rede muito utilizada por empresas e pode não fazer sentido para você. Porém, talvez você possa aproveitar os recursos da plataforma para gravar vídeos e editar os seus conteúdos para postá-lo nas outras plataformas.

 Entenda como tirar fotos atraentes

Uma imagem vale mais do que mil palavras, não é mesmo. Para melhorar publicações nas redes sociais é indispensável investir na qualidade das suas fotos. Imagem de baixa resolução, com paleta de cores desalinhada ao seu negócio e sem uma formatação adequada pode passar uma imagem de que você não é autoridade no seu mercado, ou até de falta de profissionalismo.

Outro fator importante é utilizar diferentes formatos, como os infográficos. Existem diversos aplicativos e plataformas que você pode utilizar para garantir publicações visualmente atraentes e com qualidade adequada — muitos deles são até gratuitos.

Que mais exemplo desse tipo de ferramenta? Experimente o Canva. Ele é um programa que permite a criação de diversas artes e ainda edita fotos e oferece templates gratuitos. Outra dica é contratar um bom fotógrafo, para tirar algumas fotos de boa qualidade da sua padaria e de alguns produtos. Assim, você pode utilizar as mesmas fotos em diversas publicações, vídeos e montagens. Com certeza é um investimento que vale a pena.

Utilize filtros para dar destaque à imagem

Você pode dar um novo significado e mudar totalmente a sua foto simplesmente por utilizar filtros. Essa também é uma maneira de aprimorar a qualidade das suas fotos, já que muitos filtros corrigem imperfeições nas imagens.

As próprias redes sociais já disponibilizam alguns filtros, como o Facebook e o Instagram. Porém, para ir além e melhorar ainda mais as suas publicações, você tem a opção de utilizar programas específicos para editar fotos, como o Lightroom, o VSCO e o PicsArt.

Utilize o Tik Tok

O Tik Tok é uma rede social chinesa que, apesar de existir desde 2018, viralizou em 2020. Esse é um aplicativo que permite a criação e publicação de vídeos curtos. Além de montagens com áudios e filtros. Apesar de muito utilizado por blogueiros e para fins de comédia, há muitas empresas e profissionais viralizando e conquistando muitos seguidores.

Você pode utilizar o TikTok para aumentar, e muito, o engajamento do seu público-alvo e a sua visibilidade e autoridade de mercado. Você pode dar dicas sobre o mundo da panificação, participar de desafios (os chamados challenges) e utilizar hashtags para aumentar o seu alcance.

Você pode ensinar algumas receitas simples, por exemplo, ensinar sobre fermentação natural ou outros temas que os seus seguidores perguntam e pedem nos comentários da sua página. As parceirias com influenciadores digitais também podem aumentar o seu alcance e engajamento.

O Instagram, para entrar nesse mercado, lançou uma plataforma semelhante dentro da própria rede, é o chamado Reels. Esse recurso também permite a criação e divulgação de vídeos curtos.

Conheça o seu público

Além de investir em boas imagens e nos recursos que as plataformas têm a oferecer, é imprescindível conhecer o seu público. Isso é importante para que saiba qual a linguagem adequada, quais são as redes sociais que esse alvo mais utiliza e os conteúdos que são realmente atraentes.

De nada adiantará ter fotos de altíssima resolução, por exemplo, se o conteúdo e a abordagem não são adequadas. Outra recomendação importante é personalizar o seu conteúdo.

Busque por estratégias que tenham um bom diferencial competitivo e tente fugir da linguagem publicitária tradicional. Ou seja, evite somente vender os seus produtos e promover a sua marca o tempo todo. A entrega de valor tende a trazer resultados melhores.

Para melhorar publicações nas redes sociais é importante conhecer todos os recursos que essas plataformas oferecem. Portanto, capriche nas imagens, utilize funcionalidades estratégias e entregue valor ao seu público. Assim, o retorno será engajamento e flexibilidade.

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10 produtos para intolerantes à lactose para vender na sua padaria

Atualmente, o mercado de alimentos se deu conta de que é preciso atender não somente o público em geral, mas também aquele que tem algum tipo de restrição alimentar, como ao glúten ou a ingredientes de origem animal. Pensando nisso, você sabe quais produtos para intolerantes à lactose não podem faltar em sua padaria?

Existem dois tipos de itens sem lactose. O primeiro é feito com leite adicionado de lactase. Essa enzima digere a lactose e torna o leite bem-aceito pelos intolerantes. O segundo são receitas que têm o leite ou os derivados substituídos por outro ingrediente sem lactose. Dito isso, vamos à lista que preparamos com sugestões para você atender aos clientes intolerantes à lactose? Confira!

1. Pães

Sabe aqueles pães que levam leite na receita? Geralmente, são os de miolo macio, como os doces e os brioches. Isso faz com que os intolerantes não possam comê-los, mesmo que a quantidade do leite seja pouca. Entretanto, é possível produzi-los sem leite e, consequentemente, sem lactose.

Agora, e se eu te falar que um pão de fermentação natural não precisa de leite? E mais, um pão assim é VEGANO também! Quer a receita? É só clicar aqui.

Nos outros pães, até mesmo no Brioche, o chef Marcos Pickina explica que é possível substituir o leite por água, ou até mesmo por leite vegetal, ou pela versão sem lactose. “Já por algum tempo, eu tenho feito pães de hambúrguer ou com leite sem lactose ou até sem leite algum, inclusive os cinnamon rolls“, e ficam uma delícia! No entanto, brioches levam manteiga, portanto, é preciso pensar nesse ingrediente também. “Eu costumo fazer uma versão com azeite do brioche com um toque de raspas de laranja, é realmente fantástico!”.

