20 canais de confeitaria e perfis no Instagram e YouTube para você seguir já

É fato que as redes sociais se tornaram um poderoso meio de comunicação e compartilhamento de informações, ideias e projetos. Os canais de confeitaria, por exemplo, são administrados por influenciadores digitais ou profissionais da área.

Para que você possa ficar atualizado sobre o que há de novidade nesses canais e no mundo da confeitaria e da panificação, conferindo inspirações para datas festivas e muito mais, reunimos, neste guia, os principais perfis para você seguir no Instagram e canais para se inscrever no YouTube. Confira!

Os 10 melhores perfis de confeitaria para seguir no Instagram

Os perfis de confeitaria no Instagram mais se parecem vitrines: são fotos de bolos e doces que podem lhe inspirar, além de dicas e oportunidades para inovar no mix de produtos da sua padaria. Conheça alguns deles a seguir:

1. Olga Noskova

A @olganoskovaa é uma confeiteira russa que deixa qualquer um de queixo caído com os bolos que faz. A técnica mais utilizada por ela é a chamada glaçagem — que é uma cobertura líquida misturada em açúcar, leite condensado, glucose e chocolate.

Com essa união de ingredientes, o resultado é uma camada lisa, brilhante e quase espelhada. A Olga Noskova não guarda as suas receitas a sete chaves: ela sempre disponibiliza algumas com os ingredientes que usou para quem quiser fazê-las.

2. Raíza Costa

O perfil no Instagram da @raizacostaofficial mostra, além do seu dia a dia, uma série de fotos inspiradoras de bolos, doces e demais sobremesas. As publicações vão desde receitas mais técnicas até aquelas bem caseiras.

A Raiza é uma diretora de arte, videomaker e confeiteira que mora em Nova Iorque. As suas receitas e métodos de confeitaria podem ser conferidos em seu canal no YouTube, o Dulce Delight — que conta com uma versão em inglês e outra em português.

3. Só vim pela sobremesa

@sopelasobremesa é administrado pela Lilian Brasileiro: influenciadora digital, produtora de conteúdo, residente no Chile e apaixonada por vinhos e pelo “lado doce” da vida. Ela decidiu criar o perfil e um blog para compartilhar suas experiências com a confeitaria e gastronomia em geral.

4. Tastemade

O @tastemade já é um canal muito conhecido. Há versões para diferentes países, considerando os costumes e matéria-prima de cada território. Apesar de não ser focado somente em confeitaria, há muitas dicas de receitas doces, bolos e sobremesas fáceis e rápidas de se preparar.

5. Spain Cakes

O perfil de confeitaria @cakes_spain é mais voltado para tortas e bolos de comemorações, como casamento, aniversários e demais datas especiais. Nele, você encontrará fotos temáticas para crianças e adultos.

6. Luxe and the lady

O feed do @luxeandthelady é repleto de docinhos em formato de bichinhos, tortas e bolos temáticos. A influenciadora por trás das maravilhosas receitas é a Jéssica — fotógrafa, estilista de alimentos e degustadora. Ela vive em Dublin e, apesar de acreditar em uma alimentação saudável, leva em consideração o equilíbrio para poder consumir o que quiser.

7. Joy the Baker

Quer dicas e inspirações para sobremesas, massas doces, bolos, tortas e um Instagram recheado de pratos de dar inveja? Então, não deixe de seguir o @joythebaker — um perfil criado pela Drake, que ministra aulas, workshops e eventos privados em sua empresa, a The Bakehouse.

8. The cake blog

O @thecakeblog é um perfil de confeitaria fundado pela Carrie Sellman, em 2008. As receitas e tutoriais do Instagram também podem ser conferidos em seu blog, que é, na verdade, uma comunidade de padeiros e fabricantes de bolos que usam o espaço para compartilhar suas técnicas e assuntos desse universo.

Carrie trabalhava em uma empresa que desenvolvia softwares e, cansada da carreira corporativa, se aventurou no mundo da confeitaria.

9. Carlos Bakery

É difícil encontrar um profissional da área que não conheça o @carlosbakery ou o programa de televisão Cake Boss. O que muitos não sabem é que o nome do confeiteiro não é Carlos, mas, sim, Bartolo Valastro Jr, um italiano que decidiu seguir os passos do avô e do pai e que não quis mudar o nome do estabelecimento, o Carlo’s Bakery.

No perfil do Instagram, você encontra uma verdadeira vitrine de obras de arte, como bolos temáticos e enormes, doces, naked cakes, tortas e muito mais. Ficou com vontade? Bartolo, também conhecido como Buddy, inaugurou uma de suas lojas em São Paulo, no bairro Jardins.

10. Our food Stories

Criado por Nora Eisermann e Laura Muthesius, o @foodstories é um perfil no estilo rústico elegante. Nele, você consegue tirar dicas e inspirações de bolos, decorações para confeitaria e ideias para massas. Vale a pena conferir.

10 canais de confeitaria para se inscrever no YouTube

Ficou inspirado com os perfis no Instagram? Então, confira a seguir 10 canais no YouTube para conferir dicas e tutoriais:

1. I could kill for dessert

Com mais de 46 mil inscritos, a paulista Danielle Noce é quem comanda as receitas dos vídeos. Ela morou dois anos na França, onde estudou confeitaria na Lenôtre, uma das maiores e mais conhecidas escolas de gastronomia.

Em seu canal no YouTube, I could kill for dessert (“Eu poderia matar por um doce”, em tradução livre), ela ensina tudo o que aprendeu sobre a arte e o modo de preparo de bolos, cupcakes, tortas, macarons e demais sobremesas.

2. How to cook that

How to cook that (ou, em português, “como cozinhar isso”) é o canal de confeitaria da Ann Reardon. A australiana tem mais de 3 milhões de inscritos na rede, onde ensina bolos temáticos ou realistas, técnicas diversas, métodos de decoração, ovos de chocolate e algumas receitas clássicas e já conhecidas, como mousse, milk-shake e tortas de frutas vermelhas.

3. How to cake it

Yolanda Gampp é a influenciadora por trás do canal de confeitaria How to cake it (em tradução livre, “como fazer um bolo”). Ela conta com mais de 3 milhões de inscritos que acompanham suas receitas, técnicas e verdadeiras obras de arte em forma de bolos e sobremesas.

A canadense já participou do famoso reality show Sugar Stars e tem um negócio de bolos na cidade de Toronto. Ela afirma frequentemente que essa paixão é hereditária, já que seu pai é padeiro de profissão.

4. Man about cake

Dentre os canais de confeitaria, há o Man about cake (em tradução livre, “homem sobre bolo”). Os vídeos e a administração dos mais de 500 mil inscritos ficam por conta do Joshua John Russel, um artista de bolos que compartilha suas técnicas de ornamentação e design.

5. Confissões de uma doceira amadora

Marina Bibas é uma cineasta que foi para Nova Iorque estudar a arte da cozinha no Institute of Culinary Education. Em seu canal, ensina algumas receitas e técnicas que aprendeu ao longo de suas viagens e cursos.

6. Confeitaria refinada

Lidiane é uma professora de cursos de confeitaria. Em seu canal do YouTube, é possível encontrar dicas e receitas sobre a arte de confeitar e decorar bolos. Com certeza, você terá muitas ideias para aplicar no seu negócio.

7. Janaina Suconic

Janaina criou seu canal para compartilhar e ensinar todos os segredos da confeitaria, como técnicas, dicas e receitas simples para que os inscritos possam se aperfeiçoar cada vez mais. Além do YouTube, você pode acompanhá-la em seu blog e no Instagram.

8. Chefe Alexandre Alarcão

Alarcão é formado em confeitaria e ministra cursos dessa arte há mais de 20 anos. Para que outras pessoas conheçam novas receitas e dicas, criou o canal que, hoje, conta com mais de 450 mil inscritos. Por lá, você encontra dicas clássicas, como palha italiana, e assuntos mais profissionais, como uso do ovo pasteurizado.

9. Mara cakes

Mara é referência na confeitaria brasileira. A paulista é autora de três livros, conta com mais de 20 produtos com sua assinatura e tem alunos em 16 países. No canal, você encontra dicas para montagem de bolos, decorações e receitas para usar no dia a dia.

10.  Chef Léo Oliveira

Léo é uma professora de gastronomia, confeitaria e panificação. Para compartilhar o que aprendeu em seus cursos internacionais, resolveu montar o seu canal no YouTube. Nele, ela ensina técnicas com pasta americana, blindagem, nivelamento de bolos e muito mais.

Parceiros do Massa Madre Blog

Não podem ficar de fora desta lista:

Os canais de confeitaria são ótimos meios para aprender novas técnicas e se manter atualizado sobre o que há de novo no mercado. Assim, torna-se possível disponibilizar várias novidades na sua padaria.

Que tal conhecer também o nosso canal no YouTube? Confira e se inscreva!

Entenda a influência da quantidade de gordura na panificação

A panificação envolve bem mais do que a tradicional combinação entre farinha de trigo, água, fermento e sal. Ao longo da história, a partir desse quarteto fundador da arte de fazer pães, muitos métodos e técnicas foram adotados, proporcionando o surgimento de novas receitas.

Um bom exemplo de tal evolução foi a adição de gordura (quimicamente chamada de lipídio) às massas. Para que você compreenda a influência da matéria graxa na panificação, preparamos este guia básico sobre o assunto. Continue a leitura para descobrir o que são lipídeos, o que as gorduras oferecem para melhorar as massas e as diferenças entre os variados ingredientes!

O conceito de gordura

Quimicamente falando, os lipídeos são moléculas orgânicas, compostas pela junção do álcool glicerol e das cadeias de ácidos graxos. Na panificação, os principais exemplos são: manteiga, banha e gordura vegetal.

As substâncias do tipo apresentam textura untuosa, ou seja, têm aspecto gorduroso, lubrificante e escorregadio. Logo, a presença delas em pães pode ser verificada pela umidade residual — algo que se observa com o tato, que é oleoso, e também com a visão, pois é comum que os produtos deixem manchas translúcidas em embalagens de papel e nos guardanapos. Se a quantidade de gordura for alta, esses aspectos serão mais marcantes.

Outra importante característica dos lipídios é a incapacidade de se misturar com a água. Esse elemento é um dos que mais se destaca quando o assunto é a durabilidade dos produtos, como veremos a seguir, quando explicarmos as vantagens das gorduras à produção de padaria.

A função da matéria graxa na panificação

Imagine um pão macio, de massa bem elástica, que derrete na boca. Tudo isso está relacionado à presença de gordura no preparo e pode aparecer em menor ou maior quantidade, a depender das características desejadas.

