Esse doce foi inspirado em um chocolate americano que eu amo e que nem sempre consigo ter em mãos. Por isso criei minha versão para poder atingir o Nirvana. Uma pirâmide de casca crocante de chocolate amargo recheada com marshmallow e caramelo. O que mais precisamos para viver além desse doce e de paz e amor no mundo?
Espero que curtam!
Presente em parte das dietas da moda, o pão sem glúten é um produto que, cada vez mais, desperta o interesse do público. Apesar do expressivo crescimento desse mercado nos últimos anos, ainda há dificuldade de acesso aos alimentos isentos de glúten devido ao elevado preço e à disponibilidade limitada; por outro lado, a pouca atratividade que esses produtos exercem para os consumidores decorre da aparência, textura, sabor e baixa variedade. Todos os fatores mencionados constituem um obstáculo à manutenção da dieta, comprometendo a saúde e a qualidade de vida das pessoas com esse tipo de restrição alimentar, como os doentes celíacos.
E para quem produz este tipo de panificação ainda há muitos mitos sobre os produtos sem glúten. Como especialista neste quesito, desmitifiquei alguns processos que o pessoal ainda sente dúvidas. Veja:
Usar água quente ou morna para “ativar “o fermento?
O processo de fermentação tem que ser algo lento e gradativo, se colocarmos água morna ou quente no fermento, vamos matar grande parte das leveduras e ou desperdiçar a energia da fermentação que deveria ser direcionada para o crescimento do pão.
Pão sem glúten é sempre pesado e seco?
De jeito nenhum, mas para se conseguir um bom produto temos que tomar alguns cuidados, entre eles podemos destacar:
Fermentação no tempo certo – Quanto melhor a fermentação, mais alvéolos conseguiremos no produto. Isso deixa o pão muito mais leve e digestivo;
Qualidade das farinhas – Isso vale para todo tipo de pão. Não interessa se é com ou sem glúten, lembrando que; um pão de farinha de trigo 100% integral ou um pão de centeio por exemplo, possuem um miolo mais denso e apresentam menos volume do que um pão feito com 100% de farinha de trigo branca.
Uso de gorduras na formulação dos pães.
Fermentação tem que ser feita em um ambiente muito quente – Existem temperaturas adequadas para a fermentação; em temperaturas muito baixas a multiplicação das leveduras será muito lenta ou nula, em temperaturas muito altas, eles se multiplicam muito aceleradamente, e ou morrem sem cumprirem o seu papel, que é transformar os açúcares em álcool e gás carbônico.
Pão de forma sem glúten parece um tijolo, são sempre baixinhos e pesados?
Novamente entra aquela questão, a fermentação deve ser feita no tempo e temperaturas corretas; se deixarmos fermentar de maneira adequada e o assamento for correto, o pão terá sim um volume muito interessante, ficando bastante alveolado e macio, não deixando nada a desejar para um pão de forma tradicional.
Devo usar sempre a quantidade de água determinada em uma formulação?
Isso é um outro equívoco muito grande, a água, como em qualquer processo de produção artesanal, é e será sempre uma referência, nunca um determinante; porque tudo depende da umidade, tanto do ambiente, quanto da farinha; em dias mais úmidos, usamos menos água para se fazer um pão, em dias mais quentes e secos, teremos que usar mais água na receita, a massa que batemos pela manhã tem um comportamento diferente da massa que batemos a tarde.
Não dá para modelar pão sem glúten?
Claro que dá, com a técnica certa, podemos fazer quase todas as modelagens da panificação tradicional, inclusive roscas e tranças.
Para todo paulistano ou visitante, a pizzaria em São Paulo é um ponto de parada obrigatória na hora da fome. A cidade, uma das maiores do mundo, além de polo econômico do nosso país em diversas áreas de negócios, tornou-se referência quando o assunto é pizza.
Dizem que a iguaria foi inventada há cerca de 6000 anos pelos hebreus do Egito e, mais tarde, os italianos aprimoraram a receita, tornando algo mais parecido do que é hoje. Quando chegou ao Brasil, aí é que a receita ficou ainda melhor.
Mas por que as pizzas em São Paulo ganharam tanta fama assim? Continue acompanhando nosso post e descubra agora!
Como a pizza chegou em São Paulo
São Paulo é o berço multicultural do país. No porto de Santos, pessoas de diversos países já desembarcaram nos séculos passados, trazendo suas famílias e buscando melhores condições de vida. Não foi diferente com milhares de cidadãos italianos que imigraram para cá em meados do século 19, trazidos para trabalhar nas lavouras de café.
Assim como qualquer povo, esses trabalhadores possuíam seus costumes, culturas, tradições e, claro, sua forma de se alimentar. A partir daí, aos poucos fomos conhecendo mais desse alimento que ia sendo modificado e adaptado aos ingredientes locais.
Não é à toa que, hoje, o estado possui mais de 12 mil pizzarias e consome 53% de toda a produção nacional. Assim, a pizza não simplesmente chegou a São Paulo, mas dominou totalmente o local e depois o país.
Como se criou a cultura da pizzaria em São Paulo
Massa, molho de tomate, queijo e, às vezes, algumas ervas: uma mistura muito simples, mas que se tornou uma das refeições mais apreciadas em todo o mundo. Só em São Paulo, a cada minuto são cerca de 720 pizzas saindo do forno. Por dia, esse número passa de 1 milhão.
Ao longo do tempo, as receitas foram sendo modificadas. Por exemplo, já encontramos facilmente sabores com coberturas doces, como a de morango com chocolate. Já outras ganharam uma cara bem brasileira, como a de carne seca. São muitas opções para agradar os diversos tipos de públicos que se encontram em cada pizzaria em São Paulo.
Alguns lugares, entretanto, se mantêm bem fiéis às origens italianas e buscam, inclusive, receitas e ingredientes que venham diretamente do país que difundiu tanto a cultura e a comida pelo mundo.
A cidade tornando-se referência no país
Ninguém pode negar que São Paulo é uma das maiores referências nacionais quando o assunto é pizza, seja em qualidade de produto ou em quantidade em que é produzida. Afinal, como já vimos, mais da metade do consumo do país fica somente lá, no estado. Mas quando a cidade tornou-se o modelo que é hoje?
