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Hortas em padarias e em condomínios

Tomates
Autor
Eugênia Pickina
19 de julho de 2020

Hortas em padarias e em condomínios

Adote o ritmo da natureza; o seu segredo é a paciência.

R. W. Emerson

Incentivadas pela pandemia, muitas pessoas começaram a cultivar suas próprias hortas e para contar com alimentos saudáveis e frescos. Felizmente, essa prática também está se tornando cada vez mais comum tantos nos condomínios residenciais quanto nas padarias.

Horta na padaria?

Tem pão e tem horta na padaria. 

A tendência de cultivar alimentos é cada vez mais forte no mundo: saber o que comemos e saber a procedência do que comemos. Por isso, mais e mais padarias, no Brasil e no mundo, resolveram aderir à prática da agricultura urbana, cultivando plantas, ervas, frutos, que tenham lugar na produção cotidiana: alecrim, manjericão, tomilho, tomate, abóbora, sem subestimar, por exemplo, o poder dos cítricos, da lavanda, as expressivas bananeiras…

A vida na produção de uma padaria é estressante. Cuidar de uma horta é uma atividade reconfortante, que proporciona tanto alimentos orgânicos, como gera benefícios econômicos e terapêuticos, outorgando momentos de calma e relaxamento. 

No  grande centro ou no interior, o dono da padaria decidiu cultivar, no fundo do terreno, um pequena horta. Sem dúvida, a horta na padaria lhe serviu de apoio à despensa e, ainda, incentivou o exercício  da paciência em um mundo cada vez mais impaciente. E talvez por isso, especialmente no cenário incerto  da pandemia, cada vez mais hortas estão a surgir nas padarias: tradicionais e artesanais…

E na sua padaria? Há uma horta? Hortaliças, condimentos? Horta e pomar? O importante é recordar que a agricultura urbana é uma tendência mundial e cada vez mais pessoas e empresas estão interessadas em integrar à paisagem roseiras e tomates… 

Horta nos condomínios residenciais

Comer uma fruta no pé, apreciar a aparência ornamental do ora-pro-nobis, semear dente-de-leão, assistir ao florescer do amor-perfeito – belo e comestível –, tudo isso contribui com a saúde e a convivência dos moradores de um condomínio predial ou de casas nas cidades.

À medida que cultivar uma horta não demanda rigor técnico, pois qualquer pessoa pode buscar informações e aderir a essa atividade, para quem mora em condomínio e deseja cultivar uma horta coletiva, o primeiro passo é levar a proposta até o síndico para que ela seja aprovada em assembleia. 

A horta coletiva foi aprovada na assembleia. Mas como cuidar? 

Em assembleia também deverá ser estabelecido regras e planejamentos sobre a horta coletiva, ou seja: quem vai cuidar? Será um jardineiro contratado? Serão os moradores guiados por uma empresa especializada? Serão apenas os moradores? 

Para facilitar o planejamento, há a possibilidade de orçar um custo prévio da horta coletiva com um jardineiro ou um profissional ligado à agroecologia urbana. Contudo, no começo, é interessante dar preferência para plantas que não sejam difíceis de cuidar e que sejam mais comumente cultivadas, como hortelã, alecrim, manjericão, cebolinha… Explorar as hortas da região também pode orientar a tomada de decisão coletiva sobre o que semear e plantar…

Como somos partes da natureza, o tempo que passamos em contato com a terra (cultivando-a e contemplando-a) nos proporciona paz, quietude mental, redução de estresse, aumento de resiliência. Lidar com as plantas de maneira frequente nos devolve espontaneidade, capacidade de deslumbramento, ativando também nossas esperanças, à medida que acompanhamos seu crescimento, a presença das flores, frutos, nossos corpos e atenção em sincronia com os ritmos das estações do ano…

Sem dúvida, cultivar uma horta é tanto uma maneira de ter alimentos frescos como contar com uma atividade que assegura alegria, prazer e conhecimento…

E você? Tem uma horta na sua padaria? Participa da horta do seu condomínio? Conte para gente nos comentários!

Notinhas

Hortas comunitárias na pandemia: obviamente, neste momento, em razão da pandemia, é indicado evitar contato, utilizar máscaras e  higienizar as mãos adequadamente. Logo, as hortas coletivas nos condomínios podem ser iniciadas/utilizadas respeitando as normas públicas e de saúde. De outra parte, com bom senso, a horta pode continuar funcionando desde que não haja aglomeração.

Em termos simples, uma horta demanda inicialmente: lugar apropriado com luz, ventilação, terra, mudas/sementes, adubo orgânico, vasos ou jardineiras e material para lidar com a terra. Há diversos tutoriais na Internet que ajudam quem tem a intenção de começar a cultivar hortas em casa, apartamento, condomínios… Visitar hortas comunitárias ajuda na eleição das sementes/mudas e é uma fonte importante de informação .

É possível montar uma horta em qualquer espaço – até mesmo no próprio jardim da área comum do condomínio. Há vários tipos de plantas comestíveis e que se integram facilmente à paisagem de qualquer área.

O lixo orgânico, descartado pelos condôminos diariamente, pode servir à compostagem, cujo húmus posteriormente será aproveitado  na horta coletiva.

É importante buscar usar meios naturais de controle para gerir ataque de pragas e doenças (por exemplo, cinza de madeira para controlar pulgões etc.). 

Sobre o autor:
Eugênia Pickina
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