Um exemplo de produto famoso é o brioche, dourado e amanteigado. Entre os principais elementos favorecidos pela inclusão dos lipídeos, estão:

  • expansão e leveza da massa;
  • melhoria de sabor, cor e textura;
  • facilidade de manuseio;
  • aumento da vida útil.

Vamos entender, agora, qual é a influência da gordura para que essas vantagens sejam garantidas nos preparos.

Expansão e leveza da massa

A matéria graxa estimula uma maior retenção do gás carbônico produzido na fermentação. Além disso, ela lubrifica as redes de glúten que se formam no processo mecânico da sova.

Assim, a ação da gordura vai aumentar a extensibilidade da massa e, também, permitir que o composto formado fique menos endurecido. O resultado é um pão suave e úmido, diferente daqueles tradicionais, que têm tanto a casca quanto o interior mais pesados.

Melhoria de sabor, cor e textura

Quando bem distribuída na massa, a matéria graxa impede que a água absorvida pelo trigo, na formação da rede de glúten, seja perdida. Dessa forma, o pão fica rico em umidade, com uma textura suave e macia, o que faz com que sua fatia realmente “derreta na boca”.

A coloração dos pães também se altera quando algum lipídio é incorporado à massa. Em vez de esbranquiçado, o produto melhorado com gordura tem uma cor entre amarelo e dourado, variando conforme o ingrediente escolhido. Essa decisão influencia, ainda, no sabor: pães feitos com banhas ou manteigas, por exemplo, têm traços bem distintos.

Facilidade de manuseio

O contato pegajoso e muito maleável da massa pode ser solucionado com a adição de lipídeo. A substância graxa lubrifica o preparo, encapando o glúten e os demais ingredientes. Desse modo, ele não se torna uma mistura tão coesa e grudenta, o que facilita o processo mecânico.

É importante observar, também, que a gordura evita o superdesenvolvimento do glúten, algo que favorece não só a preparação, mas o resultado que sai do forno. Afinal, essa substância tem o potencial de encurtar a cadeia gluteica e estimular a maciez dos pães.

Aumento da vida útil

O ganho de durabilidade dos produtos é bem interessante para quem trabalha com panificação. Nesse sentido, a gordura é um dos enriquecedores que mais favorece a conservação natural dos preparos.

A não existência de interação entre a água e as gorduras faz com que a hidratação do trigo não seja perdida. Ao ser bem distribuída entre o miolo e a casca, a matéria graxa impede a evaporação da gordura, não deixando o pão secar. Portanto, produtos mais gordurosos aguentam mais a ação do tempo sem a perda de sabor ou textura.

Mas, para que essa e as demais características sejam garantidas, é preciso cuidar do momento de adição da gordura. O ideal é incorporá-la após a hidratação do trigo — caso contrário, ela dificultará a absorção da água, impedindo o correto desenvolvimento do glúten.

A diferença entre gorduras líquidas e sólidas

Os lipídeos usados na panificação são conhecidos como triglicerídeos, nomenclatura que se justifica pela junção do glicerol às três moléculas de ácidos graxos. Essa é a composição básica de tais elementos, porém, dependendo do tipo da ligação entre eles, as gorduras podem ter classificações diferentes.

Logo, elas podem ser líquidas, com ligações duplas ou triplas (monoinsaturadas ou poli-insaturadas), e sólidas, com ligação única (saturadas). Entre as matérias graxas líquidas, as que mais contribuem com a panificação são as poli-insaturadas, que vêm dos óleos vegetais (milho, soja, girassol, gergelim, algodão), sem esquecer do azeite de oliva.

Esse tipo de gordura melhora a textura, o gosto e a sensação na boca, além ser uma opção para deixar os produtos mais leves e saudáveis. As monoinsaturadas, como o azeite de oliva e as pastas de oleaginosas, também são melhores para uma alimentação equilibrada, porém não oferecem resultados tão expressivos na panificação.

Já as gorduras saturadas, geralmente de origem animal (como banhas e manteigas), conferem ótimos resultados à panificação, devido à plasticidade e ao fato de favorecerem o crescimento dos produtos. O aspecto negativo é o alto teor de colesterol, algo que pode não ser o ideal à venda dos itens. A alternativa vegetal a esse tipo de gordura é o óleo de coco.

A gordura é um dos principais termos no processo de panificação. Para usá-la, sempre escolha o tipo apropriado, considerando os demais ingredientes do preparo e o objetivo da produção. Há receitas que se beneficiarão de gorduras mais leves, como a ciabatta que leva azeite na massa, e outras que precisarão de lipídios saturados — a exemplo dos pães de cachorro-quente, geralmente feitos com banha (obs. em algumas regiões do Brasil a banha é utilizada, mas não se trata de um item obrigatório, sendo possível a sua substituição).

Gostou de saber mais sobre o uso da gordura na panificação e quer aprofundar seus conhecimentos? Então, veja tudo sobre a tecnologia na panificação e alavanque a produção do seu estabelecimento!

Aprenda como melhorar o atendimento ao cliente em sua empresa

O atendimento ao cliente tem o poder de fidelizar os seus consumidores e garantir que a sua empresa cresça de forma saudável, independentemente da sua área de atuação. Afinal, de nada adianta você ter ótimos produtos e um bom preço se os seus clientes não são bem atendimentos ou não se sentem confortáveis no seu estabelecimento.

Mesmo sendo algo tão importante, porém, muitos empresários e gestores não dão a devida importância a essa estratégia, o que é um grande erro. Para que o seu cliente saia completamente satisfeito, é preciso colocar algumas ações em prática.

Neste post, reunimos algumas dicas para que o atendimento ao cliente na sua empresa seja impecável.

Invista no treinamento de seus funcionários

O atendimento ao cliente deve ser uma constante busca pela perfeição, pois é assim que se ganha a fidelidade e confiança do seu público-alvo, principalmente em comércios. Mas para que isso seja possível, é preciso investir no treinamento e capacitação de seus funcionários, pois cada empresa tem uma cultura e um público diferente.

Além de capacitar os seus atendentes para o dia a dia prático, os treinamentos permitem que eles se mantenham atualizados sobre os produtos que você trabalha no estabelecimento e sobre novas técnicas de atendimento, por exemplo. É preciso dar atenção a esse aspecto, já que problemas relacionados à falta de conhecimento da empresa e dos itens que são comercializados são fatores que influenciam para uma má experiência na sua marca.

Para que essa prática seja eficiente e os seus funcionários entendam o que você quer dizer, é necessário que você tenha clareza no que diz. Não adianta explicar teorias ou fazer rodeios no assunto; em vez disso, dê preferência a exemplos que acontecem no dia a dia do seu estabelecimento. Outra dica para os treinamentos é utilizar as críticas e reclamações a seu favor para pontuar o que deve ser melhorado.

Padronize os processos de atendimento

É muito importante que todos os consumidores sejam tratados da mesma maneira e com excelência, e a melhor forma de garantir isso é padronizando todos os processos de atendimento ao cliente. Os seus funcionários precisam estar alinhados em relação às boas maneiras, cordialidade e agilidade na solução de problemas recorrentes.

Para isso, você pode criar roteiros para o atendimento, mas é importante que estes sejam flexíveis para não passar uma impressão “robótica”. Também é fundamental que todos os seus atendentes conheçam os preços de cada produto e demais características do que é vendido no seu estabelecimento.

Além de alinhar seus colaboradores em relação às normas de atendimento, a capacitação e os treinamentos periódicos que citamos acima também são ótimos meios de padronizar os seus processos de atendimento. Dessa forma, nenhum consumidor será tratado de forma que não seja impecável.

Aposte na transparência com a equipe

Assim como nos treinamentos de seus funcionários, é preciso ter transparência e clareza na comunicação com seus clientes. Já reparou que às vezes saímos de um local com mais dúvidas do que quando entramos?

Para garantir um ótimo atendimento e evitar esse tipo de problema, os seus clientes precisam entender exatamente o que você e seus funcionários estão dizendo. Se ele ganhou um desconto em determinado produto, por exemplo, explique isso da maneira mais simples possível. Nada de mensagens subjetivas e confusas e nem de rodeios desnecessários na conversa. Seja transparente sempre!

Pratique a empatia

Talvez este seja um dos maiores segredos de um atendimento ao cliente de qualidade. Empatia é a capacidade de sentir a dor de outra pessoa. Isso significa que é preciso saber lidar com consumidores que estão furiosos e impacientes, com consumidores que têm muitas dúvidas ou que não conseguem encontrar o que querem.

Ensine os seus funcionários a se colocarem no lugar do consumidor e a identificar o perfil do público. Ao lidar com um cliente muito impaciente, por exemplo, é importante ir direto ao ponto. Já em casos de pessoas calmas, idosas ou que precisam de mais informações, o atendente pode levar mais tempo e ser detalhista na comunicação.

A empatia é um valor que pode fazer toda a diferença no seu atendimento. Por meio do tom de voz usado, gestos e expressões, o seu cliente se sentirá valorizado e verá que a prioridade é deixá-lo completamente satisfeito, o que irá garantir a fidelização.

Conheça o público da sua empresa

Para definir e padronizar a forma de atendimento ao cliente, a linguagem e as estratégias utilizadas, é importante conhecer o perfil do público que frequenta o seu estabelecimento.

Alguns tipos de clientes preferem ser tratados da maneira mais formal possível, sem ter muito contato com os atendentes. Já outros preferem um atendimento mais humanizado e descontraído. Por meio de pesquisas, formulários e até mesmo observando o dia a dia do negócio, é possível identificar o perfil do seu público para implantar um sistema de atendimento que cumpra com as expectativas.

Outra medida interessante é implementar um software de gestão de clientes. Por meio dessa tecnologia, sua equipe será capaz de detectar, com precisão e agilidade, as principais necessidades de cada consumidor, adotando medidas específicas e acertadas para solucionar cada problema.

Utilize uma estratégia de comunicação adequada para o seu público

A linguagem e a forma de falar com um adolescente é diferente da usada para se dirigir a um idoso, não é mesmo? Isso mostra que é possível conquistar ou perder de vez um cliente se a comunicação não for adequada. Então, estude muito bem o seu público para orientar os seus funcionários quanto a melhor linguagem a ser utilizada nas conversas.

Independentemente do tipo de comunicação estabelecido na empresa, porém, é imprescindível respeitar algumas normas de etiqueta. Esse aspecto pode ser garantido até mesmo no momento da contratação, quando o empregador é capaz de observar se o candidato age com educação e paciência.