Como também já comentamos, foi ali que os imigrantes desembarcaram quando chegaram ao país — mas, claro, eles não foram criando uma pizzaria logo de cara. Mais especificamente, grande parte das colônias italianas se abrigaram no bairro do Brás, já no início do século 20, e só a partir daí que iniciou-se a produção das massas.
Segundo a história, o pizzaiolo napolitano, Carmino Corvino, foi o proprietário da cantina Don Carmenielo. Ali, ele foi o primeiro a assar receitas tradicionais de sua região natal em forno à lenha, nos sabores de muçarela e aliche. Depois disso, não tardou quase nada para surgirem vários outros endereços no bairro — a tradicional Castelões, por exemplo, ícone entre as paulistanas, também nasceu ali no Brás, em 1924, mantendo-se firme até hoje.
Depois, a pizza passou a ser produzida em outros bairros da cidade, espalhando ainda mais a sua fama. Aqui, podemos citar o Jardim de Napoli, inaugurado no ano de 1930, no Centro, e a Speranza, em 1960, no Bela Vista, que ainda fazem muito sucesso com suas massas.
Com a contínua popularização da comida, abriu-se muitas portas para que novas versões de pizzas surgissem. Após a década de 1960, algumas padarias também passaram a vendê-las, já em pedaços. Com isso, o tradicional preparo napolitano foi perdendo espaço para receitas adaptadas, agora com bordas finas e coberturas bem exageradas, como costumam ser. Além disso, a dificuldade de adquirir ingredientes de qualidade, como a muçarela de búfala ou o manjericão fresco, foram impulsionadores para os novos sabores.
Dicas para a pizza perfeita
Para você que busca saber como criar um sabor tão especial como as de uma pizzaria em São Paulo, o professor Mario Agostinelli, da Accademia Pizzaioli, uma das mais importantes na Itália, ministrou um curso sede do ICIF (Italian Culinary Institute for Foreigners) e ensinou algumas dicas.
Ele diz que:
- ao preparar a massa da pizza, é preciso ter um cuidado especial com o uso do sal. Por isso, o fermento nunca deve ser colocado em contato com o ingrediente. Assim, opte por salgar a massa sempre no final do preparo ou quando ela já estiver se formando;
- para avaliar se a massa já chegou ao ponto certo da fermentação, é preciso observar: pressione a massa com os dedos e veja se ela reagirá, fazendo desaparecer suas digitais. Se a marca ainda permanecer na massa, será preciso prolongar o tempo de fermentação;
- por fim, se quiser que sua pizza se pareça mais com a de uma pizzaria em São Paulo, ficando bem leve, é preciso tratá-la como se faz com carnes frescas: deixe-a “amaciar” (no caso da massa de pizza, falamos maturar) por alguns dias na geladeira, com temperaturas na faixa de 4°C. Quando deixada em temperatura ambiente, a massa finaliza seu processo de fermentação entre 8 e 10 horas mas, apesar disso, não estará madura de fato — ou seja, não estará perfeitamente digerível. Em contrapartida, à 4°C e após 24 horas, sua massa fermentará e estará realmente maturada.
E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre essa comida que é originalmente italiana, mas já ganhou totalmente o gosto dos brasileiros? Tudo pronto para visitar alguma pizzaria em São Paulo e provar algum dos diversos sabores disponíveis por lá? Deixe seu comentário e compartilhe com a gente a sua opinião sobre o assunto!
O pão foi desenvolvido inspirado em um amigo, que é apicultor artesanal desde de 1982. Desde esta data, ele utiliza seu tempo livre para conviver com a natureza e sobretudo com as abelhas. E além de amigo, também é nosso fornecedor de mel.
A gestora de desnevolvimento humano, Gilda Lima, ressalta o quão importante é a empresa, ou ainda o seu negócio, terem os focos estratégicos definidos. Afinal, eles vão guiar você e sua empresa a atingir os objetivos.
O pão brasileirinho foi desenvolvido por mim e para a nossa equipe apresentar na final da Copa do Mundo de Panificação em 2016 na França.
Trata-se de um pão de forma que tínhamos que desenvolver para um atleta de alta performance de algum esporte. Como o Brasil é o país do futebol, criamos este pão destinado ao jogador de futebol. Confira os benefícios dos ingredientes que escolhemos para desenvolver este pão. Espero que gostem!
Benefícios: Pão para um atleta consumir pós treino.
Por conter espinafre, o pão contém grande quantidade de fibra, e é repleto de antioxidantes, vitaminas (principalmente A, K e folato) e minerais que ajudam o corpo a funcionar de forma otimizada.
Mandioquinha (batata salsa): é altamente recomendada para a alimentação de atletas que tenham grande queima de calorias em seus treinos, pois é rica em carboidratos e seu amido é livre de antinutrientes.
O açafrão-da-terra, para a recuperação de danos musculares de atletas que participam de grandes treinos durante o dia ou até maratonas.
Imortalizada após a erupção do vulcão Vesúvio, em 79 d.C., Pompeia também deixou suas marcas através de pequenos aspectos da vida de seus cidadãos àquela época. Além dos corpos petrificados e de toda a estrutura arquitetônica da cidade, também ficou intacta uma gama de objetos.
Murais, esculturas em bronze, paredes em mármore, joias, móveis e alimentos foram encontrados durante as escavações que ocorreram no século XIX, contando um pouco mais sobre os costumes e a vida daquela época.
Localizada na Baía de Nápoles, na Itália, Pompeia foi construída aos pés do monte Vesúvio e abrigava cerca de 20 mil pessoas. Na madrugada do dia 24 de agosto de 79 d.C., Pompeia e as cidades vizinhas — Herculano e Estábias — mal tiveram tempo de agir, quando foram engolidas por uma grande quantidade de fumaça e cinzas de temperaturas elevadas.
