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Conheça 18 diferentes tipos de farinha
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Quem anda ligado no mundo da alimentação sem glúten com certeza conhece algumas das principais alternativas à clássica farinha de trigo, sem falar nas opções fitness que são frequentemente acrescentadas às receitas para deixá-las mais saudáveis.
Quem anda ligado no mundo da alimentação sem glúten com certeza conhece algumas das principais alternativas à clássica farinha de trigo, sem falar nas opções fitness que são frequentemente acrescentadas às receitas para deixá-las mais saudáveis.
Mas sabia que muito além desse nicho — cada vez mais amplo, diga-se de passagem — da gastronomia mundial, existem dezenas de outros tipos de farinha esperando para ser experimentadas por você?
Conheça 18 delas no post de hoje e aprenda como usá-las para multiplicar suas opções no forno! Venha ver:
1. Farinha de trigo
O trigo é há milênios a base da alimentação de muitas das civilizações do Ocidente: para se ter ideia, nossa paixão por ele remonta, pelo menos, à Antiguidade grego-romana. Não por acaso, quando se fala em panificação ou confeitaria, ele está na maioria das receitas clássicas!
A grande vantagem da farinha de trigo é seu altíssimo teor de glúten, substância composta por uma mistura de proteínas que dão à massa feita com essa farinha muito mais elasticidade, deixando o pão macio e os bolos fofinhos.
Como é a mais usada do mundo na fabricação dos produtos mais básicos, a farinha de trigo conta com uma escala bem ampla de subtipos diferentes, dependendo da forma e intensidade do processamento recebido pelos grãos.
A nomenclatura desses subtipos varia de país para país, sendo que aqui no Brasil temos apenas as seguintes:
- farinha de trigo tradicional: comercializada nos supermercados e ideal para preparar bolos, biscoitos e pães caseiros;
- farinha de trigo com fermento: idêntica à tradicional, porém já acrescida de fermento químico e sal;
- farinha de trigo especial: com teor de glúten mais alto, ideal para preparar massas de pão e pizza;
- e farinha de trigo integral: que pode ser de moagem mais fina ou grossa.
2. Farinha de sêmola
Podendo ser feita a partir de diferentes grãos — como o trigo, o milho ou o arroz, por exemplo — a sêmola e uma farinha bem grossa, resultado de uma moagem incompleta.
No caso do trigo, em especial, ela geralmente é feita com uma espécie mais firme do grão, chamada de Durum. Esse tipo de farinha (também conhecida como semolina) faz parte das receitas mais tradicionais de macarrão italiano, sendo usada também no cuscuz árabe.
A sêmola pode ser ingrediente de receitas salgadas ou doces, sendo especialmente querida na Europa, na Índia e no norte da África.
3. Farinha de trigo sarraceno
Originário da China, o trigo sarraceno (também conhecido como trigo mourisco) chegou ao Ocidente trazido por comerciantes árabes, em meados do século XVI. Seus grãos são menores e mais arredondados dos que os do trigo comum, e ele precisa de um equipamento especial para ser moído.
Além de não conter glúten, o sarraceno é uma excelente fonte de fibras, manganês, magnésio, flavanoides (antioxidantes presentes também no vinho e no chocolate) e vitamina P (rutina).
O sabor da massa feita com farinha de trigo sarraceno é muito diferente daquelas de trigo comum, lembrando um pouco amêndoas ou sementes tostadas.
Ele faz parte de receitas típicas de diversas gastronomias mundiais, como por exemplo:
- o soba, macarrão japonês à base de sarraceno;
- as galettes, crepes de blé noir (trigo preto, como é chamado o sarraceno em francês) da região da Bretanha;
- e no kasha, um tipo de mingau de trigo tradicional nas cozinhas judaica, russa e polonesa.
