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Cotação de trigo: como afeta a fabricação de pães? Veja!

Autor
Massa Madre Blog
28 de outubro de 2021

Cotação de trigo: como afeta a fabricação de pães? Veja!

O mercado agrícola brasileiro é, sem sombra de dúvidas, o maior produtor mundial. Só no ano de 2019, o país bateu o recorde, com mais de 240 milhões de toneladas. Seguindo essa premissa, é fatídico o impacto que esse setor gera no segmento na cotação do trigo e a produção derivada dele.

Para os brasileiros que atuam nesse setor, um grande desafio: manter os custos de produção sem impactar no produto final. Com a pandemia, o cuidado dos empresários desse segmento é ainda maior.

Mesmo que o Brasil seja um dos mais fortes na produção — 5,5 milhões de toneladas para ser mais exato, segundo o Conab — há uma certa movimentação que pode deixar os consumidores e produtores do derivado desse insumo em alerta. Entretanto, apesar disso, ainda são grandes as oportunidades do mercado.

A priori, o principal passo é saber como está a atual cotação da safra e assim, acompanhar quais são os rumos que o setor de panificação, por exemplo, pode tomar. Você acompanha e entende quais são os impactos na fabricação de pães? Caso seja um empreendedor do segmento, confira a leitura deste artigo!

Por que a cotação de trigo varia?

Existem diversas razões que podem ocasionar a variação do trigo, uma delas é a quantidade de produção atrelada às alterações climáticas. Em seguida, a demanda altamente aquecida e o dólar valorizado encabeçam as causas do impacto no setor.

O estado do Paraná, por exemplo, o maior produtor do país, elevou a saca comercializada a um pico de R$ 77 em maio de 2020. Essa mudança foi fundamental para este estado, que durante muitos anos, viu o preço do seu produto atingir marcas amargas.

Entretanto, outros importantes fatores elevaram o preço do insumo, o que gerou impacto nas panificadoras brasileiras. Com a desvalorização do real frente ao dólar brasileiro, o país vizinho, Argentina, estremeceu suas vendas, deixando o Brasil sem espaço para importação.

Esse cenário atípico foi fator fundamental para saltar o preço do cereal entre US $190 a US$ 240 em apenas dois meses. Com isso, surgiu a necessidade de importar de outros países, como Estados Unidos e Rússia.

Com a moeda nacional desvalorizada, a cotação do trigo aumentou, gerando altos custos para o empreendedor brasileiro que depende desse tipo de matéria-prima.

Na medida que esse cenário acontece, por ser uma cascata, é inevitável que o consumidor final de produtos derivados de trigo sintam a diferença no bolso. Isso faz com que a receita de empreendedores diminua. E é justamente por essa razão que é tão importante conhecer e se adaptar frente a cotação do trigo.

Qual o histórico de cotação de trigo?

Esse tipo de insumo está presente nas produções alimentícias há muito tempo. Entretanto, no lado ocidental, o surgimento dele demorou um pouco. Em nosso país, somente no período colonial que estão os primeiros registros. Entretanto, o clima de temperatura elevada dificultou a expansão do cereal.

Na região do sul do Brasil que ele se destacou, apesar dos altos em baixos. No século XVIII, por exemplo, o trigo quase desapareceu em decorrência de ferrugem nas folhas. Somente após a chegada de alemães e italianos no século XIX que o mercado reaqueceu. Destaque especial para o Paraná e Rio Grande do Sul.

Novamente, já no século XX, a produção novamente foi quase devastada, dessa vez pela qualidade das sementes adquiridas. Com isso, o governo brasileiro estimulou diversos centros de pesquisas que compreendessem a valorização do insumo.

A política nacional é outro fator que influencia nos níveis de produção e, consequentemente, na sua cotação. Com o período da Segunda Guerra Mundial, diversas políticas foram desenvolvidas, o que tornou o Brasil mais auto suficiente para consumir o trigo.

Apesar de existir produção brasileira, não há como atender toda a necessidade do país e é justamente por esse motivo que leva a indústria alimentícia, em principal, a importar da Argentina.