Aquela erupção foi a mais violenta já registrada na história de erupções do monte Vesúvio, não deixando muitas chances de escapatória aos cidadãos. Cerca de dezessete séculos depois, a lendária cidade finalmente foi redescoberta abaixo de uma grande quantidade de rochas vulcânicas, desencadeando uma nova onda de entusiasmo pelo estudo dos costumes na Antiguidade.
O pão que vou ensinar para vocês hoje, foi encontrado em um forno em Pompeia, é um retrato daqueles costumes, mostra o tipo de pão que era consumido e a importância que tal alimento possuía na alimentação dos cidadãos, presente na maioria das refeições.
Uma parceria de sucesso! A Ramalhos Brasil e a Somengil, ambas de origem portuguesa, se uniram mais do que nunca. Agora, a Ramalhos Brasil passa a representar a Somengil em terras brasileiras. As empresas são tradição no mundo da panificação e confeitaria. Com tecnologia de ponta, as máquinas de lavar da Somengil são uma referência na cozinha industrial.
A Somengil destaca-se igualmente pelo desenvolvimento de produtos adequados às necessidades particulares de cada cliente, sendo este um objetivo fundamental no projeto dos mesmos.
Somengil
Nascida em Portugal, no ano de 2002, a Somengil é uma empresa com posicionamento único no mercado, especialista em lavagem industrial, nomeadamente na indústria alimentar e lavandaria. A marca é referência na área que atua, e para os próximos anos a tendência é só aumentar, apostando em equipamentos que visam a redução do consumo 3de água e de energia e, consequentemente numa maior eficiência.
Ramalhos Brasil
A Ramalhos-Brasil foi inaugurada em Março de 2012. Um investimento estratégico, na medida em que o Brasil se apresentava como uma das maiores economias do mundo e como plataforma para todo o mercado da América Latina. A unidade instalada em Americana, São Paulo, dotou-se das indispensáveis estruturas materiais, organizativas e financeiras, empenhando-se igualmente na formação dos seus recursos humanos com especial incidência no treinamento de técnicos qualificados para montagem e assistência dos equipamentos.
Ramalhos
A empresa, com sede em Águeda, domina 90% do mercado nacional e a sua aposta na internacionalização e exportação é um sucesso, e só tende a crescer cada vez mais. A Ramalhos nasceu em 1967, e de uma pequena unidade produtora de fornos de alvenaria de cariz meramente familiar, converteu- se no atual grupo ARA-SGPS, SA. Em quatro décadas e meia transformou-se num dos principais construtores mundiais de fornos para padaria, pastelaria e hotelaria.
Hoje conta com parceiros em todo o mundo, fazendo-se representar através de agentes em mais de 60 países. O seu principal mercado de exportação são: França, Espanha, Brasil e Canadá, e outros países dos cinco continentes.
Está com passagens compradas para a Europa? Temos certeza de que você já tem recebido muitas indicações de lugares para ir, como museus, parques, galerias, cidades e hotéis. Por isso, neste post, trouxemos uma nova lista especial, recheada de sabores… Estamos falando de dicas de padaria!
Sim, você não pode deixar de passar por esses lugares e saborear não apenas seus pães especiais, mas também os bolos, os doces e tantas outras guloseimas que vão deixar sua viagem ainda mais especial.
Embarque nessa lista e acompanhe cada uma das paradas!
1. My Little Patisserie, em Amsterdam
Começamos nossas sugestões de padaria na Europa com um lugar pequeno, mas bem aconchegante. Cada apreciador de um bom pão ou doce sabe o prazer que sente quando encontra uma pastelaria francesa em diferentes cidades do mundo. Isso significa que, ali, você vai ter alguns doces de dar água na boca assim que passar pela porta.
Quer se trate de bombas de chocolate ou algum suco orgânico que você esteja procurando, a Little Patisserie tem tudo ao seu dispor. Essa padaria não disponibiliza apenas uma decoração típica francesa, mas o padeiro também vem do país, demonstrando toda a sua arte e usando receitas tradicionais de doces franceses.
Em suma, se você quiser se sentir em Paris mesmo estando em Amsterdam, trace sua rota para esse incrível lugar, sente-se e saboreie o seu café com um bolo caseiro.
2. Bakery House, em Roma
É difícil imaginar alguém se cansando de um café preto forte e das delícias típicas de Roma. No entanto, se isso acontecer e você se encontrar no anseio de experimentar outra cultura, Roma não vai te decepcionar.
Você dificilmente vai poder sair de lá após comer apenas um cupcake, uma vez que a variedade e o sabor não permitem qualquer movimento de resistência.
Os cupcakes ali são tão deliciosos que no fim você vai ter a certeza de que, se tiver ganhado algum peso a mais por causa deles, terá valido muito a pena!
3. Forn Mistral, em Barcelona
Certamente não há nenhuma escassez de padarias em Barcelona. No entanto, se você está procurando especificamente os melhores croissants da cidade, este é um lugar que não dá para deixar de ir.
A casa ainda tem um cardápio todo especial para aqueles que estão controlando a dieta, já que esse badalado lugar da região também tem uma variedade de delícias com baixas calorias.
Espanhol e catalão são as únicas línguas faladas ali, mas não se preocupe, a equipe fará o seu melhor para anotar corretamente os pedidos.
4. Konditorei Kaffee Schneller, em Munique
O próximo item de nossas dicas de padaria te leva até Munique, onde tudo é de alta qualidade e com sabores sensacionais. Todas as iguarias por ali têm um toque caseiro e são extraordinariamente apetitosas.
Kaffee Schneller é um daqueles pontos típicos que tornam as tardes nubladas da cidade em algo muito mais alegre após uma bela xícara de cappuccino e um croissant. Para aqueles que estiverem pela região, essa é, sem dúvida alguma, uma parada obrigatória.
5. L’atelier du Chocolat, em Moscou
Se estiver cansado de todos os bolos parecidos que são encontrados em cada padaria, então este lugar em Moscou é definitivamente especial para você.
Eles servem doces frescos e extraordinários, como bolos com figo ou de pistache com cardamomo e, também, um maravilhoso chocolate caseiro. Os pratos do lugar são reconhecidamente excepcionais, sendo que cada peça é coberta por retratos de diferentes personalidades.