4. Farinha de centeio
Parente do trigo e da cevada, o centeio é um grão muito presente na culinária do norte da Europa, principalmente nos países eslavos. Isso porque ele se adapta melhor ao clima frio dessas áreas, tendo sido cultivado ali desde, pelo menos, a Idade Média.
Usada sobretudo na fabricação de pães de estilo mais rústico, como o pão alemão Pumpernickel ou o finlandês Ruisreikäleipä, a farinha de centeio é mais rica em fibras e nutrientes do que a de trigo.
Outra vantagem muito importante para quem gosta de colocar a mão na massa, literalmente, na hora de fabricar o próprio pão, é que o centeio se dá muito bem com a fermentação natural.
Isso porque como contém menos glúten que o trigo, o centeio produz pães mais estruturados e cresce melhor quando não usamos fermentos industrializados, cuja acidez é inferior aos naturais.
Que tal juntar a vontade de experimentar o pão de centeio com a de fabricar seu próprio fermento e ir para a cozinha fazer um pão de fermentação natural com esse tipo de farinha?
5. Farinha de espelta
Outro parente bem próxima do trigo, o espelta é um grão cultivado na Europa desde a Idade do Bronze e largamente usado no Velho Continente, tanto na panificação quanto na confeitaria.
Suas características são similares à do centeio, já que a farinha de espelta também contém menos glúten e mais fibras, minerais e vitaminas que o trigo. No entanto, seu sabor e suas propriedades químicas são um pouco diferentes, resultando em produtos que por vezes não lembram em nada a textura densa e a cor escura do pão de centeio.
Em primeiro lugar, a farinha de espelta é muito mais usada na versão “branca” (ou seja, refinada) do que a de centeio. Como é bem fina e leve, com sabor adocicado, ela é excelente para se fabricar bolos, biscoitos e outros itens de confeitaria em que o glúten não tem um papel tão relevante.
Nos pães, a farinha de espelta — branca ou integral — geralmente deixa a crosta mais fina e o miolo mais macio, como no Dinkelbrot alemão.
Uma curiosidade: na Bélgica e Bavária, o espelta também é usado na fabricação de cervejas. Um pouquinho mais ao norte, nos Países Baixos, ele é o principal ingrediente de uma bebida destilada chamada Jeneva. Já na Polônia, ele serve para se fazer vodca.
6. Farinha de cevada
Um dos grãos mais primitivos do mundo, a cevada é utilizada pelas civilizações europeias, supostamente, desde a Idade do Ferro! Aliás, é muito provável que os primeiros pães da história tenham sido feitos com farinha de cevada.
Riquíssima em vitaminas do complexo B, fibras alimentares, fósforo e manganês, essa farinha também pode ser encontrada como farinha de malte. Ela se chama assim quando os grãos da cevada passam por processo de germinação e secagem, produzindo a maltose, com seu aroma e sabor característico.
A farinha de cevada ou de malte é parte muito importante da culinária britânica, sendo ingrediente de receitas como:
- Malt loaf: um pãozinho de forma adocicado, muito consumido no natal, geralmente recheado com uvas-passas e temperado com especiarias como cravo e canela.
- Bannock: pão de fermentação rápida (com bicarbonato de sódio ou fermento químico) típico da Escócia.
- Barley bread: um pão de campanha escuro e rústico, à base de farinha de cevada, consumido em toda a Grã-Bretanha.
7. Farinha de amêndoa
Muito usada na confeitaria por sua leveza e crocância, além do sabor e aroma incomparável das amêndoas, essa farinha é feita a partir da moagem desse tipo de noz.
Primeiramente, retira-se a casca e a pele das amêndoas (o que pode ser feito mais facilmente ao colocá-las em contato com água fervente) para, em seguida, processá-las até que se tornem uma farofa esbranquiçada, peneirando a fim de deixá-la bem fininha.
E quanto mais fina, melhor: assim, a farinha de amêndoas pode ser usada nas receitas dos famosos macarons franceses, de financiers e mesmo bolos, sem que a massa fique encaroçada.