É interessante buscar por receitas que entreguem resultados o mais parecido possível com os pães tradicionais.

2. Pão de queijo

O pão de queijo é uma das comidas preferidas de muita gente. Afinal, quem resiste a uma fornada recém-saída do forno? Porém, não é todo mundo que pode consumir essa delícia, como é os intolerantes à lactose. A boa notícia é que existem receitas sem lactose.

Em algumas versões, o queijo é substituído por batata, mandioca, batata-doce e outros ingredientes que garantem a textura muito parecida com a tradicional. Já o leite é trocado pela água mesmo. Como o polvilho é o que dá o sabor característico, é possível obter um bom resultado.

Alternativamente, é interessante destacar que o queijo Parmesão é um dos queijos com menor índice de lactose, no entanto, ainda possui. Alguns queijos maturados, como parmesão, gruyére, emmental, gouda e provolone, mesmo sendo preparados a partir do leite de origem animal, contêm quantidades insignificantes de lactose devido à transformação em ácido lático durante sua fabricação.

3. Pizza

A pizza é um prato saboroso que agrada desde crianças até idosos. Geralmente, ela é feita com muito queijo, o que prejudica quem não pode comer ingredientes com lactose. Dessa maneira, é preciso incluir alguns sabores que atendem esse público para atrair esses clientes.

Além do que dissemos sobre os queijos maturados acima, existem coberturas veganas em que vegetais dão todo o sabor ou, ainda, que contêm queijo vegano. E há também a possibilidade de fazer a pizza com mussarela sem lactose. Hoje em dia, os queijos sem lactose são cada vez mais fáceis de achar. Assim, seu cliente não precisa abrir mão do prazer de comer pizza.

4. Biscoitos

Os biscoitos fazem parte do lanche ou daquele cafezinho da tarde de muitos clientes. Quem tem intolerância à lactose sofre por não poder comer as versões tradicionais que levam leite ou manteiga. Dessa maneira, que tal incluir essas delícias sem lactose no cardápio da sua padaria?

Algumas receitas podem ter os ingredientes lácteos facilmente substituídos por outros sem lactose, como a manteiga, que pode ser trocada por margarina, manteiga de castanhas etc. O biscoito de polvilho, por exemplo, pode ser feito somente com água e, ainda, continuar delicioso.

5. Bolos

Os bolos são um dos produtos que mais chamam atenção na padaria, seja aquele simples apenas com cobertura para tomar com café, seja os recheados e confeitados, tipo de festa. Geralmente, eles levam leite em alguma etapa, como no recheio ou na calda.

Além de oferecer as versões tradicionalmente sem lactose, como o bolo de laranja, você pode usar leite vegetal na preparação das receitas. Leite de coco, leite de amêndoas, leite de castanhas e leite de amendoim são alguns exemplos de ingredientes que podem substituir o leite de vaca. Há também a possibilidade, é claro, de usar leite e outros produtos sem lactose para preparar os bolos.

Quer uma receita de um bolo delicioso sem glúten e sem lactose? Clique aqui!

6. Capuccino

Você sabia que dá para fazer capuccino sem leite? Embora a versão sem lactose não seja tão cremosa quanto a original, podemos afirmar que o capuccino de leite de amêndoas é uma delícia! Até porque, esse leite vegetal é riquíssimo em sabor.

Outra opção é preparar a bebida com o leite sem lactose. Se a sua receita vai chocolate, por exemplo, lembre-se de optar pelo chocolate sem lactose.

7. Chocolate quente

Por falar em chocolate, no inverno, uma das bebidas mais pedidas é, sem dúvidas, o chocolate quente. O líquido quentinho e de cremosidade singular agrada até os paladares mais exigentes, não é mesmo? Para quem é intolerante à lactose, a versão sem o açúcar do leite é muito bem-vinda.

Ela pode ser feita tanto com o leite sem lactose ou ainda com leite vegetal. A receita é, praticamente, a mesma, fazendo a substituição apenas do ingrediente lácteo pela versão sem lactose.

8. Iogurte

O iogurte é a opção de café da manhã ou de lanche de quem gosta de levar uma vida saudável. Por isso, é sempre bom tê-lo nas geladeiras da sua padaria para oferecer aos clientes. Embora a versão tradicional já tenha baixa quantidade de lactose, ainda assim é preciso ter a opção 0% lactose, já que alguns clientes são mais sensíveis e só podem consumir desse tipo.

9. Salgados

Os salgados são a escolha de lanche preferida de quem precisa de algo rápido e saboroso. Muitos deles, embora não sejam recheados com queijo, levam leite na massa, tanto os fritos quanto os assados. Sendo assim, é interessante oferecer opções sem lactose.

Muitas vezes, apenas substituindo o leite por água já é o suficiente para manter o sabor e a textura  parecida com o salgado tradicional. No entanto, também é possível utilizar o leite sem lactose para preparar esses pratos.

10. Sobremesas

Você também oferece sobremesas em sua padaria? Saiba que, nesse caso, também é importante oferecer doces sem lactose, como mousses, sorvetes, tortas, brigadeiros, etc. Além de substituir o leite convencional nas receitas pelo sem lactose, também dá para trocar por leite vegetal, como de amêndoas e castanhas, que têm o sabor mais suave e não interfere tanto no resultado.

Oferecer produtos para intolerantes à lactose é uma maneira de conquistar clientes em mais esse nicho do mercado, que cresce cada vez mais. Aliás, esse pode ser um dos diferenciais da sua padaria, fazendo com que o faturamento aumente.