No entanto, durante suas andanças por Moscou, você provavelmente deve ir à L’atelier du Chocolat quando não estiver muito ocupado. Isso porque há espaço somente para 7 pessoas se assentarem. Certifique-se, então, de ser rápido para conseguir seu lugar na mesa caso queira permanecer dentro da loja e fazer seu lanche.
6. Laudée, em Londres
Londres, assim como outras capitais, também tem pequenas padarias francesas que vão aquecer o seu coração e fazer você se sentir como se estivesse na cidade do amor.
E você provavelmente vai saborear todo o amor parisiense até a última mordida nos macarons vendidos no local. Os doces não são muito baratos, mas você não vai se arrepender de ter empregado cada libra (moeda local) sobre eles. Apenas sinta-os derretendo em sua boca.
No mais, essa padaria parisiense tem realmente muito amor pelos londrinos, uma vez que já está em 4 diferentes locais da cidade.
7. Brotgarten, em Berlin
Brotgarten foi uma das primeiras padarias integrais de Berlim. O estabelecimento foi inaugurado no ano de 1978, em uma tranquila rua de Charlottenburg.
Até hoje o local produz alguns dos melhores pães da cidade, como o Vollkorn — algo atraente, escuro, azedo e recheado com sementes e grãos.
A padaria é um lugar slim que vende até 29 diferentes tipos da iguaria todos os dias e atrai clientes do bairro e em torno da cidade. Ao lado dela, há o pequeno café Brotgarten, onde você pode comprar uma tigela de sopa de vegetais com algumas fatias de seu pão inigualável, um café da tarde mais saudável, com uma torta Linzer ou um bolo de maçã integral.
8. Confeitaria Nacional, em Lisboa
Não poderíamos deixar de falar de nossos amigos lusitanos e, por isso, apresentamos agora a Confeitaria Nacional, uma parada mais que obrigatória para aqueles que vão até a capital portuguesa.
Fundada em 1829, a casa mantém viva a tradição da autêntica pastelaria portuguesa. Logo à entrada, o aroma irresistível dos pães e doces enfeitiçam qualquer um que entrar. Ali é impossível ficar indiferente ao colorido dos bolos e, claro, aos deliciosos pastéis de nata, o carro-chefe da casa: morno por dentro e crocante por fora.
Nessa padaria você encontrará um ambiente requintado e conservado geração após geração. Rui Viana, proprietário do local desde 2002 e membro da sexta geração familiar, sente muito orgulho de estar na direção da casa que caminha além-fronteiras.
9. Du Pain et Des Idées, em Paris
Depois de lembrarmos tanto da capital francesa, eis, enfim, a indicação de uma parisiense em nossas dicas de padaria.
Os pães de Christophe Vasseur fazem valer a pena a visita, independentemente do ponto que você esteja na cidade. Além da famosa torre des amies, suas vienoiseries são realmente especiais e agradam a todos os gostos.
Os croissants e os pain au chocolat são clássicos e permanecem da mesma forma em qualquer época. Já os vários escargots possuem sabores que mudam com as estações, sempre apresentando um delicioso dilema aos apreciadores.
Outra iguaria do local é o chausson aux pommes, preenchido com maçã pura (não a doce), que se torna uma grande revelação para aqueles que costumavam não ser muito atraídos pelas clássicas tortas feitas com a fruta.
Depois de tantas dicas de padaria e pâtisserie, com inúmeros pães, croissants, bolos e afins, dá até certa fome, não é? Mas aí vem a questão: você conhece bem a incrível arte de fazer pão pelo mundo? Não? Então leia o outro post que preparamos para você, contando todos os detalhes. Aproveite, porque acabou de sair do forno!
Pães Mundiais: explore a incrível diversidade dos pães ao redor do mundo e descubra novas tradições de panificação para inspirar suas criações.
1. Pães Alemães
A Alemanha é conhecida por sua rica tradição em panificação, oferecendo uma grande variedade de pães que deixam qualquer padeiro (profissional ou amador) encantado.
Pumpernickel
- Descrição: Um pão integral de centeio extremamente denso.
- Características: Preparado tradicionalmente com fermentação natural (Sauerteig).
- Consumo: Servido em finas fatias, geralmente acompanhado de queijos, embutidos, salmão defumado e outros frios.
Stollen
- Descrição: Uma rosca doce típica do Natal.
- Origem: Cidade de Dresden.
- Características: Enriquecido com frutas cristalizadas, nozes e coberto com açúcar de confeiteiro.
- Curiosidade: Simboliza o Menino Jesus envolto em panos.
Pretzel (Brezel)
- Descrição: Pão assado em forma de laço.
- Origem: Região sul da Alemanha.
- Características: Crosta dourada, interior macio e salpicado com grãos de sal grosso.
- Consumo: Acompanhamento tradicional para cervejas locais.
Weißbrötchen ou Semmel
- Descrição: Pãozinho branco tradicional.
- Características: Mais firme que o pão francês brasileiro.
- Consumo: Comum no café da manhã ou servido com salsichão em eventos ao ar livre.
Nota: Na Alemanha, os pães são categorizados em Brot (pães grandes, servidos em fatias) e Brötchen (pãezinhos individuais).
2. Pães Franceses
A França é sinônimo de panificação de alta qualidade, com pães que são verdadeiras obras de arte.
Baguette
- Descrição: Pão alongado com crosta crocante e miolo macio.
- Variedades: Baguette ordinaire, tradition, com grãos, farinha integral, entre outras.
- Consumo: Presente em todas as refeições francesas.
Brioche
- Descrição: Pão enriquecido com manteiga e ovos.
- Características: Textura macia e sabor suave.
- Curiosidade: Associado à frase atribuída a Maria Antonieta: “Se não têm pão, que comam brioches”.
Pain de Campagne
- Descrição: Pão rústico de campanha.
- Características: Feito com mistura de farinhas de trigo branca e integral, podendo incluir centeio.
- Consumo: Servido em fatias, excelente para torradas e acompanhamentos.
Pain d’Épices
- Descrição: Pão de especiarias, semelhante a um pão de mel.