Além de ser completamente sem glúten, essa farinha também traz consigo os benefícios característicos das oleaginosas como as amêndoas, contribuindo para regular o colesterol, prevenir doenças cardiovasculares, melhorar a memória, entre outras.
8. Farinha de aveia
O fato de que a aveia é um superalimento cheio de benefícios para o nosso organismo não é novidade, mas o que pouca gente sabe é que essas vantagens não estão presentes só nos flocos que colocamos no iogurte ou no mingau.
Ao ser transformada na farinha fina que podemos encontrar nas prateleiras do supermercado, a aveia perde um pouco de suas fibras alimentares, da mesma forma que acontece com outros grãos integrais processados. Ainda assim, ela continua contendo uma quantidade alta de ferro, cálcio, vitaminas e vários outros minerais.
Em teoria, a farinha de aveia não contém glúten, mas às vezes ela acaba sendo contaminada pela substância, quando é manuseada no mesmo ambiente que o trigo. Por isso, para usá-la nas receitas sem glúten, preciso certificar-se antes de que a marca que você adquiriu realmente garante estar livre da substância.
Por ser fininha e leve, a farinha de aveia é um excelente substituto para a de trigo nos bolos e biscoitos. Além disso, ela também pode ser usada em massas de torta, por exemplo, ou mesmo em pães de forma.
9. Farinha de arroz
Uma das grandes vantagens da farinha feita a partir do arroz é o fato de que ela não contém nada de glúten nem apresenta sabor ou aroma muito forte. Isso faz dela uma opção perfeita para ser usada tanto em receitas doces quanto salgadas como substituta do trigo.
A farinha de arroz pode ser integral ou branca, dependendo da qualidade do grão utilizado em seu preparo. O processo de fabricação é bem parecido com a da farinha de amêndoas, só que aqui não é preciso remover a casca, então basta processar e peneirar os grãos crus do arroz até obter um pó relativamente fino!
Em sua versão integral, a farinha de arroz é rica em fibras, manganês, fósforo, magnésio e vitaminas do complexo B, ajudando a reduzir os níveis de colesterol ruim no nosso sangue. Ela é o principal ingrediente de receitas de pão sem glúten, além de também servir para fazer bolos e massas.
10. Farinha de sorgo
Bem parecido com o milho, o sorgo vem do norte da África, mas se espalhou pelos cinco continentes há séculos, tendo diversos usos diferentes em cada um:
- Na África, ele é usado principalmente para fazer cerveja.
- Na China, a farinha de sorgo foi durante muito tempo mais usada do que a de trigo, mas hoje o grão serve sobretudo para fazer uma bebida destilada chamada baijiu.
- O jowar bhakri é um pão chato de farinha de sorgo típico da Índia, onde esse grão faz parte da alimentação básica da população.
- Em Honduras, utiliza-se a farinha de sorgo no lugar da de milho no preparo das tortilhas tradicionais da cozinha mexicana.
Muito versátil, a farinha de sorgo é uma das principais alternativas para quem tem uma dieta com restrição de glúten. Ela funciona bem em receitas de pães de forma, pães doces e até panquecas, waffles, muffins e bolos.
Como se não bastasse, o sorgo é uma ótima fonte de cobre e magnésio, assim como antioxidantes que contribuem para controlar o metabolismo e o colesterol, prevenindo e combatendo a diabetes e o envelhecimento.
11. Farinha de chia
A chia é uma planta da família da menta, originária da Guatemala e do sul do México, onde é cultivada há centenas de anos, desde o tempo dos povos Astecas. Recentemente, ela tem ganhado atenção pelo número de benefícios concentrados em apenas alguns gramas de suas sementes ou de seu óleo.
Para se ter ideia, 100g de sementes de chia contêm mais da metade das vitaminas do complexo B que precisamos ingerir diariamente, quase o total recomendado de fibras alimentares, bem como minerais como ferro, cálcio, potássio e outros.