Tenha em mente que a qualidade do atendimento ao cliente é uma estratégia essencial para a fidelização de consumidores e, consequentemente, para o crescimento da sua empresa. Aposte em treinamentos, estude seu público-alvo e defina padrões condizentes com o negócio. Assim, você poderá estabelecer a comunicação adequada entre atendente e cliente.

Viu como o simples fato de atender bem pode fazer toda a diferença no seu negócio? Para ficar por dentro de outras ótimas dicas para otimizar o sucesso da sua empresa, basta seguir as nossas páginas nas redes sociais: estamos no Facebook, no Instagram e no YouTube!

Sobre a Seletiva para o Mundial de Panificação

Foram oito finais de semana de treinamento, sendo que durante a semana fazia as pesquisas e os testes das receitas que foram desenvolvidas exclusivamente para a Seletiva Brasil Mondial Du Pain Puratos.

A escultura do índio, levou três finais de semana para ser definida, entre desenhar, esculpir, preparar os moldes e montar a peça em 3D. A primeira escultura caiu depois de 30 minutos após o termino da montagem, neste momento houve um misto de decepção e medo, mas foi bom ter acontecido durante o treinamento, porque ali pude perceber que o projeto precisava passar por mudanças para que a peça pudesse permanecer em pé.

A escultura de 1,40 cm, toda em massa de pão, tinha um alto grau de dificuldade, pois haviam muito detalhes, além do equilíbrio também a havia a face esculpida do índio.

O rosto precisava ser realista, não infantilizado ou que pudesse lembrar uma caricatura e sim um rosto que pudesse ter características do rosto humano.

O tema escolhido foi “Inspiração à Natureza”, tanto a escultura Índio Guerreiro – Guardião da Floresta, quanto os pães lembravam elementos da natureza.

Depois de definidas as receitas, estudar o regulamento, treinar exaustivamente os pesos dos pães – antes e depois de assados, comprometi-me com os treinamentos oficiais, cronometrados. No primeiro treinamento oficial, consegui entregar os 130 pães e a escultura faltando 20 minutos para encerrar o tempo previsto no regulamento, e com os treinos seguintes consegui melhorar ainda mais o tempo.

O treinamento foi fundamental. Há vários fatores que podem interferir durante a competição, a plateia que tem curiosidade e quer tirar dúvidas, amigos que desejam falar com os participantes, o nervosismo, a pressão de ser julgado, o tempo de prova, a ansiedade, o medo, as necessidades fisiológicas, etc. Porém, são fatores que o candidato pode prever e tentar criar soluções caso aconteça algum imprevisto.

Eu me recordo da ansiedade e do medo de não conseguir entregar tudo o que estava previsto ainda no primeiro treinamento. Já no segundo treinamento, consegui controlar a ansiedade e obtive mais confiança.

Como já havia disputado outras competições internacionais – Mundial panificação, chocolateria e confeitaria, essa experiência foi fundamental para me preparar para a Seletiva. 

Uma outra decisão foi levar todo o meu material de trabalho, panelas, tigelas, balanças, etc. Foram 10 caixas de utensílios, ingredientes e as peças da escultura. 

Logo chegará o Mundial, em 2019 na França. Sou grato por poder contar com o apoio de profissionais como o meu treinador Johannes Roos, um expert em panificação e tem um ampla experiência em campeonatos. Com os treinamentos já agendados, o objetivo inicial será definir o que será feito para o Mundial e não medir esforços para representar bem o Brasil e também todos os nossos padeiros.

Sem dúvida alguma, para um padeiro conquistar a Seletiva é um prêmio e também um reconhecimento por todo o trabalho que o chef fez ao longo de 25 anos de profissão. E também ter a oportunidade de mostrar a todos os padeiros que a profissão pode sim ser valorizada, é só ter dedicação e acreditar que os resultados chegam!

A Puratos, fabricante Belga de produtos para panificação, confeitaria e chocolates, organizou pela primeira vez a “Seletiva Brasil Mondial Du Pain” – maior campeonato brasileiro de panificação, que reuniu 12 competidores de todo Brasil.


*Fernando de Oliveira foi o vencedor do último Campeonato de Panificação que ocorreu na FIPAN 2018
Câmaras de frios: o que são e como escolher a ideal?

Cada vez mais processos e equipamentos ganham modificações com o surgimento de novas tecnologias. Na panificação, um exemplo disso são as câmaras de frio. Afinal, a temperatura é um fator muito importante — na verdade, obrigatório — para a conservação e armazenagem de certos produtos ou matérias-primas.

É preciso, no entanto, saber avaliar bem as capacidades desse tipo de equipamento para poder aproveitá-lo. Então, para ajudar você com isso, veremos neste artigo quais são os principais benefícios das câmaras de frio para o seu processo de produção, além de como escolhê-las para o seu negócio. Acompanhe!

O que são as câmaras de frio e qual é a sua importância?

Basicamente, as câmaras de frio são equipamentos industriais projetados para a conservação de produtos que precisam permanecer em baixas temperaturas. Elas são muito parecidas com armários e estufas de fermentação, dispondo de calhas internas para o encaixe de esteiras e assadeiras.

Elas também auxiliam alguns processos utilizados em padarias, como o de fermentação da massa. Assim, é possível desacelerar o seu crescimento, mas sem danificar o trabalho do fermento.

Quais são as características essenciais em uma câmara de frio?

Existem alguns critérios que devem ser levados em consideração no momento da escolha da sua câmara para que o equipamento funcione de forma eficiente e adequada, garantindo a qualidade do produto final. Confira, a seguir, quais são eles:

Isolamento térmico

Para que atinja a temperatura ideal e preserve as suas massas e frios, a câmara de frio deve dispor de painéis para o isolamento térmico e paredes resistentes.

Os equipamentos da Ramalhos, por exemplo, contam com paredes de 90 mm preenchidos com poliuretano. Isso auxilia na economia de energia, já que evita as trocas térmicas e a condensação.

Revestimento

Para evitar a presença de ferrugem e a contaminação dos alimentos, o ideal é que o equipamento tenha um revestimento em aço inox. Esse material é de fácil limpeza e higienização, além de proporcionar um acabamento mais bonito e elegante à câmara.

Fechamento automático

Portas com fechamento automático impedem que as câmaras de frio fiquem abertas desnecessariamente, prejudicando o controle da temperatura e a qualidade dos seus produtos.

Essa característica também é importante para extinguir a necessidade de qualquer outro tipo de acessório para a vedação. Assim, o frio atinge a câmara de maneira uniforme e age igualmente sobre toda a massa.

Capacidade de armazenamento

Antes de comprar uma câmara de frio, é preciso avaliar as suas necessidades, o volume de produção e o local em que o equipamento ficará. Para espaços reduzidos, por exemplo, existem as mini câmaras, que comportam 18 ou 36 assadeiras e podem ser fabricadas em uma ou duas portas.

Controle e painel digital para monitorar a temperatura

Por fim, vale destacar que algumas câmaras de frio — como as da Ramalhos — disponibilizam um controle por meio de um painel eletrônico, utilizado para aumentar ou diminuir a temperatura e administrar demais utilidades do equipamento. Isso garante um uso preciso do equipamento.

Quando utilizá-las na minha empresa?

As câmaras de frio são ótimos equipamentos para os pães com fermentação natural. Afinal, nesse tipo de receita o processo é mais lento e longo, exigindo que a massa permaneça em baixas temperaturas para que fique conservada durante o seu crescimento.

Inclusive, o tempo que a sua massa passa no frio auxilia a produção de ácido acético, que proporciona o sabor e a acidez característicos desse tipo de pão.

Para desacelerar o processo de fermentação, a temperatura da sua câmara deve ficar entre 3 e 4 °C. Já em procedimentos que só utilizam o fermento natural, esse valor deve ficar entre 5 e 7 °C.

No mais, as câmaras podem ser utilizadas para armazenar matérias-primas e demais produtos que precisem permanecer em refrigeração.

Quais são os benefícios de utilizar as câmaras de frio?

Os benefícios das câmaras de frio vão desde a otimização do seu processo produtivo até a garantia de qualidade dos seus produtos. Vejamos, a seguir, os principais deles com mais detalhes:

Otimização do tempo e do processo produtivo

A rotina de um mestre panificador ou de um(a) padeiro(a) é bem corrida e atarefada, começando bem cedo. São diversos procedimentos que devem ser realizados com atenção e cuidado, pois um simples equívoco pode acabar com toda uma fornada. Sendo assim, não há tempo a perder.

Como as câmaras frias auxiliam no processo de fermentação, elas otimizam o tempo e aumenta a sua capacidade de produção.

Personalização

Existem diferentes modelos de câmaras que permitem uma adaptação ao local e ao volume de produção.

Muitas delas são produzidas de acordo com as necessidades do cliente, e ainda permitem a personalização de portas extras ou equipamentos opcionais — como prateleiras para arrumação dos produtos que precisam de conservação a baixas temperaturas, por exemplo.

Redução de custos

Sabemos que as normas de vigilância sanitária são bem rigorosas. Existem temperaturas específicas ao armazenamento de cada produto, para que, assim, sua qualidade seja mantida dentro do prazo de validade.

Quando são utilizados equipamentos que não atingem a temperatura adequada, ou os alimentos não são guardados conforme as normas, é preciso descartá-los mesmo que estejam dentro da validade, já que podem ser altamente prejudiciais à saúde. Com isso, acontece o prejuízo.

No entanto, se você usa câmaras de frio, além de manter a qualidade dos seus pães você pode armazenar outros tipos de massa, frios e demais alimentos que precisem disso, evitando o descarte — e, consequentemente, reduzindo custos na sua empresa.

Enfim, as câmaras de frio são fundamentais em alguns processos de uma panificadora. Além disso, seu papel principal é a conservação de alimentos, produtos e matérias-primas que necessitam de baixas temperaturas. Esses equipamentos devem ser vistos como um investimento que melhora e auxilia todo o seu processo produtivo!

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Ciabatta tradicional

Ciabatta é um pão de grandes alvéolos, em italiano significa “chinelo” ou “pantufa”. Não se sabe ao certo se o nome foi dado ao pão devido ao fato de o seu formato ser semelhante ao de um chinelo ou devido aos Frades Franciscanos, no século XIII, serem conhecidos como Fratti di Ciabatti na Itália, ou seja, frades de sandálias.

É válido falar ainda que as sandálias na época eram feitas com tiras de tecido e de couro e eram chamadas de ciabatta. No período, devido à fabricação do pão, houve o surgimento da expressão Il Pane dei Fratti Ciabatti. Posteriormente, passou para Il Pane Ciabatti. No português, “o pão ciabatta”.