- Ingredientes: Mel, cravo, canela, gengibre e noz-moscada.
- Consumo: Tradicionalmente no Natal, mas apreciado o ano todo.
3. Pães do Oriente Médio
Os países do Oriente Médio são mestres na arte dos pães achatados, com uma variedade que vai além do conhecido pão sírio ou pita.
Pita
- Descrição: Pão chato com bolso interno.
- Características: Ideal para rechear com falafel, shawarma e outros ingredientes.
- Consumo: Amplamente utilizado em diversos países da região.
Lavash
- Descrição: Pão fino e flexível.
- Origem: Armênia.
- Características: Pode ser usado para enrolar sanduíches ou torrado para acompanhar pastas.
Manakish
- Descrição: Pão chato coberto com zaatar (mistura de ervas), queijo ou carne.
- Consumo: Popular no Líbano e em países vizinhos, consumido no café da manhã ou como lanche.
Barbari
- Descrição: Pão chato espesso.
- Origem: Irã.
- Características: Comprido e largo, com sulcos na superfície e frequentemente coberto com sementes de gergelim.
4. Pães Italianos
A Itália possui uma rica tradição em panificação, com pães que refletem a diversidade cultural de suas regiões.
Ciabatta
- Descrição: Pão branco retangular com miolo alveolado.
- Características: Crosta crocante e interior macio.
- Uso: Base para bruschettas e sanduíches.
Focaccia
- Descrição: Pão achatado, semelhante à pizza.
- Características: Massa macia, coberta com azeite de oliva, sal grosso e alecrim.
- Variedades: Pode incluir azeitonas, tomates, cebolas e queijos.
Panettone
- Descrição: Pão doce tradicional do Natal.
- Origem: Milão.
- Características: Massa leve com frutas cristalizadas e uvas passas.
Grissini
- Descrição: Palitos de pão crocantes.
- Origem: Turim.
- Consumo: Servidos como aperitivo, acompanhados de patês e queijos.
5. Pães Japoneses
A panificação japonesa combina influências ocidentais com ingredientes e técnicas locais.
Anpan
- Descrição: Pão recheado com pasta de feijão azuki doce (anko).
- Características: Massa macia e ligeiramente adocicada.
- Curiosidade: Criado no final do século XIX por Yasubei Kimura.
Melonpan
- Descrição: Pão coberto com uma camada de massa de biscoito.
- Características: Crocante por fora e macio por dentro.
- Nome: Devido à aparência que lembra um melão.
Kare Pan
- Descrição: Pão frito recheado com curry japonês.
- Características: Crocante e saboroso, é um lanche popular.
Shokupan
- Descrição: Pão de forma japonês.
- Características: Extremamente macio e de sabor suave.
- Consumo: Usado em sanduíches e torradas.
6. Pães Mexicanos
A panificação mexicana é rica e variada, com pães que refletem a fusão das culturas indígena e espanhola.
Bolillo
- Descrição: Pão branco em formato oval.
- Características: Crosta crocante e miolo macio.
- Uso: Base para tortas (sanduíches mexicanos).
Concha
- Descrição: Pão doce coberto com uma camada crocante em forma de concha.
- Características: Disponível em várias cores e sabores.
- Consumo: Popular no café da manhã ou como lanche.
Pan de Muerto
- Descrição: Pão tradicional do Dia dos Mortos.
- Características: Decorado com formas que representam ossos.
- Consumo: Servido com chocolate quente durante as celebrações.
Tortilla
- Descrição: Pão chato feito de milho ou trigo.
- Uso: Base para tacos, burritos, enchiladas e outros pratos típicos.
7. Pães Indianos
A Índia possui uma variedade impressionante de pães, muitos deles não levedados e preparados na hora.
Naan
- Descrição: Pão chato levedado assado em forno tandoor.
- Características: Macio, geralmente pincelado com manteiga ou ghee.
- Variedades: Pode ser recheado com alho, queijo ou batatas.
Chapati (Roti)
- Descrição: Pão chato não levedado.
- Características: Feito com farinha integral (atta) e cozido em chapa quente.
- Consumo: Acompanha a maioria das refeições.
Paratha
- Descrição: Pão chato em camadas.
- Características: Frito na chapa com ghee.
- Variedades: Pode ser recheado com batatas, vegetais ou queijo paneer.
Puri
- Descrição: Pão frito que infla ao cozinhar.
- Características: Crocante e oco por dentro.
- Consumo: Servido com curry ou pratos doces.
8. Pães Turcos
A Turquia tem uma rica herança em panificação, com pães que são parte essencial da culinária local.
Simit
- Descrição: Pão em formato de anel coberto com gergelim.
- Características: Crocante por fora e macio por dentro.
- Consumo: Popular como lanche nas ruas de Istambul.
Pide
- Descrição: Pão oval achatado.
- Características: Pode ser simples ou recheado com queijo, carne ou vegetais.
- Consumo: Conhecido como a “pizza turca”.
Lavaş
- Descrição: Pão chato fino.
- Características: Similar ao lavash armênio.
- Uso: Utilizado para envolver kebabs e outros recheios.
Ekmek
- Descrição: Pão branco básico.
- Características: Presente em todas as refeições.
9. Pães Russos
A Rússia tem uma tradição de pães robustos, frequentemente feitos com centeio.
Borodinsky
- Descrição: Pão de centeio escuro.
- Características: Aromatizado com coentro e malte.
- Consumo: Servido em fatias finas, acompanha sopas e frios.
Kalach
- Descrição: Pão em forma de círculo com alça.
- Características: Feito com farinha branca de alta qualidade.
- Consumo: Tradicionalmente dado como presente.
Kulich
- Descrição: Pão doce de Páscoa.
- Características: Alto e cilíndrico, decorado com glacê e frutas cristalizadas.
- Consumo: Servido durante as celebrações pascais.
10. Pães Etíopes
A culinária etíope é conhecida por seus pratos saborosos e pelo uso de pães únicos.
Injera
- Descrição: Pão chato fermentado.
- Ingredientes: Feito com farinha de teff, um cereal local.
- Características: Textura esponjosa e sabor levemente azedo.