A farinha de chia, feita a partir da moagem das sementes, produz pães mais densos devido à ausência do glúten, sendo melhor usada nas receitas de bolos, panquecas, biscoitos e outros doces.
Além disso, como é riquíssima em proteínas, a farinha de chia funciona como excelente substituto para os ovos em receitas veganas: basta misturar 2 colheres de sopa da farinha com ½ copo de água fria e aguardar alguns minutos para obter o que equivalente a mais ou menos um ovo!
12. Farinha de linhaça
Da mesma planta com a qual se produz o linho (aquele tecido bem fresco que encontramos nas roupas de cama mais finas), a linhaça é uma semente considerada, por suaspropriedades nutritivas, um alimento funcional.
Sua principal vantagem, além do alto teor de fibras, é a quantidade de ômega 3 e 6, importantes no controle do colesterol e na prevenção de vários problemas de saúde.
No Brasil, a linhaça é encontrada nas variedades marrom e dourada, sendo que a primeira se adapta melhor ao nosso clima, tendo por isso um preço mais baixo do que a segunda. Em termos nutricionais, no entanto, a diferença entre as duas é quase nula.
A semente de linhaça faz parte de várias receitas de pães integrais e multigrãos, mas a sua farinha também pode ser um ingrediente interessante, adicionando um sabor amadeirado e tostado a muffins, massas de pizza, panquecas e por aí vai.
Só tome cuidado no armazenamento: embora as sementes de linhaça sejam bastante duráveis e resistentes, a farinha precisa ser guardada no freezer ou na geladeira e ser usada dentro de algumas semanas após a moagem.
13. Farinha de maca peruana
Nova queridinha dos adeptos do estilo de vida fit, a maca peruana é um tubérculo cujo formato lembra uma beterraba pequena ou um rabanete, apesar de a sua cor ser um amarelo bem clarinho.
Com muitos minerais, vitaminas e fibras e pouquíssimas calorias, a farinha feita com essa raiz já é usada para fins medicinais nos Andes há bastante tempo. Hoje, porém, ela faz sucesso nas lojas de produtos naturais, e como se todos os benefícios anteriores não fossem suficientes, ela ainda é famosa por seus efeitos afrodisíacos.
Suas propriedades não favorecem sua utilização para fazer pães e outras receitas que precisam de um pouco mais de estrutura, no entanto, ela pode ser adicionada a mousses, barrinhas, granolas e bebidas, por exemplo.
14. Farinha de grão-de-bico
Outra alternativa sem glúten que pode ser feita na sua casa é a farinha de grão-de-bico. Para prepará-la, basta seguir o passo a passo:
- Hidrate os grãos em uma tigela com água por cerca de 8 horas.
- Escorra a água, seque-os e leve ao forno a 220°C por cerca de 20 minutos ou até dourarem.
- Espere esfriar, triture e peneire para obter a farinha.
Também conhecida como Gram na culinária indiana — na qual, aliás, ela existe nas versões crua e torrada —, a farinha de grão-de-bico é especialmente interessante para fazer bolinhos (como de bacalhau ou feijão), biscoitos mais crocantes, crepes, panquecas e até mesmo macarrão.
Nas receitas veganas, essa farinha também atua como substituto para os ovos quando misturada com quantidades iguais de água.
Entre seus principais benefícios, ela se destaca por ter baixo índice glicêmico, grande quantidade de fibras e proteínas, zero glúten e ainda antioxidantes, minerais e aminoácidos.
15. Farinha de coco
Com o óleo de coco bombando entre os adeptos de uma alimentação mais balanceada, agora chegou a vez da farinha feita com a polpa do fruto roubar a cena.