Além disso, o país precisa produzir quantidade suficiente para exportação e assim, completar o ciclo do mercado agrícola e não somente atender a demanda interna. Dessa forma, a Argentina sempre foi um grande dependente do Brasil para a venda dos seus insumos.

Acontece que no último ano, o governo argentino decidiu expandir seus horizontes — em especial, o mercado asiático — o que levou o maior país da América do Sul a buscar outras fontes.

Com isso, o setor de panificação, o maior utilizador do cereal, viu a expansão da matéria-prima. Mesmo com muita reflexão sobre os custos, é inegável o impacto proporcionado. Com isso, o consumidor final de pães e massas passa a diminuir o consumo, uma vez que encarece o preço dos produtos.

E a demanda menor pode levar a diversos prejuízos ao empresário, sendo uma cascata monetária que impacta diretamente em diversas áreas, como a mão de obra e até mesmo na qualidade do produto final.

Qual a expectativa para a variação da cotação de trigo?

Quem se preocupa com a gestão de qualidade da sua produção, sabe que os insumos estão diretamente ligados a esse ponto. Não basta cuidar apenas do sistema, máquinas, mão-de-obra se é utilizado qualquer tipo de cereal. Com o trigo não é diferente e, por isso, a preocupação com a cotação do trigo.

Sabendo disso, o mercado brasileiro que utiliza esse material deve estar atento não somente ao preço, mas em qual tipo de trigo vem sendo adquirido. Nessa empreitada, é necessário destacar quais são as expectativas para a cotação do trigo.

Com o cenário caótico da pandemia do novo coronavírus, COVID-19, alguns novos olhares foram tomados dentro deste setor. Derivados do trigo se tornaram itens mais consumidos e para isso, a demanda do material cresce cada vez mais e com a alta do dólar, estimula a produção brasileira, mesmo que seja dificultada pelo clima.

À medida que essa necessidade dilata, encontramos agricultores sulistas focados em otimizar seus sistemas de produção. Já em outro campo, empresas que utilizam o derivado devem estar cada vez mais atentos ao mercado.

Saber como evitar o desperdício na produção não é mais apenas uma importante preocupação e sim, uma regra que deverá ditar toda a cadeia produtiva. É fundamental construir medidas que otimizem toda a indústria.

Esses tipos de práticas são fatores precisos para otimizar a indústria e dessa forma, sem impactar no preço final da panificação e, consequentemente, afastando os consumidores responsáveis por manter o giro do negócio.

Seja por meio de máquinas que estimulem a produtividade e eliminem gargalos ou até mesmo, treinar sua equipe de chão de fábrica. É preciso entender quais são as formas de tornar a produção mais eficiente e com menor quantidade de desperdícios que geram custos.

Além disso, é preciso direcionar gestores a entender quais são as atividades que agregam e não agregam os processos de fábrica. Infelizmente, empresas que não entendem isso, além de tornar menos efetiva, faz com que a produção se torne mais cara.

E em tempos pandêmicos, quanto melhor for a saúde financeira do negócio, melhores são as chances de se manter forte no mercado. Mas afinal, o que podemos fazer para acompanhar as cotações e evitar que sejamos tão impactados por diversos fatores, que, até mesmo, não estão nas suas mãos?

Como acompanhar as variações de preços com a cotação de trigo?

O primeiro passo é, sem dúvida nenhuma, entender como vem sendo a variação do dólar e se há supervalorização do mesmo em relação ao real. Isso faz com que a demanda brasileira necessite importar os insumos fora do país e consequentemente, elevar o preço do cereal.

Todavia, outro cenário muito importante que deve estar ligado a preocupação dos empreendedores brasileiros que utilizam o insumo é o clima. Mesmo que exista necessidade de importar, também existem a produção de trigo nacional.

O nosso país é mundialmente conhecido pela sua força agrícola. Tal imagem é refletida no desenvolvimento de pesquisas e até mesmo, inovações no segmento que são pautadas em promover a agricultura brasileira. Não sendo diferente, o trigo se beneficia disso.