- Uso: Utilizado como base e talher para os pratos, onde os alimentos são colocados sobre ele.
11. Pães Australianos
Embora a Austrália não tenha uma tradição de panificação tão antiga, há pães que se destacam.
Damper
- Descrição: Pão simples feito com farinha, água e sal.
- Características: Assado na brasa ou em forno holandês.
- História: Tradicionalmente preparado por viajantes e exploradores.
Fairy Bread
- Descrição: Fatias de pão de forma com manteiga e granulados coloridos.
- Características: Popular em festas infantis.
- Curiosidade: Simples e divertido, é uma tradição australiana querida.
12. Pães Portugueses
Portugal possui uma rica variedade de pães, refletindo sua história e cultura.
Broa de Milho
- Descrição: Pão feito com farinha de milho e trigo.
- Características: Miolo denso e crosta crocante.
- Consumo: Acompanha pratos tradicionais como o caldo verde.
Pão Alentejano
- Descrição: Pão rústico de fermentação natural.
- Características: Miolo alveolado e sabor pronunciado.
- Uso: Base para pratos como açordas e migas.
Bolo do Caco
- Descrição: Pão chato típico da Ilha da Madeira.
- Características: Feito com farinha de trigo e batata-doce.
- Consumo: Servido quente com manteiga de alho.
13. Pães Brasileiros
O Brasil também tem sua própria variedade de pães únicos.
Pão de Queijo
- Descrição: Pão pequeno feito com polvilho e queijo.
- Origem: Minas Gerais.
- Características: Crocante por fora e macio por dentro.
- Consumo: Popular no café da manhã e lanches.
Pão Francês
- Descrição: Pãozinho branco de miolo macio e crosta fina.
- Características: Consumido diariamente em todo o país.
- Curiosidade: Adaptação brasileira de pães europeus.
Broa de Fubá
- Descrição: Pão doce feito com fubá de milho.
- Características: Sabor levemente adocicado e textura granulosa.
14. Pães Americanos
Os Estados Unidos possuem pães que refletem sua diversidade cultural.
Bagel
- Descrição: Pão em forma de anel, fervido antes de ser assado.
- Origem: Comunidade judaica da Europa Oriental.
- Características: Textura densa e mastigável.
- Consumo: Servido com cream cheese, salmão defumado e outros acompanhamentos.
Cornbread
- Descrição: Pão de milho.
- Características: Textura úmida e sabor levemente adocicado.
- Consumo: Acompanha pratos sulistas como chili e barbecue.
Sourdough Bread
- Descrição: Pão de fermentação natural.
- Origem: Popularizado em São Francisco.
- Características: Sabor azedo característico e crosta crocante.
Conclusão
A diversidade dos pães ao redor do mundo é um reflexo da riqueza cultural e histórica de cada região. Conhecer esses diferentes tipos de pães não só amplia nosso paladar, mas também inspira novas criações e adaptações na panificação.
E você, conhece outros tipos de pães que poderiam ser mencionados na nossa lista? Compartilhe nos comentários e enriqueça ainda mais esse universo fascinante da panificação!
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Este artigo foi atualizado em 7 de novembro de 2024 para incluir novas informações sobre pães de diversas culturas e tradições.
Experimente novas receitas e expanda seus horizontes na panificação!
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De certa forma e de maneira objetiva os Entremets são sobremesas elegantes, refinadas e ousada para uma ocasião especial. É uma alternativa de luxo para a substituir o bolo clássico.
Podemos dizer que Entremet é uma sobremesa tradicional da França com multicamadas de mousse, cremoso de vários sabores, biscuit génoise, texturas diferenciadas finalizadas de várias formas como glaçagens ou pinturas aveludadas, nesta receita em especial, a minha ideia é seguir um caminho que sempre busco seguir, as linhas de montagens antigas e clássicas combinando os sabores contemporâneos e criativos. Aprecio combinar sabores e criar emoções e o caramelo com Açafrão é algo inusitado e incrível.
Vocês vão gostar!
Um pão todo especial e sem glúten e lácteos. Ele pode ser servido em happy hours, harmoniza muito bem com uma cerveja, ou ainda com uma taça de vinho de boa qualidade. Esta receita é perfeita para compor uma linda cesta de pães. Aprecie e executa essa receita!
Tidos como vilões da boa alimentação contemporânea, o glúten e o carboidrato vêm sendo retirados das refeições erroneamente. Nessa esteira, os pães são frequentemente vistos como alimentos prejudiciais à saúde, por trazerem os dois elementos.
Diferentemente do que dizem todas as teorias radicais, o pão é um alimento saudável, composto por nutrientes, proteínas e minerais essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo. Seja feita de farinha branca ou base integral, a iguaria é uma amiga da boa mesa.
Quem é bom de garfo sabe que cada pão é adequado para um acompanhamento ou ocasião. Não é à toa que o alimento milenar faz parte da culinária típica de diversos lugares do mundo, da América à Oceania.
Para derrubar esse falso mito, apresentamos diversas razões para você adotar de vez o pão saudável para o seu organismo. Acompanhe!
Perca peso pelos motivos certos
A maioria das pessoas que subtraem o pão da rotina está em busca da perda de peso. No entanto, se não há ingestão da quantidade suficiente de carboidrato, o que se perde (em vez de gordura) é água.
Para cada grama de carboidrato contido no corpo, é produzido de três a quatro vezes este peso em água. Como são armazenados em forma de glicogênio, ao cortá-los, sua reserva passa a ser consumida.
Como tudo na vida, usar o que está reservado não é benéfico para a saúde, podendo trazer alguns efeitos colaterais indesejados como, por exemplo, a perda de massa magra em maior número do que a de tecido adiposo. Esse é também um bom motivo também para você começar a se exercitar.
Pare de se sentir cansado
Quem já tentou alguma vez fazer uma dieta cortando os carboidratos provavelmente sentiu uma queda de energia ao longo do dia. Isso porque o não consumo do nutriente gera um efeito dominó no seu corpo.
Responsável por dar energia para as células, a substância é um componente mais do que necessário no consumo diário. Os pães integrais de verdade estão repletos também de ferro, vitaminas do tipo B e magnésio, que funcionam como um combustível para o organismo.