Rica em proteínas e fibras, mas com baixa glicose e carboidratos, a farinha de coco é uma aliada valiosa no controle do colesterol e na perda de peso. Sem falar que como já é naturalmente doce, ela contribui para reduzir a quantidade de açúcar adicionado às receitas.
Apesar de não ser das melhores opções para quem quer fazer pão levedado, a farinha de coco funciona muito bem em massas de bolos e biscoitos de todo tipo, brownies, panquecas e também pães chatos (como crepes ou tortilhas) e nos empanados.
O único cuidado é com a umidade da massa: como a farinha de coco absorve bastante água, ela provavelmente será usada em uma proporção menor do que as outras nas suas receitas.
16. Farinha de uva
Esse é um dos tipos de farinha que não apenas contribui com a nossa saúde, mas ajuda também a utilizar ao máximo nossos recursos naturais. Isso porque ela é feita com as sementes e, em certos casos, também a casca das uvas usadas na produção de vinhos e sucos, e que em outro cenário, seriam apenas jogadas fora.
Como a própria fruta e seus derivados, a farinha de uva está lotada de antioxidantes e vitaminas, mas esse não é nem de longe seu ponto mais interessante.
Acontece que a farinha de uva preserva muito do sabor e das características da fruta com a qual foi feita. O que significa que os aromas e sabores riquíssimos e super complexos que encontramos nos vinhos, por exemplo, também são encontrados em parte na farinha.
Para quem ama vinhos e gastronomia, portanto, encontrar a farinha certa para cada receita se transforma quase em uma brincadeira de harmonização, e, claro, seus pratos acabam ganhando notas únicas, dependendo da farinha usada.
Vai um brownie de chocolate com farinha de Merlot, ou então um molho béchamel com farinha de Sauvignon Blanc?
17. Farinha de milho
Produzida moendo grãos de milho e cozinhando-os num tacho, essa farinha é parte importante da cultura e alimentação da América do Sul e da África, tendo sido usada pelos nossos índios muito antes da chegada dos colonizadores.
Sua grande vantagem para a saúde é o fato de conter muito ferro: uma xícara da farinha já tem mais da metade da quantidade indicada para consumo diário.
Já na cozinha, ela é excelente no preparo de diversos pratos típicos deliciosos da culinária africana e das Américas, dentre os quais destacamos:
- Tortilhas mexicanas: tipo de pão chato feito com farinha de milho, óleo e água, cozido numa frigideira e servido com vários tipos de pratos diferentes.
- Polenta de milho: que, para quem não sabe, é uma adaptação sulamericana à receita de origem italiana.
- Broa de milho portuguesa: um pão de campanha denso e grande, feito com uma mistura de farinha de milho e trigo.
- Pirão (ou funge) angolano: feito com farinha de milho e água.
Vale destacar ainda que o fubá, ingrediente clássico na gastronomia do Brasil, é uma farinha mais fina obtida pelo processamento da farinha de milho ou de arroz.
18. Farinha de quinoa
Outro superalimento que nunca esteve tão em voga, a quinoa é um grão originário da região dos Andes (entre Equador, Peru, Bolívia e Colômbia) e que já era cultivado há milênios pelos quéchuas e aimarás, povos nativos dali.
Com índice glicêmico incrivelmente baixo e um bocado de nutrientes para beneficiar a sua saúde, a farinha de quinoa pode ser comprada pronta ou feita em casa, moendo as sementes em um processador ou liquidificador.
Ela é muito versátil, podendo servir de substituto à farinha de trigo em receitas de bolo, pão, massa de torta, pizza, barrinhas, biscoitos e muito mais. Nos pratos salgados, a farinha de quinoa serve para engrossar molhos e sopas, além de ser ótima para empanar carnes e legumes, principalmente quando moída mais grossa.
Ufa! Agora que você já conhece todos esses outros tipos de farinha diferentes do trigo, que tal começar a usá-las na sua cozinha? Experimente-as e não deixe de comentar aqui embaixo contando quais são as suas favoritas!
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