O método utilizado é chamado de indireto, pois separamos metade da farinha para fazer a biga (pré-fermento de origem italiana que nada mais é do que uma massa mãe firme, composta de farinha, água e leveduras). Este método garante uma melhor fermentação, mais estrutura e já uma maturação da massa com a transformação de parte dos açucares complexos do amido em açúcares simples, entre outros benefícios. O método direto é caracterizado por não utilizar etapas prévias de fermentação, ou seja, as leveduras são adicionadas diretamente na massa.

Riquíssima em sabores, aromas e texturas, a ciabatta com suas tradicionais características (casca fina, crocante e um miolo úmido e aberto, com vários buraquinhos), é mais indicada para sanduíches, pois como tem grandes alvéolos, se cortada em fatias corre o risco de, quando for passar manteiga ou azeite, cair no chão.

Segue a receita!

Saiba como utilizar o marketing digital em padarias e confeitarias

O marketing digital para padarias e confeitarias é um ótimo recurso para aumentar a visibilidade da sua marca. Consequentemente, você conquistará novos clientes e aumentará as vendas.

Para tanto, são utilizadas diferentes estratégias (além de um projeto para colocá-las em prática), levando sempre em consideração as características do seu negócio e o tipo de público que se pretende alcançar.

Existem diferentes canais que podem ser usados para chamar a atenção das pessoas e fazê-las ficar com água na boca a cada receita que você posta e compartilha. A seguir, veja quais são esses meios e, ainda, o que é necessário para adotar o marketing digital na sua padaria ou confeitaria. Confira!

Quais são as principais estratégias do marketing digital?

Para manter uma boa comunicação entre seu estabelecimento e os clientes, são utilizados diferentes canais e estratégias. Afinal, além de ter um bom mix de produtosmatérias-primas e alimentos de qualidade, é preciso manter os consumidores por perto e dar destaque à sua marca.

Acompanhe, abaixo, quais são as principais técnicas usadas no marketing digital para padarias.

Redes sociais

É inegável que as redes sociais se tornaram um meio de comunicação eficiente e mundial. Sempre que pesquisamos por qualquer tipo de estabelecimento, encontramos páginas ao menos no Facebook e no Instagram, não é mesmo?

Além de mostrarem os endereços detalhadamente, tais canais contêm a opinião de clientes, promoções, fotos do estabelecimento e demais características que nos fazem querer visitar o local. Assim, é possível atribuir um diferencial à sua padaria.

Portanto, não fique no anonimato: use as redes sociais a seu favor! Crie uma página nos principais sites, divulgue seus produtos e providencie um canal de atendimento ao público. Entretanto, não se esqueça de atualizar esses canais constantemente, pois isso é muito importante para manter sua marca ativa.

Marketing de conteúdo

O marketing de conteúdo figura entre as estratégias mais eficientes e utilizadas. Trata-se de engajar o público por meio de materiais relevantes — e, para tanto, o melhor canal de divulgação é o blog.

Além de ser um meio de comunicação exclusivo entre você e o público-alvo, essa é a forma mais indicada de divulgar conteúdos e otimizar sua marca nos motores de busca (Google).

Cada post que você publica é uma chance de alcançar novos clientes, gerar oportunidades de vendas e aumentar a visibilidade do negócio. No entanto, para conferir autoridade à marca, é preciso disponibilizar conteúdos relevantes e que vão além de simples posts.

Chatbots

Chatbot é, basicamente, um software que simula o ser humano em uma conversação. Esses programas funcionam dentro de aplicativos de mensagens, como o Messenger (do Facebook).

Eles são baseados em inteligência artificial e, por isso, têm a capacidade de entender tudo o que um cliente envia para você, sejam perguntas, reclamações ou sugestões. Além disso, os chatbots “aprendem” com os dados, ou seja, quanto mais as pessoas usam o recurso, mais inteligente e eficiente ele fica.

Você pode estar se perguntando: “o que esses “robôs” têm a ver com o marketing digital para padarias”? Na verdade, tais softwares são muito mais do que isso. Os chatbots têm como objetivo chegar o mais próximo possível de uma conversa entre duas pessoas — característica que pode ser o diferencial no relacionamento com o público. Afinal, existem empresas que levam dias para responder a um cliente, o que é fortemente prejudicial.

Além de todas as facilidades citadas, vale lembrar que os chatbots podem ser usados para compartilhar informações entre sua equipe.

Como implantá-lo em seu negócio?

Começar a usar o marketing digital para padaria é mais simples do que parece. Contudo, para que a estratégia funcione de maneira eficiente, é preciso seguir alguns passos. Confira, a seguir, quais são.

Faça um planejamento estratégico

A primeira etapa do marketing digital para padarias é fazer um planejamento estratégico. Para tanto, é preciso ter em mente seus objetivos: aumentar o lucro? Atingir mais clientes e ampliar a visibilidade do empreendimento?

Conhecendo suas metas e necessidades, é possível definir estratégias e prazos. Assim, o marketing digital funcionará da maneira com que foi planejado.

Conheça seu público-alvo

No marketing digital, seu público-alvo é resumido por uma persona (personagens fictícios). Por meio dessa definição, você terá foco para os conteúdos ou campanhas e saberá exatamente com quem está falando, pois terá conhecimento das dores dessas pessoas.

Faça pesquisas, disponibilize formulários ou deixe questionários ao final de cada post, com perguntas sobre gênero, idade e escolaridade. Pergunte, ainda, o que há de interessante no site e o que a pessoa busca quando entra em uma padaria, panificadora ou confeitaria, por exemplo.

Defina os canais de marketing

Qual o é meio que você pretende utilizar em suas divulgações? Redes sociais, blogs e sites? Lembre-se de que é fundamental garantir que tais canais contem com uma boa gestão. Afinal, de nada adianta disponibilizar diferentes opções de comunicação e divulgação se elas são falhas.

Posicione sua padaria

No marketing digital, o posicionamento é essencial para criar imagens e identidades de produtos, empresas ou marcas. Para tanto, é preciso que o público considere sua padaria como relevante diante dos concorrentes — isso é possível pela autoridade e pela geração de conteúdos relevantes, que agreguem valor à vida das pessoas.

Quais são as vantagens do marketing digital para padarias?

Agora que já falamos quais são as estratégias mais utilizadas e como implementar o marketing digital para padarias no seu negócio, que tal conhecermos os benefícios dessa técnica? Confira a seguir!

Fortalecimento da marca

Seja a partir de blogs, redes sociais ou outras estratégias do marketing digital, a marca se fortalecerá e ganhará mais autoridade. Quando você esclarece dúvidas, explica conceitos, disponibiliza dicas e mostra que domina os assuntos do setor, seu negócio acaba se tornando referência para os clientes.

Aumento das vendas

Melhorando o relacionamento com o público-alvo e fortalecendo a marca, o resultado é o aumento nas vendas e na possibilidade de novos negócios ou parceiros. Com o marketing de conteúdo e as mídias sociais, por exemplo, é possível criar uma relação de confiança entre clientes e empresa.

Baixo custo em comparação com o marketing off-line

Muitos empresários e gestores não apostam no marketing digital para padarias por pensarem que a estratégia requer um alto investimento. Trata-se, porém, de um engano. Até mesmo as pequenas empresas são beneficiadas, pois é possível atrair muitos clientes e compartilhar a publicidade sem prejudicar o planejamento financeiro.

Esse recurso, portanto, é o oposto do marketing off-line. Nesse último, é preciso desembolsar uma boa quantia para ver sua marca em outdoors, jornais, revistas, panfletos e demais meios de divulgação.

O marketing digital para padarias é um excelente meio para tornar seu negócio conhecido, disponibilizar conteúdos que sejam relevantes ao público e, consequentemente, aumentar as vendas e o lucro. No entanto, para que tudo funcione como o planejado, é necessário adotar estratégias que estejam de acordo com as caraterísticas da empresa.

Viu só como as redes sociais e os blogs podem ajudar a criar mais autoridade para seu estabelecimento? Para ficar por dentro de mais dicas e conteúdos, assine nossa newsletter e receba todas as novidades diretamente em seu e-mail!

Afinal, como são as padarias de luxo?

As padarias de luxo são aquelas especializadas em pães artesanais. Ao contrário das panificadoras comuns (que estão cada vez mais se tornando minimercados), essas opções de luxo — também chamadas de gourmet — têm uma produção diferenciada e voltada para a disponibilização de diversos tipos de pães.

O modelo de negócio vem ganhando espaço em muitas partes do mundo e por isso chama a atenção de um público-alvo bastante específico.

Como funcionam as padarias de luxo?

As padarias de luxo estão normalmente localizadas nas regiões nobres das grandes cidades. Elas têm como marca registrada decoração e arquitetura luxuosas, além de equipamentos de última geração e uma variedade especial de produtos para atender aos mais exigentes gostos.

Essa tendência moderna do setor funciona com o conceito de exclusividade e alta gastronomia, focando no requinte e na qualidade de ingredientes e produtos vendidos — mesmo aqueles tradicionais, como o pão francês.

Esse novo tipo de estabelecimento já faz parte de diversas partes do mundo, como Barcelona, Itália, China e até mesmo Turquia. As padarias de luxo prezam pelo diferencial de mercado e qualidade no atendimento. Elas são muito parecidas com as famosas e tradicionais boulangeries francesas.

Também conhecidas como padarias chiques ou gourmets, não apostam somente na tradição e no famoso “boca a boca” para a divulgação. Esses estabelecimentos contam com fortes estratégias de marketing, consultorias especializadas e fazem grandes investimentos em publicidade.

Quais produtos essas padarias oferecem?

As padarias de luxo são bem diferentes daquelas que costumamos ver em cada esquina, e é quase impossível confundi-las. As opções de produtos para atender clientes exigentes são feitos artesanalmente com opções variadas, com opções:

  • integrais;
  • zero lactose;
  • com baixo de teor de gordura e sódio.

Esses produtos estão em alta no mercado devido às restrições alimentares e à crescente preocupação com os hábitos saudáveis. No entanto, as opções tradicionais também são o forte das padarias de luxo. O diferencial é a matéria-prima de primeira qualidade, como as farinhas e as variedades de pães que dificilmente são encontrados nas padarias comuns.

Alguns exemplos são os pães de fermentação natural, com nozes e amêndoas, os baguetes de fermentação natural e produtos que levam ingredientes orgânicos.

O que as caracterizam como opções de luxo?

Como dissemos, as padarias de luxo têm características bem específicas e requintadas. Nesses estabelecimentos são encontrados:

  • equipamentos da mais alta tecnologia;
  • profissionais altamente qualificados;
  • alto padrão de qualidade tanto na produção dos produtos quanto no atendimento.