Para manter o nível de energia ideal para as atividades do dia, as células precisam ingerir esses nutrientes. Caso contrário elas entram em desaceleração, retardando os reflexos e a aprendizagem, podendo até mesmo afetar a memória.
Evite a “gripe” do não carboidrato
Quando há uma diminuição na ingestão de carboidrato, passa-se a consumir glicogênio de forma excessiva, o que pode até levar ao esgotamento da substância.
Alguns sintomas do gasto dessa reserva podem ser observados com manifestações bem semelhantes às da gripe: fraqueza, tontura, insônia, boca seca, mau hálito, enjoo e confusão mental.
Como o corpo é uma máquina muito preparada para lidar de modo adaptável com diversas situações, ele pode se acostumar com a não ingestão de carboidrato após um tempo. Mas isso não quer dizer que ele estará satisfeito com a nova dieta.
Proteja seu coração
Não há como falar de pão de modo generalizado — há que se levar em conta a variedade de tipos que existe no mercado brasileiro. De fato, o pãozinho francês, bastante consumido por aqui, contribui para aumentar o risco de ocorrência de diabetes e doenças coronárias.
Já os pães integrais são ricos em fibras, o que gera muitos benefícios para a saúde. Eles colaboram para o equilíbrio do colesterol e a diminuição de acidentes vasculares, diabetes e doenças do coração.
Não custa lembrar que quanto mais caseiro, mais o produto vai conservar suas propriedades. Saiba quais são as diferenças entre os pães industriais e artesanais e balanceie os riscos para a sua saúde. Esse pode ser um bom impulso para começar a colocar a mão na massa.
Traga seu bom humor de volta
Uma coisa que quase ninguém sabe é que os carboidratos também são ótimos para aumentar as taxas de serotonina no corpo. A substância é conhecida como o “elemento da alegria”, que provoca o sentimento de felicidade e bem-estar nas pessoas.
Quem apresenta um quadro de instabilidade emocional e depressão deveria saber que a iguaria pode ser uma excelente amiga no combate à tristeza. Assim como o chocolate, um bom pão pode curar frustrações e devolver a alegria com bastante sabor.
Tenha uma fonte de energia com a inclusão do pão saudável nas refeições
Quem é praticante de qualquer atividade física pode ter um impacto considerável ao deixar o carboidrato de lado. Se você espera resultados satisfatórios no treino, é aconselhável, inclusive, comer pão regularmente antes da prática dos exercícios.
Quando se está em atividade, o corpo precisa ter algo para queimar. Caso contrário, consumirá rapidamente as energias, fazendo aparecer a sensação de cansaço e falta de força ou disposição.
Para manter a energia em bom nível, continue consumindo o pão, mas em quantidades moderadas. Nesse caso, o produto mais indicado é feito com farinha branca, que melhor contribui para quem precisa de energia rápida.
Saiba que a melhor dieta é a moderação
Em vez de cortar radicalmente o pão da sua mesa, o ideal é consumi-lo com consciência. A perda de peso por meio de dietas que suprimem nutrientes não é saudável.
Diferentemente do que muitas pessoas pensam, comer de modo irregular engorda mais do que a ingestão de açúcares e carboidratos em doses saudáveis. O ideal é combinar uma reeducação alimentar com a prática de atividades físicas.
É importante lembrar que comer pão à noite ou de dia não faz diferença. Inclusive ele pode compor lanches noturnos gostosos e saudáveis, como sanduíches magros com vegetais e legumes. O indicado é ter sempre uma pequena fonte de carboidrato em todas as refeições.
Adote o pão mais indicado para o seu estilo de vida
Para quem vai retomar a dieta com os pães, é aconselhável saber qual tipo faz bem ao seu estilo de vida. Os integrais trazem menor índice glicêmico, sendo indicados àqueles que procuram perder peso com saúde, equilibrar o colesterol e regular a diabetes.
Já os de farinha branca podem ser consumidos sem culpa por quem precisa de altos níveis energia, como atletas, esportistas e crianças. Para facilitar a absorção de açúcar pelo corpo, basta consumi-los sem o acompanhamento de gordura, substituindo a manteiga por queijo cottage, tahine, mel ou outro alimento de baixa caloria.
Assim como os pães integrais e brancos são diferentes, os industriais e artesanais trazem muitas peculiaridades. Procure saber sempre a procedência de tudo o que você come, além de todos os valores nutricionais.
O pão saudável para a sua alimentação é aquele que melhor se encaixa no seu modo de vida. Não deixe de compartilhar este conteúdo nas redes sociais (Facebook e Instagram) e esclarecer também as dúvidas dos amigos!
Volta e meia, algum alimento recebe a fama de vilão. O leite e o ovo já passaram por isso e agora é a vez do glúten. Embora o assunto esteja em alta, é importante entender o que realmente é o glúten e como ele afeta a nossa saúde, especialmente no contexto da panificação.
Pensando nisso, decidimos criar este post. Ao longo dos próximos parágrafos, você pode se informar e decidir o que é melhor para você e para a sua alimentação. Continue a leitura e confira:
Afinal de contas, o que é o glúten?
O glúten é uma proteína encontrada naturalmente em cereais como o trigo, a cevada e o centeio. Ele é composto por duas principais frações proteicas: gliadina e glutenina. Na culinária, especialmente na panificação, essa proteína é responsável por:
- Criar estruturas elásticas: O glúten forma uma rede elástica que aprisiona o gás carbônico liberado durante a fermentação, permitindo que a massa dos pães cresça e adquira uma textura macia e aerada.
- Conferir elasticidade: proporciona elasticidade às massas, facilitando o manuseio e a modelagem de pães e massas de pizza.
Portanto, todo alimento que contém os cereais mencionados possui glúten em sua composição — incluindo a cerveja, que leva cevada no seu preparo.
O que é a doença celíaca?
A doença celíaca é uma condição autoimune desencadeada pela ingestão de glúten em indivíduos geneticamente predispostos. Quando uma pessoa com doença celíaca consome alimentos contendo glúten, o sistema imunológico reage de forma inadequada, causando danos ao revestimento do intestino delgado.