Como o trigo, para ser plantado e colhido, é preciso que seja feito em locais onde a temperatura é mais baixa — o que é ocasionalmente feito na região do país. Com o avanço da tecnologia, a produção do cereal utiliza diversas ferramentas e soluções que promovem o plantio.

Dessa forma, outra responsabilidade que o empreendedor deve ter é acompanhar quais são as tendências da agricultura. Afinal, ele será o principal comprador do bem que é incluído na sua linha de produção. Além disso, quanto melhor for o cuidado da agricultura brasileira voltada para o trigo, melhor será a qualidade do cereal, o que, consequentemente, afeta em seu produto.

Como saber as épocas das safras de trigo?

Como adiantamos, o trigo brasileiro depende muito da temperatura. É justamente por essa razão que a produção não é feita em qualquer lugar. Todavia, hoje existem diversas empresas especialistas que suportam os compradores do material a entender melhor sobre as tendências do mercado.

Obviamente, o período de alta safra do trigo brasileiro é no inverno, ou seja, durante os meses de julho a setembro. É nessa época do ano que a cotação diminui e assim, o empreendedor brasileiro consegue adquirir esse insumo como um preço mais acessível, sem impactar tanto em seus custos.

Como acompanhar os fatores climáticos para a colheita de trigo?

Uma excelente forma de fazer esse acompanhamento é por meio do calendário agrícola. O planejamento é a base de tudo para qualquer segmento e, assim, no segmento da panificação não é diferente.

Existem diversos fatores que levam às mudanças climáticas e adotar essa ferramenta suporta evitar qualquer tipo de surpresa e mudanças repentinas na compra da matéria-prima. Com maior conhecimento sobre isso, é possível prever até mesmo aumentos nos custos e tomar as melhores decisões que não impacte seu negócio diretamente.

Com o calendário, diversas informações ligadas ao plantio do trigo são fornecidas, como: precipitação anual, ciclos chuvosos, velocidade do vento, variação de temperatura, umidade do ar, épocas corretas de plantio e colheita das principais culturas produzidas em cada região e zoneamento agrícola.

Lembrando que, a cada região brasileira os climas são extremamente diferentes e no caso do trigo, é preciso que estejamos focados na região sul brasileira. O norte e o nordeste, por exemplo, representam pouquíssima influência na cotação do trigo.

No caso desse cereal, geralmente em maio é realizado o plantio e somente em setembro a dezembro que conseguimos colher. Outro ponto de atenção sobre ele é que a agricultura ocorre em solos que não são compactados e que demandam pouca fertilidade.

Qual a importância da panificação ter ferramentas de acompanhamento?

Assim como qualquer setor, existem fatores externos que influenciam no desempenho do negócio. Surpresas vão surgir, mas é preciso entender quais são os mecanismos corretores para não sair prejudicado por algo que não está em nossas mãos.

O calendário de plantio é uma ferramenta chave para o segmento que entende a importância de um bom planejamento de gestão. Afinal, nada adianta se preocupar com questões internas, se existe uma forte dependência de matéria-prima que norteia toda a produção.

No último ano entendemos de maneira geral a importância de buscar maneiras alternativas de fugir desses tipos de situações — ou ao menos, reduzir o impacto. O plantio do cereal brasileiro é um claro exemplo de uma realidade que pode levar à falência do segmento.

Um bom empreendedor deve reconhecer isso e colocar dados e informações ao seu lado. Isto é, fatores climáticos, políticos e até mesmo, sanitários. Já pensou o impacto que a soma desses três parâmetros pode trazer para a sua panificadora?

A cotação do trigo tem uma responsabilidade muito grande no setor de panificação. É tão grande a influência que uma simples variação climática torna elevado de maneira expressiva o valor da saca do cereal. Sendo assim, um empreendedor desse setor deve estar atento e se planejar para não prejudicar na venda de produtos de grande saída, como pães, roscas e congelados.

É muito importante que você empreendedor entenda e acompanhe as movimentações e tendências do mercado de panificação. Como fazer isso? Curta a nossa página no Facebook e veja mais conteúdos exclusivos que serão fundamentais para agregar na gestão do seu negócio. Até mais!

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