As inovações também estão nas embalagens que são modificadas para garantir a qualidade e o valor do produto. Elas podem ser personalizadas ou sustentáveis produzidas com materiais recicláveis e que não degradem o meio ambiente.

A decoração é luxuosa, com móveis impecáveis, e a iluminação é minuciosamente pensada para garantir um ambiente aconchegante e tranquilo. As padarias de luxo são ótimas para um encontro casual e informal.

Qual é o púbico-alvo desses estabelecimentos?

As padarias de luxo contam com um público-alvo bem exigente e específico. Os produtos têm um valor agregado mais alto devido aos ingredientes e embalagens que são utilizados. Em razão disso, os clientes são pessoas com poder aquisitivo mais elevado e que prezam pelo diferencial e qualidade, mesmo que para isso seja preciso pagar mais caro.

Esses estabelecimentos ficam localizados, em sua grande maioria, nas regiões nobres nas cidades, direcionando-se ao seu público-alvo.

A cultura também influencia muito no tipo de lugar que frequentamos. Algumas pessoas não têm o costume de consumir produtos integrais ou não conhecem os pães de fermentação natural, por exemplo. Já outras, são bem seletivas ao tipo de alimento, preparo e ingredientes que são usados, por terem um conhecimento gastronômico mais aprofundado.

Quais são os diferenciais das padarias de luxo?

Como comentamos, esse novo conceito de padaria aposta na qualidade de alimentos da alta gastronomia e na característica artesanal de seus produtos, principalmente dos variados tipos de pães.

Um pão com fermento biológico que é encontrado em padarias comuns por toda parte da cidade leva, em média, três horas para ficar pronto. Em alguns casos, há padarias que encomendam os pães congelados de indústrias e somente os assam.

No entanto, as padarias de luxo fazem isso com fermento natural e processos tão artesanais quanto possível. Esses pães de fermentação natural levam de 12 a 30hs horas, e o resultado é completamente diferente. O processo resulta em pães leves, com sabor diferente, e que não têm aquele miolo massudo.

Dessa forma, podemos afirmar que o diferencial das padarias de luxo é a qualidade e cuidado em todos os procedimentos que envolvem a produção dos alimentos. Além disso, os investimentos em inovação, novas tecnologias, marketing e decoração também fazem parte das especificidades dessa nova tendência de mercado.

Quais são as tendências desse ramo?

São esperadas muitas inovações para as padarias do futuro e, devido a isso, empresários do setor e mestres panificadores devem se manter atualizados sobre o que há de mais novo no ramo.

Quem deseja investir nas padarias de luxo precisa manter um bom portfólio de produtos especiais, como os sem lactose e glúten. Ao mesmo tempo, não se pode deixar a tradição dos produtos comuns, que devem focar na máxima qualidade para atender clientes tão seletivos. Os investimentos no design do ambiente são também um ponto importante para garantir sucesso no setor.

Quais estabelecimentos podem ser vistos como padarias de luxo?

Como dissemos, as padarias de luxo são famosas em outros países. Listamos, a seguir, alguns exemplos de padarias requintadas e projetadas com sofisticação e foco na qualidade, Confira:

Como dissemos, as padarias de luxo são estabelecimentos que aliam qualidade a sofisticação. O cuidado com o processo produtivo, espaços milimetricamente planejados e foco no melhor atendimento possível fidelizam clientes pois produzem um grande diferencial.

Viu como as inovações estão chegando na panificação? Para ficar por dentro de assuntos como esse, siga as nossas páginas nas redes sociais! Estamos no Facebook, no Instagram e no YouTube! Nos vemos por lá!

Guia prático das normas de vigilância sanitária para panificadoras

A vigilância sanitária para panificadoras é uma fiscalização que visa a correta manipulação e armazenagem dos alimentos, assim como a devida conservação dos estabelecimentos. Empresas que lidam com a alimentação devem ter uma preocupação constante com a limpeza e higiene, para evitar que sejam aplicadas penalidades pela ANVISA.

Além disso, essa fiscalização impede que você venha a ser responsável por intoxicações e demais danos à saúde de seus clientes. Para isso, existem normas e práticas higiênico-sanitárias que devem ser cumpridas para garantir a higiene alimentar, seja em uma padaria industrial ou de qualquer outro porte. Caso contrário, serão aplicadas autuações que podem implicar até mesmo na interdição do seu negócio.

Pensando em lhe auxiliar para ter uma padaria de sucesso, reunimos quais são essas normas de vigilância sanitária para panificadoras e as melhores formas de enquadrar-se a elas. Continue a leitura e confira!

A importância de se adequar às normas de vigilância sanitária

A vigilância sanitária é de âmbito estadual e tem como objetivo a proteção da saúde, impedindo que as pessoas fiquem expostas a agentes de riscos em razão da má conservação dos produtos e serviços prestados nos estabelecimentos.

Essa diligência é regulamentada pela Lei Federal nº 8.080 de 19 de setembro de 1990. Segundo essa norma, a vigilância sanitária diz respeito a um conjunto de ações capaz de prevenir, diminuir e eliminar os riscos à saúde, intervindo em problemas sanitários na circulação e produção de bens, tais como na prestação de serviços.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) foi lançada na Lei nº 9.782/99 e reconheceu o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) como um meio do Sistema Único de Saúde (SUS) realizar a promoção a saúde. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a ANVISA não é o órgão responsável por fiscalizar, mas sim por estabelecer os termos e normas

Já a Vigilância Sanitária (VISA) e seus agentes são incumbidos de realizar essa fiscalização, aplicação de atos administrativos e interdição de estabelecimentos que apresentem irregularidades, levando em consideração a legislação.

O cumprimento das normas e a adequação aos parâmetros da vigilância sanitária para panificadoras devem ser vistos como obrigação de estar dentro da lei. O cumprimento das mesmas é de extrema importância, uma vez que pode ocorrer a interdição e o fechamento do seu estabelecimento.

Além disso, podem ocorrer penalidades que pesem no seu bolso e prejudiquem o nome da sua marca, gerando inúmeros contratempos até que você esteja devidamente enquadrado nessas regulamentações. É fundamental manter o controle diário dos prazos de validade, higiene ambiental e condições de armazenagem e manipulação dos alimentos, ingredientes e produtos.

Sobre as inspeções

Não há um calendário e nem mesmo datas específicas e fixas que determinam o período das inspeções. Você poderá receber a visita dos agentes a qualquer momento. As chances maiores são em ocorrência de eventos ou datas comemorativas que tenham relação com o seu negócio ou que tragam muitos visitantes para a cidade e região da sua panificadora.

Vale ressaltar que, ainda segundo a ANVISA, as inspeções também podem ser solicitadas por meio de denúncias anônimas e sigilosas. A ouvidoria do órgão recebe as reclamações e realiza investigações para confirmar a veracidade da queixa. Apesar de dar prioridade para as reclamações, a ouvidoria também está aberta a solicitações, elogios, sugestões e fornecimento de informações.

Principais normas estabelecidas

A vigilância sanitária para panificadoras é bem clara quanto às suas normas. Primeiramente, deve-se solicitar o Alvará Sanitário ou Licença de Funcionamento antes de iniciar as suas atividades no estabelecimento.

Para isso, é preciso que você acesse o site da prefeitura da sua cidade e verifique os passos e condições para o requerimento. Depois, será enviado até o local um fiscal para realizar a vistoria.

Quando sanadas todas as exigências, o alvará será liberado. No entanto, o processo não termina aí. É preciso manter todas as adequações, pois, como dissemos, as inspeções podem acontecer a qualquer momento. Para lhe auxiliar, listamos quais são as normas da vigilância sanitária para panificadoras que você deve ficar atento. Acompanhe!

Sobre a estrutura física do estabelecimento:

  • o projeto deve ter aprovação da vigilância sanitária;
  • os lavatórios e pias devem dispor de sabão líquido e toalhas de papel descartáveis para higienização das mãos;
  • o estabelecimento deve disponibilizar pia ou tanque para a lavagem de utensílios e equipamentos de material impermeável e liso;
  • o piso deve ser lavável, antiaderente e com declive para escoamento e ralos;
  • as paredes devem ser revestidas com material lavável, impermeável e de cor clara até uma altura mínima de 2 metros;
  • o forro contínuo deve ser revestido em material pintado a cores claras e resistente à limpeza e em bom estado de conservação;
  • as portas devem ter fechamento automático e revestidas em material lavável;
  • as janelas precisam ser de vidros íntegros, de fácil fechamento e abertura e com telas;
  • as instalações sanitárias que são para uso exclusivo de funcionários devem dispor de lavatório, vaso sanitário, porta-toalhas de papel, lixeira com tampa, sabão líquido e antessala;
  • depósitos para armazenagem de farinha de trigo devem ser protegidas contra roedores e insetos;
  • devem ser separadas uma das outras as áreas destinadas a: manipulação de alimentos, vendas, depósitos, vestiários e sanitários;
  • os vestiários precisam ser separados por sexo e apresentarem armários para a guarda de objetos pessoais;
  • os depósitos devem ser ventilados e com abertura em telas;
  • o estabelecimento deve ter boa iluminação e não pode apresentar áreas de sombra;
  • as instalações elétricas precisam estar protegidas e isoladas a fim de evitar choques e curto-circuito;
  • a caixa d’água deve ser desinfetada, lavada e vedada a cada seis meses.

Sobre os equipamentos e os utensílios:

  • os equipamentos de refrigeração devem estar em boas condições de funcionamento e terem capacidade para armazenar o volume total dos alimentos que precisam ser acondicionados — não podem apresentar superlotação e os alimentos devem ser armazenados separadamente, em embalagens fechadas e limpas para evitar a contaminação cruzada;
  • os fogões, fornos, batedeiras e demais equipamentos utilizados precisam estar em boas condições, incluindo proteção contra acidentes;
  • os balcões, estantes e armários utilizados na manipulação dos alimentos devem ser revestidos em material liso, impermeável e de fácil limpeza;
  • os utensílios e recipientes devem dispor de tampa e serem de fácil limpeza;
  • as lixeiras devem ser acionadas por pedal, terem sacos plásticos e tampa;
  • o estabelecimento deve dispor de sistema de exaustão para os fornos, a fim de evitar o superaquecimento do ambiente;
  • os estrados devem ser de material lavável, com altura mínima de 20 cm e afastados das paredes em no mínimo 20 cm;
  • utensílios que não estejam sendo usados não devem permanecer na área destinada à manipulação de alimentos;
  • os equipamentos com função de refrigeração nunca devem ser desligados para economizar energia elétrica.