Sintomas comuns:
- Diarreia crônica
- Inchaço e distensão abdominal
- Dor abdominal
- Perda de peso
- Deficiências nutricionais
É importante ressaltar que a doença celíaca não tem cura e a única forma eficaz de tratamento é a exclusão total do glúten da dieta.
Produtos sem glúten são mais saudáveis?
Não necessariamente. A ausência de glúten não torna um produto automaticamente mais saudável. Muitos alimentos sem glúten podem ter níveis mais altos de açúcares, gorduras ou aditivos para compensar a textura e o sabor que o glúten proporciona.
Fatores a considerar ao avaliar produtos sem glúten:
- Teor de fibras: alguns produtos sem glúten podem ter menos fibras que suas contrapartes tradicionais.
- Conteúdo de açúcar e gorduras: verifique os rótulos para identificar possíveis aumentos nesses componentes.
- Calorias totais: produtos sem glúten não são necessariamente menos calóricos.
Para determinar se um produto é mais saudável, é fundamental analisar a sua composição nutricional completa.
Por que algumas pessoas emagrecem consumindo produtos sem glúten?
A perda de peso associada à dieta sem glúten pode ocorrer por diversos motivos:
- Redução de alimentos processados: ao eliminar produtos com glúten, algumas pessoas diminuem a ingestão de alimentos processados, ricos em calorias.
- Consciência alimentar: adotar uma dieta restritiva pode levar a escolhas alimentares mais conscientes e saudáveis.
- Efeito placebo: acreditar que uma dieta específica ajuda o emagrecimento pode influenciar os hábitos alimentares.
É importante destacar que eliminar o glúten não é uma estratégia de emagrecimento comprovada e que dietas restritivas devem ser acompanhadas por profissionais de saúde.
Devo consumir apenas produtos sem glúten mesmo não sendo celíaco?
Não necessariamente. Para a maioria das pessoas, o glúten é seguro para o consumo e faz parte de uma dieta equilibrada. Alimentos com glúten, como pães integrais, fornecem nutrientes importantes, incluindo fibras, vitaminas e minerais.
Dicas para quem sente desconforto ao consumir glúten:
- Consulte um profissional de saúde: antes de fazer alterações significativas na dieta, é fundamental buscar orientação médica ou nutricional.
- Moderação e variedade: reduza as porções ou a frequência de consumo de alimentos ricos em glúten e observe se há melhora dos sintomas.
- Opte por farinhas integrais: produtos feitos com farinha integral podem ser mais bem tolerados e oferecem mais nutrientes.
- Experimente pães de fermentação natural: pães produzidos com fermentação natural podem ser mais fáceis de digerir devido ao processo que quebra parte do glúten.
Intolerância ao glúten e sensibilidade ao glúten não celíaca
Além da doença celíaca, algumas pessoas podem apresentar sensibilidade ao glúten não celíaca, experimentando sintomas semelhantes aos da doença celíaca, mas sem a resposta autoimune característica.
Sintomas possíveis:
- Desconforto abdominal
- Inchaço
- Fadiga
- Dores de cabeça
A sensibilidade ao glúten não celíaca ainda é um tema em estudo e o diagnóstico deve ser feito por exclusão, após descartar doença celíaca e a alergia ao trigo.
O glúten pode causar problemas de saúde?
Para a maioria das pessoas, o glúten não causa problemas de saúde. No entanto, em indivíduos com doença celíaca, alergia ao trigo ou sensibilidade ao glúten não celíaca, o consumo de glúten pode levar a sintomas desconfortáveis e potenciais complicações.
Pontos importantes:
- Doença celíaca: requer exclusão total do glúten.
- Alergia ao trigo: pode causar reações alérgicas imediatas e requer evitar trigo, mas não necessariamente outros cereais com glúten.
- Sensibilidade ao glúten não celíaca: necessita de acompanhamento médico para determinar a melhor abordagem dietética.
O glúten mudou nas últimas décadas?
Algumas pesquisas sugerem que variedades modernas de trigo podem conter níveis ligeiramente diferentes de glúten em comparação com variedades antigas. No entanto, não há consenso científico de que essas mudanças sejam responsáveis por um aumento nas sensibilidades ou na doença celíaca.
Considerações:
- Processamento de alimentos: alimentos ultraprocessados podem conter aditivos e ingredientes que influenciam a digestão.
- Estilo de vida moderno: fatores como estresse, microbiota intestinal e hábitos alimentares podem impactar a tolerância ao glúten.
A panificação e os produtos sem glúten
Com o aumento da demanda por produtos sem glúten, a panificação tem se adaptado para oferecer opções saborosas e de qualidade para quem precisa ou prefere evitar o glúten.
Desafios para a produção de pães sem glúten:
- Ausência de elasticidade: sem glúten, é difícil obter a mesma textura e elasticidade das massas tradicionais.
- Ingredientes alternativos: uso de farinhas de arroz, milho, amêndoas, entre outras, e adição de agentes espessantes, como goma xantana.
Dicas para panificadores:
- Experimentação: teste diferentes combinações de farinhas e ingredientes para aprimorar a textura e o sabor.
- Capacitação: busque cursos e treinamentos específicos em panificação sem glúten.
- Informação clara: rotule adequadamente os produtos e informe os clientes sobre os ingredientes utilizados.
Conclusão
Entender o que é o glúten e como ele afeta diferentes pessoas é essencial para fazer escolhas alimentares informadas. A panificação desempenha um papel importante, ao oferecer opções tanto tradicionais, quanto sem glúten, atendendo às diversas necessidades e preferências dos consumidores.
Se você tem dúvidas sobre o consumo de glúten, consulte um profissional de saúde para obter orientações personalizadas.
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O engenheiro e diretor técnico da Fábrica da Ramalhos, José António de Almeira, fala sobre a importância de saber escolher um bom equipamento, o forno, com uma tecnologia avançada, para ter um produto final com qualidade. O processo de assamento faz toda a diferença no mundo da panificação e confeitaria. Assistam!