Sobre os funcionários:

  • devem realizar exames periódicos;
  • devem fazer a lavagem e higienização das mãos constantemente;
  • precisam usar máscaras, luvas de limpeza e de manipulação e outras proteções conforme o tipo de atividade desenvolvida;
  • devem manter rigorosa higiene, que inclui: unhas cortadas e sem qualquer tipo de esmalte, não utilizar anéis nem demais adornos nas mãos ou pulso;
  • precisam estar em boas condições de saúde e usar uniforme de trabalho, que inclui avental e touca.

Sobre os alimentos:

  • devem obedecer às orientações do fabricante em relação à temperatura, prazo de validade, forma de conservação e de armazenamento;
  • precisam ser manipulados em local limpo, arejado e organizado;
  • devem estar protegidos contra contaminantes;
  • devem apresentar data de validade e designação do produto em fácil acesso para consulta;
  • precisam ser descongelados sob refrigeração, tomando cuidado com o líquido que escorre do processo de descongelamento;
  • os servidos frios devem permanecer à temperatura de 10 ºC por no máximo quatro horas;
  • os servidos quentes devem permanecer à temperatura acima de 60 ºC por no máximo seis horas.

Sobre os documentos:

  • obter alvará da prefeitura da sua cidade;
  • ter a licença sanitária expedida pela Secretaria Municipal da Saúde.

Além dessas normas, podem ser aplicadas autuações em casos de fraude, adulteração ou falsificação de alimentos, bebidas ou qualquer tipo de produto de interesse da saúde pública, fora a rotulação inadequada de produtos e venda de itens em estado de deterioração ou vencidos.

Também são aplicadas penalidades para estabelecimentos que fazem propaganda enganosa de produtos ou serviços de forma que vá contra a legislação da vigilância sanitária para panificadoras. Isso é feito também para aqueles que dificultem, atrasem ou impeçam a ação de fiscais da autoridade sanitária.

Penalidades para o descumprimento

Cumprir com a legislação da vigilância sanitária para panificadoras, não só faz com que você contribua para a preservação da saúde de seus clientes, como previne a incidência de multas e até mesmo interdição do seu estabelecimento.

As infrações e penalidades estão previstas na Lei 4287/93. As autuações e punições são classificadas em:

  • leves — quando você é beneficiado por fatores atenuantes;
  • graves — quando a situação for considerada agravante;
  • gravíssimas — quando duas ou mais situações graves forem detectadas.

As circunstâncias atenuantes são aquelas em que a sua ação não tenha sido fundamental para a infração, ou seja, as suas atitudes não contribuíram para a situação. Também é considerada infração leve um ato primário e de natureza leve, ou seja, caso você nunca tenha sido autuado e a ocorrência não for agravante.

As infrações graves são aquelas em que você age de má-fé ou tenha cometido a infração para obter vantagens, como o consumo pelos seus clientes — quando você está ciente do ato lesivo à saúde, mas não toma nenhuma providência corretiva. São infrações graves quando o ato se repete e as consequências para a saúde pública são catastróficas.

Já as penalidades máximas são direcionadas a situações em que você for autuado por critérios administrativos, lhe for imposto penalidade e não houver a correção do ato ou a ocorrência de uma nova infração. Confira a seguir quais são as penalidades que podem ser aplicadas a cada atividade incorreta:

  • advertência, interdição, cancelamento de licença e/ou multa: construir, instalar ou colocar em funcionamento estabelecimentos de produção de alimentos sem o alvará sanitário ou licença de funcionamento;
  • advertência, apreensão do produto, interdição, cancelamento do registro e/ou multa: transformar, produzir, preparar, manipular, embalar ou reembalar, armazenar, transportar, importar, exportar ou vender produtos alimentícios, utensílios ou aparelhos sem registro e sem licença, indo contra a legislação;
  • advertência, apreensão, interdição e inutilização do produto, suspensão da venda ou fabricação, interdição total ou parcial do estabelecimento, cancelamento do alvará ou licença de funcionamento: fraudar, adulterar ou falsificar bebidas, alimentos ou quaisquer tipos de produtos que venham a ser de interesse da saúde pública;
  • advertência, interdição, inutilização e/ou multa: rotular alimentos contrariando as normas legais;
  • advertência, apreensão, inutilização do produto, interdição, cancelamento do registro ou licença e/ou multa: entregar ao consumo ou expor à venda produtos alterados, deteriorados, com prazo de validade vencido ou alterar a data de validade;
  • advertência, proibição da propaganda, suspensão da publicidade ou propaganda, multa: fazer propaganda enganosa de serviços ou produtos que venham a ser de interesse da saúde pública;
  • advertência, intervenção, cancelamento da licença e/ou multa: retardar, dificultar ou impedir a ação do agente fiscal;
  • advertência, apreensão, inutilização ou interdição do produto, suspensão da venda ou fabricação do produto, cancelamento do registro, interdição total ou parcial do estabelecimento, proibição de propaganda, cancelamento do alvará sanitário ou de funcionamento e/ou multa: violar qualquer norma ou regulamentação destinada à saúde pública.

As notificações poderão ser enviadas pessoalmente, pelo correio ou por edital. Em casos de desobediência das autuações, você estará exposto a uma multa diária de acordo com o ato infracional até o cumprimento da obrigação.

7 dicas de como se enquadrar nessas exigências

As exigências da vigilância sanitária para panificadoras vão desde a estrutura do estabelecimento até os utensílios e documentos. Para se enquadrar nessas exigências, é preciso tomar algumas práticas para ficar em dia com a legislação e com a saúde dos seus clientes. Pensando nisso, reunimos algumas dicas práticas para lhe auxiliar nessa tarefa. Confira a seguir!

1. Obtenha o seu registro na vigilância sanitária

O primeiro passo para deixar o seu estabelecimento em dia com as regulamentações da vigilância sanitária para panificadoras é obter o seu registro. Caso você não tenha esse documento, a sua empresa pode ser multada ou fechada. Esse registro é nomeado como Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária (CMVS), mas, dependendo do seu município, poderá ser conhecido somente como Licença Sanitária.

Para isso, você deve ter o cadastro do CNAE. Em seguida, o seu registro deve ser requerido para início de atividades e sempre que houver mudanças de endereço, atividade, razão social, alteração societária ou do processo produtivo.

Vale ressaltar que as normas para o requerimento do registro mudam de cidade para cidade. Sendo assim, entre em contato com a Prefeitura e tire todas as dúvidas, inclusive sobre os prazos de renovação.

2. Faça uma checklist

Uma ótima maneira de ficar em dia com as exigências da vigilância sanitária é criando uma checklist a partir das normas. Para isso, separe a sua lista de uma forma que seja de fácil verificação. Por exemplo, separe tudo em sessões, como local de trabalho, banheiros, cuidados com a água, com o lixo e a manipulação de alimentos e ingredientes, conservação e disponibilização dos produtos.

3. Mantenha o local de trabalho limpo e organizado

Uma das exigências básicas da vigilância sanitária para panificadoras é sobre o local de trabalho. O ambiente deve ser organizado, limpo, com boa iluminação e ventilação. Além disso, deve dispor de esgoto ou fossa séptica e caixas de gordura que precisam estar longe da área de manipulação dos alimentos.

4. Nunca guarde os alimentos perto dos produtos de limpeza

Produtos, como detergente, água sanitária, desinfetantes, sabões ou qualquer tipo de insumos para limpeza, devem ficar em local separado da manipulação e armazenagem de alimentos. Em caso de produtos para dedetização, como venenos, deve ser contratada uma empresa especializada.

5. Preocupe-se com a água

A água utilizada na sua panificadora deve ser corrente e tratada. Mantenha a caixa d’água limpa e conservada contra rachaduras, vazamentos, infiltrações, lodo e descascamentos que facilitem a proliferação de agentes infecciosos.

6. Deixe os alimentos refrigerados

A falta de refrigeração dos alimentos é o principal fator da proliferação e deterioração dos produtos. Portanto, certifique-se que eles estejam refrigerados e fique atento à estocagem e validade.

7. Cuide da higiene de seus funcionários

Certifique-se da limpeza nas unhas e cabelos dos seus funcionários, se eles estão em boas condições de saúde e se não apresentam ferimentos no corpo. Além disso, disponibilize uniformes, toucas e luvas.

8 melhores práticas para aplicar no dia a dia do estabelecimento

Após conhecer quais são as normas da vigilância sanitária para panificadoras, reunimos algumas práticas diárias para você adotar no seu estabelecimento. Acompanhe!

1. Limpe o local

O seu estabelecimento deve passar por limpezas diárias sempre que necessário e no final das atividades de trabalho. Faça limpezas no teto para evitar o acúmulo de mofo e infiltrações. Os balcões e móveis também devem ser limpos diariamente com água sanitária ou álcool em pano limpo e descartável.

2. Faça a limpeza diária dos utensílios e equipamentos

Sempre que terminar de utilizar um utensílio ou equipamento, faça a limpeza e higienização com esponja sintética e água morna para sanitizar. As bacias, potes e bandejas devem permanecer com a boca virada para baixo, inibindo o acúmulo de água parada. Isso evita a proliferação de resíduos orgânicos e consequentemente de bactérias e micróbios. Após o enxágue, pulverize álcool 70% e deixe secar naturalmente.

Para isso, deve-se utilizar detergentes aprovados pela ANVISA, água corrente e escovas limpas. Para limpar restos de farinha e pó, a limpeza pode ser feita a seco. Já a retirada de gordura pode ser realizada de forma úmida com o auxílio também de escova e detergente.

3. Verifique a validade dos alimentos

Antes de utilizar um ingrediente ou vender um produto, verifique a data de vencimento, se ele foi armazenado corretamente, se não apresenta mau cheiro ou estado de deterioração.

4. Lave os banheiros e vestiários

Como dissemos, uma das normas da vigilância sanitária é que os banheiros não podem se comunicar com as áreas de manipulação de alimentos. Dito assim, eles devem ser limpos diariamente, os sacos de lixo devem ser trocados sempre que atingirem a capacidade máxima e nunca deixe lixo para fora da lixeira. Além disso, certifique-se de que o local de descarte não fique próximo da área de manipulação e de venda.

5. Organize os freezers

Os produtos devem ser organizados diariamente para evitar que estraguem e, mensalmente, o gelo acumulado deve ser raspado com o auxílio de uma espátula limpa. Deixe secar naturalmente.

6. Mantenha a limpeza das câmaras frigoríficas

Os produtos nas prateleiras e estrados devem ser retirados diariamente. A limpeza deve ser feita com tecido sintético e úmido. Para isso, faça uma solução clorada com 100 ppm de cloro para limpar os pisos. Nas portas, use cloro puro e deixe secar naturalmente.

7. Higienize os tabuleiros, assadeiras e panelas

Os resíduos grossos devem ser removidos com uma esponja sintética, após isso, lave com detergente neutro e água corrente. Já placas de plástico devem ser mergulhadas em solução clorada, deixando secar naturalmente.

8. Limpe os sacos de pano

Sacos de pano utilizados na produção ou manipulação de alimentos devem ser lavados diariamente, ou sempre após o uso, em água fervente por ao menos 15 minutos. Depois dessa higienização, a secagem deve ser feita em forno morno e, em seguida, guardados em sacos plásticos e mantidos em refrigeração.

No mais, a lavagem das mãos deve ser feita constantemente, antes e depois da manipulação de produtos e alimentos, antes de iniciar as suas atividades e depois, e sempre após usar o banheiro. Para isso, sempre tenha sabão, álcool em gel e toalhas de papel de fácil acesso.

A vigilância sanitária para panificadoras visa a preservação da saúde dos seus clientes. Para isso, foram determinadas algumas normas para manter a limpeza do local, mas caso você não as cumpra, será penalizado. A boa conservação e cuidado com seu estabelecimento é um ponto positivo para a sua marca, valorizando muito o seu negócio.

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Pão de Hibisco com Blueberry

No Brasil, o hibisco também é conhecido como vinagreira, e o blueberrycomo mirtilo. Entre os seus benefícios, estão a perda de peso, pois acelera o metabolismo, a redução do colesterol ruim (LDL) e o aumento do colesterol bom (HDL). Além de ter efeitos diuréticos, diminuindo o inchaço e prevenindo a diabetes, controle da pressão arterial, regularização do intestino, tem um grande poder antioxidante.

 

Temperatura da massa

Fazer pão é uma das coisas mais simples e ao mesmo tempo mais complexas que existe. E fazer um BOM pão certamente vem em um pacote cheio de desafios. Com o tempo e o estudo encontram-se algumas facetas cruciais que podem ajudar a aumentar – E MUITO – a qualidade dos pães produzidos, uma delas é a temperatura da massa.

Como se sabe, a temperatura é um dos principais contribuintes para a boa fermentação e, portanto, é essencial manter uma temperatura estável durante todos os processos, do batimento até o forneamento. Controlando a temperatura, é possível garantir que as leveduras e as enzimas fiquem “satisfeitas” e façam seu trabalho da melhor maneira possível.

Alguns padeiros irão dizer que esse tipo de controle não é necessário – e isso é verdade! As pessoas fazem pão antes mesmo de um termômetro ser inventado.

Durante todo esse tempo a tecnologia evoluiu muito e deve ser usada em próprio benefício, ou seja, investir em algumas ferramentas simples e em metodologia correta. Isso ajuda a eliminar possíveis erros e padronizar as produções.

Quando se trabalha com fermentação natural esse tipo de cuidado deve ser redobrado, pois se trata de vida e é preciso aprender a controlar suas “vontades próprias” da melhor maneira possível.

 

Mas porque isso é tão relevante?  

Ao ter um controle maior sobre a temperatura desejada da massa se pode ter uma ideia de como a fermentação irá progredir e prever prováveis problemas. Ao estipular uma temperatura ideal para todos os batimentos as fornadas passam a ser mais consistentes.

Existe algum padrão de temperatura específico?

Não existe um padrão, existe uma média. Geralmente se diz que massas como a de baguette, pain de campagne,sourdough, dentre outras, devem variar entre 23ºC a 26ºC e massas doces como, a de brioche, entre 23ºC e 28ºC. Entretanto, tudo na panificação pode ser relativo. Essa média não é garantia de nada, e é preciso testar e ver a qual temperatura a massa reage melhor.

E como estabelecer a temperatura desejada de massa?

Essa é a parte mais complicada. Antes de prosseguir para o cálculo é preciso entender que a temperatura da massa é influenciada por cinco fatores principais: temperatura ambiente, temperatura da farinha, temperatura da água, fator de fricção e temperatura do levain. O fator mais fácil de ser controlado é a temperatura da água e, portanto, é ele que irá nos ajudar a definir a temperatura final de nossa massa.

Primeiramente se deve calcular o fator de fricção(que significa a quantidade que a massa aquece dentro da masseira):

– Meça a temperatura ambiente, da água, da farinha e do levain;

– Siga o processo de batimento usual;

– Meça a temperatura da massa;

– Multiplique a temperatura da massa por quatro;

– Subtraia do resultado a temperatura ambiente, da água, farinha e do levain;

– O resultado após a subtração corresponde ao fator de fricção.

Exemplo:

  • Temperatura da farinha – 23°C
  • Temperatura ambiente – 24 °C
  • Temperatura do levain– 20 °C
  • Temperatura da água – 14 °C
  • Temperatura da massa após o batimento – 25 °C

Fator de fricção = (25 x 4) – (23 + 24 + 20 + 14) =100 – 81= 19

É importante lembrar que:

– Quanto mais massa na masseira, menor o fator de fricção.

– O fator de fricção muda de acordo com a hidratação da massa. Massas mais hidratadas possuem um fator de fricção menor do que massas menos hidratadas.

– Para ter o cálculo exato é ideal calcular os fatores de fricção de cada produção ou fazer uma média entre todas.

Agora o cálculo da temperatura da água.

A equação utilizada para o cálculo da temperatura da água é a seguinte:

Temperatura da água = (Temperatura desejada da massa x 4) – (Tfarinha+ Tambiente+  Tlevain+ Fator de Fricção)

Exemplo:

  • Temperatura desejada de massa – 23 °C
  • Temperatura da farinha – 23 °C
  • Temperatura ambiente – 24 °C
  • Temperatura do levain– 20 °C
  • Fator de fricção – 19.

Temperatura da água = (23 x 4) – (23 + 24 + 20 + 19) = 92 – 86 = 6°C

Vale ressaltar também que esse cálculo não precisa ser feito todos os dias. A partir do momento que se tem um controle do ambiente – as temperaturas não irão variar muito dia após dia – é possível estipular uma temperatura de água que seja ideal para todas as massas.  É indicado aplicar essa fórmula quando se percebe que existe uma variação muito grande de temperatura no ambiente ou quando a estação do ano muda.

Nós, padeiros, precisamos estar conscientes do que nos cerca e tratar a temperatura como um “ingrediente” tão importante quanto a farinha, o levain, a água e o sal. Dessa maneira nos livramos dos riscos e extraímos do pão o melhor que ele pode nos oferecer.

Produtos exclusivos: a importância de receitas elaboradas exclusivamente para o seu público

O mercado de pães no país é enorme.

Hoje as padarias tradicionais dividem espaço com as “bakerys” e pequenos “ateliers virtuais” de pães artesanais, que na sua grande maioria são formados por uma “nova geração de padeiros” que trabalham com pães de fermentação natural.

Se você é um apreciador de boa comida ou mesmo trabalha no meio e é usuário do Instagram, já reparou na quantidade de fotos de “sourdoughs” postadas todos os dias. São pães, pães e mais pães. Uns bonitos, outros nem tanto, a maioria fermentados em bannetons, ficam todos com a “mesma cara”, diferenciando-se ora pela receita, ingredientes, tempo de fermentação, texto poético na descrição e diversas outras formas de chamar a atenção.

Essa é a maneira que muitos encontraram para vender suas fornadas e vem funcionando muito bem. Claro, quem busca por esses pães na rede já conhece um pouco do produto e já sabe o que esperar quando seu pão chega em casa. Alvéolos, acidez, miolo gelatinizado, casca crocante, aroma diferenciado são algumas das características dos pães que usam levaine tem a sua fermentação estendida por mais horas que os produtos da panificação habitual da maioria dos brasileiros.

Passei os últimos dias em uma consultoria no Recife, onde os pães de fermentação natural ainda são novidade para a grande maioria. Os nordestinos, como a grande maioria dos brasileiros, têm o costume de comprar o pão francês. O consumo se dá geralmente no café da manhã e jantar ou como acompanhamento de pratos em bares e restaurante.

Meu desafio era criar uma receita para chamar a atenção do público geral, que estimulasse conhecer a nova loja e os demais pães que não usaram apenas levaine sim diversos outros pré-fermentos e técnicas que apuraram o seu sabor, sem uso de produtos artificiais e químicos.

Foi assim que criei para a PachaMama pães y Café uma linha de “pães regionais” onde trabalhamos com sabores familiares e ingredientes tradicionais pernambucanos.

Os três produtos foram:

Broa de fubá com coco queimado e mel, Pão de Jerimum com gergelim e o Cartola Roll que foi a grande sensação na pré-inauguração para convidados.

cartola roll

O Cartola Roll, foi inspirado na tradicional receita nordestina.

A banana caramelizada com manteiga açúcar e canela, cobertos com queijo coalho assado agora são envoltos por um brioche macio e amanteigado.

Sim, trabalhei em cima das preferências nacionais. Pão macio, doce e recheado, e vem gerando grande curiosidade entre os moradores do bairro e fazendo com que novos clientes experimentem os outros pães.

Caso você ainda encontre dificuldade em introduzir os seus produtos no mercado, pense em uma receita diferenciada, exclusiva que seja algo que só você tenha (mesmo que em um primeiro momento) e permita sua marca se aproximar do seu público.

Com certeza isso ajudará no crescimento do seu negócio.

Forte Abraço!

E agora, José? A indagação de um pizzaiolo

Dou início a minha participação no Massa Madre parafraseando o poeta Carlos Drummond de Andrade. O poema “José”, publicado em 1942, retrata o sentimento de solidão do indivíduo e a sensação de que está sem rumo na vida, sem saber ao certo que caminho seguir.

E assim estão muitos pizzaiolos diante da concorrência acirrada que enfrentam. Perguntam-se: E agora, José? Que caminho seguir? O que fazer para me destacar? O que fazer para me manter vivo e atuante em minha profissão?

Então, José… O que fazer?

Não faz muito tempo, utilizar uma farinha 0 ou 00 foi o diferencial. Não demorou e logo seu uso passou a ser senso comum, de uso coletivo. Em seguida, buscando se diferenciar dos seus pares, os pizzaiolos passaram a usar técnicas já utilizadas e tão comuns na panificação, e no vocabulário dos pizzaiolos foram acrescentados os termos longa fermentação, alta hidratação, fermentação naturale maturação, que logo se tornaram, também, senso comum. Hoje, muitos pizzaiolos utilizam essas técnicas em seus processos.

Recentemente me perguntaram o que um pizzaiolo pode e deve fazer para se destacar em um mercado tão competitivo?E a minha resposta é bem simples: estudar. Punto e basta, como diriam os italianos.

Eu acredito cada vez mais que o pizzaiolo profissional precisa entender a química do alimento, entender a função que cada elemento tem na massa e as suas interações e, sobretudo, entender as reações físico-químicas e enzimáticas que acontecem durante os processos de maturação e fermentação.

Já foi o tempo em que um bom pizzaiolo era aquele profissional que lançava um disco de massa para o alto, girando em seu próprio eixo e o recebia em suas mãos como um verdadeiro acrobata. Isso por sinal tem física envolvida através da força centrífuga, onde o corpo é pressionado do centro para fora, expandindo, nesse caso aumentando o diâmetro do disco. Acredito que muitos desses pizzaiolos-acrobatas não tinham a noção da ação exercida sobre seus discos.

Além de acrobata (realmente a acrobacia agrada aos olhos dos clientes), o pizzaiolo moderno precisa ser um alquimista. Atualmente, o pizzaiolo profissional tem acesso e disponível para seu uso diversos tipos de farinhas, como integral, tipo 2, tipo 1, 0 e 00, e também farinhas extraídas de grãos antigos e farinhas extraídas a partir da moagem em moinhos de pedra, as farinhas macinata a pietra.

Compreender a estrutura de uma farinha, a relação P/L, o índice de força, o percentual de proteína e de hidratação fará com que o pizzaiolo desenvolva um produto autoral, grifado com sua própria assinatura. E mais do que isso, saber compor misturas com diferentes tipos de farinhas permitirá que esse profissional consiga o destaque almejado.

E mesmo que outro pizzaiolo utilize as mesmas farinhas, mas em percentuais diferentes, resultará em outro produto..

Então, José… estudar é o caminho, sempre.

 

[Foto: Os estágios do grão durante a moagem - Molino Agugiaro Itália]
Monte o mix de produtos ideal para padaria seguindo estes 7 passos

Afinal, como escolher um mix de produtos e decidir o que disponibilizar para o meu público? Essa é uma dúvida recorrente de empresários no segmento da panificação. A gestão de produtos e de equipamentos é parte importante do sucesso da sua padaria.

Para isso, é preciso estabelecer um meio termo: apostar em inovações e novas tecnologias para o aprimoramento dos processos, mas não deixar de lado os métodos tradicionais que nunca caem no esquecimento.

Pensando nisso, reunimos 7 passos essenciais para você adotar na hora de montar o mix de produtos para a sua padaria e fazer sucesso entre os clientes. Confira!

1. Estude o perfil do seu público-alvo

O primeiro passo para definir um mix de produtos que atenda as necessidades dos seus clientes é saber o que eles precisam e procuram. Então, a primeira atitude a ser tomada é a de pesquisar. Analise o seu público-alvo e o perfil dos clientes que frequentam o seu estabelecimento.

É preciso conhecer e aprender o que o seu cliente espera para que você possa atendê-lo da melhor maneira. É necessário compreender o que o consumidor procura quando entra na sua padaria para garantir que ele voltará.

O foco no cliente é uma das estratégias mais importantes para o sucesso de qualquer tipo de negócio. No entanto, é importante ter em mente que não é possível agradar a todos. Exatamente por isso, você deve definir o seu público-alvo para que os seus produtos e estratégias de marketing sejam direcionados às pessoas certas.

Para isso, você pode usar blogs e redes sociais para definir características como idade, sexo, sugestões e o que as pessoas esperam de uma padaria. Após isso, o indicado é que você foque em um grupo de consumidores para estudar o comportamento deles, seja por meio de pesquisas, seja por observações em sua loja.

2. Escolha produtos tradicionais

Um bom mix de produtos deve contar com itens tradicionais. Esses produtos costumam ser aqueles que as pessoas mais compram e lembram quando pensam em uma padaria. Eles podem ser pães franceses tradicionais, pães doces, bolos, tortas e lanches rápidos, como sanduíches, café, leite, queijo e pães artesanais.

Esses são produtos que toda padaria deve vender para satisfazer as necessidades básicas do seu consumidor e tornar o seu estabelecimento aquele que o seu cliente sempre leva em consideração quando precisa de algo comum das padarias.

3. Invista em tendências

Após encontrar o básico e tradicional, você deve chamar a atenção do seu cliente com novos produtos e tendências do setor. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e suas necessidades mudam constantemente, inclusive em um mercado tão concorrido quanto o da panificação.

Para isso, fique bem atualizado sobre as tendências do setor. Aproveite datas comemorativas e especiais para mudar a decoração, disposição dos produtos e os itens da sua padaria e monte cestas com pães especiais, por exemplo. Novidades chamam a atenção dos clientes e tornam o seu negócio mais competitivo.

4. Ofereça opções gourmet

A onda dos alimentos gourmet veio para ficar. Dessa forma, para atrair mais clientes com o seu mix de produtos, aposte nessa modalidade. Opções gourmet agregam mais valor ao alimento e passam a imagem de que são especiais, foram feitas com diferencial e não partem de uma linha de produção automatizada e padronizada.

Esses alimentos são comumente associados a produtos de qualidade e à alta gastronomia. Eles têm um valor mais elevado e podem ser desde doces, como o brigadeiro, até pães artesanais com ingredientes importados.

5. Produza pães e bolos na versão integral

Outra dica importante para montar o seu mix de produtos ideal é apostar nas versões integrais dos alimentos, principalmente pães e bolos. É perceptível que boa parte da população têm se preocupado cada vez mais com a alimentação e em fazer escolhas saudáveis.

Para atrair esse tipo de público, é essencial que você aposte nas versões integrais e saudáveis dos produtos mais comuns. Os novos hábitos alimentares da população pedem que os estabelecimentos se reinventem e se adaptem às necessidades atuais.

O pão continua sendo o produto mais procurado nas padarias. Para acabar com o mito de que o pãozinho é o vilão da dieta, basta disponibilizar produtos integrais, multicereais e multigrãos, que são mais nutritivos. Assim, você não perde o seu cliente que mudou os hábitos alimentares. Além disso, essa prática pode ser vista como um diferencial, pois muitas padarias não apostam nesse tipo de produto e acabam perdendo uma clientela importante.

6. Inclua produtos zero glúten e diet

Além de consumidores que buscam uma vida mais saudável, existem aqueles com restrições alimentares, como os celíacos, que não podem consumir produtos com glúten, os diabéticos, que devem evitar o açúcar e também aqueles intolerantes ou alérgicos à lactose.

Portanto, na hora de montar o seu mix de produtos e satisfazer as diferentes necessidades de seus clientes, inclua na sua padaria pães, bolos e demais alimentos zero glúten, zero lactose e sem adição de açúcar.

Pessoas com essas restrições têm dificuldades em encontrar esses tipos de produto nas padarias, então quando os encontram, ficam fiéis ao estabelecimento por saberem que podem consumir pães e bolos sem prejudicar a saúde.

7. Aprimore os seus equipamentos

A montagem do seu mix de produtos também inclui os equipamentos utilizados. As inovações nos processos e a utilização de maquinários inovadores, como fornos e estufas de fermentação, proporcionam mais qualidade, rapidez e redução de custo energético.

Para isso, você pode apostar também em vitrines novas e mais chamativas, gôndolas organizadas, limpas e sempre conservadas. Afinal, não adianta ter produtos maravilhosos se o local deixa a desejar, já que primeiro comemos com os olhos, não é mesmo?

A montagem de um mix de produtos vai desde a pesquisa e estudo do seu público-alvo até a conservação da sua loja, móveis e equipamentos. É preciso apostar em tendências para as novas e constantes necessidades dos consumidores, mas sem deixar os produtos tradicionais de lado.

Viu como é importante apostar nas novidades para conquistar clientes? Para se aprofundar no assunto e ficar por dentro das inovações, confira o nosso artigo sobre as tendências mais importantes para as padarias.

CAMPEONATO DE PANIFICAÇÃO NO BRASIL – FIPAN 2018

A Puratos, fabricante Belga de produtos para panificação, confeitaria e chocolates, organiza pela primeira vez a “Seletiva Brasil Mondial Du Pain – maior campeonato brasileiro de panificação, na Arena do Pão, durante a FIPAN 2018. O torneio vai eleger o melhor padeiro do país, que representará o Brasil no Mondial Du Pain, que acontece na França, em outubro de 2019. O campeonato será dividido em duas etapas, treinamento e o momento da competição.

O embaixador de fermentação natural da empresa no país, Johannes Roos, será o responsável por treinar os competidores selecionados, explicar as regras e como as apresentações devem ser feitas. O Padeiro é técnico da Seleção Brasileira de Panificação e um dos representantes da Ambassadors Du Pain, que organiza o mundial.

A competição envolverá 12 padeiros que apresentarão 8 tipos de pães do mundo (baguettes, pães típicos e o pão nutricional), viennoiserie (folhados), peça artística, sanduíche feito com o pão nutricional, o pão biológico e brioches com tranças diferentes. Todos os participantes terão 8 horas de um mesmo dia para a finalização de cada uma das criações.

Os pães serão analisados por um júri composto por renomados profissionais da área de panificação, que devem avaliar a diversificação de receitas, apresentação, sabor e regularidade no formato dos pães.

Além de revelar novos talentos e ser uma plataforma de relacionamento para comunidade do pão, a ideia do torneio é proporcionar a excelência da fermentação natural desde o momento do preparo até a mesa e também trazer protagonismo aos Padeiros.

“O perfil do consumidor mudou e atualmente as pessoas procuram mais produtos artesanais, com qualidade e mais sabor. Porém, o mercado ainda precisa de mão de obra qualificada. O campeonato é uma oportunidade de Padeiros trocarem experiências, aprenderem novas técnicas e se preparem para atender essa nova demanda. Por isso, acreditamos no poder transformador do torneio para panificação nacional”, destacou o diretor de marketing da Puratos, João Ribeiro.  Ele ainda complementa, que o campeonato é uma forma de dar destaque a profissão dos padeiros.

Sobre a Puratos

A Puratos é um grupo global com vasta experiência e gama completa de produtos inovadores nos setores de panificação, confeitaria e chocolate. Cria novas oportunidades a partir de tecnologia de ponta e do conhecimento e experiência das culturas alimentares de cada lugar do mundo, oferecendo produtos saborosos e nutritivos.  Seus produtos e serviços estão disponíveis em mais de 100 países em todo o mundo e, em muitos casos, com produção local. A Puratos tem subsidiárias locais em 63 países e suas operações são gerenciadas a partir da sede em Groot-Bijgaarden, perto de Bruxelas, na Bélgica.


Vai a FIPAN?

Não esqueça de visitar o estande da Ramalhos Brasil, logo na entrada principal?!